Angola - Demographic and Health Survey - 2017
Publication date: 2017
Angola Inquérito de Indicadores Múltiplos e de Saúde (IIMS) 2015-2016Inquérito de Indicadores M últiplos e de S aúde (IIM S ) A ngola 2015-2016 Angola Inquérito de Indicadores Múltiplos e de Saúde (IIMS) 2015-2016 Relatório Final Instituto Nacional de Estatística (INE) Ministério da Saúde (MINSA) The DHS Program ICF Junho de 2017 O presente relatório apresenta os resultados do Inquérito de Indicadores Múltiplos e de Saúde 2015 (IIMS 2015- 2016). Este inquérito foi realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em colaboração directa com o Ministério da Saúde (MINSA) e o Ministério do Planeamento e do Desenvolvimento Territorial (MPDT). A coordenação do inquérito esteve a cargo do INE, com a colaboração do MINSA e a assistência técnica da UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e da ICF, através de The Demographic and Health Surveys Program (The DHS Program) e apoio logístico da Organização Mundial de Saúde. O inquérito foi financiado pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), através dos fundos da Iniciativa do Presidente dos Estados Unidos para o Controlo da Malária (PMI) e do Plano de Emergência do Presidente dos Estados Unidos para o Alívio da SIDA (PEPFAR); Banco Mundial, através do Programa de Municipalização da Saúde do Ministério da Saúde; Fundo das Nações Unidas Para Infância (UNICEF) e Governo de Angola. Poderá obter informações adicionais sobre o inquérito junto do Instituto Nacional de Estatística (www.ine.gov.ao) e do Ministério da Saúde (MINSA) (www.minsa.gov.ao). De igual modo, poderá obter informações adicionais sobre o inquérito e o Programa DHS junto da ICF, 530 Gaither Road, Suite 500, Rockville, MD 20850, U.S.A. (telefone: +1-301-407-6500; fax: +1-301-407-6501; e-mail: info@DHSprogram.com; website: www.DHSprogram.com). Estilo recomendado para referências: Instituto Nacional de Estatística (INE), Ministério da Saúde (MINSA), Ministério do Planeamento e do Desenvolvimento Territorial (MINPLAN) e ICF. 2017. Inquérito de Indicadores Múltiplos e de Saúde em Angola 2015-2016. Luanda, Angola e Rockville, Maryland, EUA: INE, MINSA, MINPLAN e ICF. Índice • iii ÍNDICE LISTA DE QUADROS E FIGURAS . ix PREFÁCIO . xix AGRADECIMENTOS . xxi LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS . xxiii LER E COMPREENDER OS QUADROS NO IIMS 2015-16 . xxv MAPA DE ANGOLA . xxx 1 INTRODUÇÃO . 1 1.1 Objectivos do Inquérito . 1 1.2 Implementação do Inquérito . 2 1.3 Desenho da Amostra . 2 1.3.1 Elegibilidade . 3 1.3.2 Subamostras . 3 1.4 Questionários . 3 1.5 Antropometria e Testagem de Anemia, Malária e VIH/SIDA . 5 1.6 Teste-Piloto . 6 1.7 Formação do Pessoal de Campo . 6 1.8 Recolha de Dados . 7 1.9 Processamento de Dados . 8 1.10 Supervisão e Controlo de Qualidade . 8 1.11 Resultados e Taxas de Resposta . 8 2 CARACTERÍSTICAS DA POPULAÇÃO E DOS AGREGADOS FAMILIARES . 11 2.1 Características de Habitação . 12 2.1.1 Fontes, Tratamento e Disponibilidade da Água . 12 2.1.2 Saneamento Básico . 13 2.1.3 Exposição ao Fumo Dentro das Habitações . 13 2.1.4 Outras Características das Habitações . 14 2.2 Quintil Socioeconómico do Agregado Familiar . 14 2.3 Lavagem das Mãos . 15 2.4 Características Gerais da População e dos Agregados Familiares . 16 3 CARACTERÍSTICAS DOS INQUIRIDOS . 25 3.1 Características Básicas dos Inquiridos . 25 3.2 Nível de Escolaridade e Alfabetização . 26 3.3 Exposição aos Meios de Comunicação Social . 27 3.4 Uso da Internet . 28 3.5 Emprego e Ocupação . 29 3.6 Cobertura de Seguro de Saúde . 30 3.7 Consumo de Tabaco . 30 4 ESTADO CIVIL E ACTIVIDADE SEXUAL . 53 4.1 Estado Civil . 53 4.2 Poligamia . 54 4.3 Idade na Primeira União . 55 4.4 Idade na Primeira Relação Sexual . 56 4.5 Actividade Sexual Recente . 56 iv • Índice 5 FECUNDIDADE . 67 5.1 Fecundidade Actual . 67 5.2 Filhos Nascidos Vivos e Sobreviventes . 69 5.3 Intervalo entre Nascimentos . 69 5.4 Insusceptibilidade à Gravidez . 70 5.5 Idade no Primeiro Parto . 71 5.6 Gravidez e Maternidade na Adolescência . 71 6 PREFERÊNCIAS DE FECUNDIDADE . 81 6.1 Desejo de Ter Outro Filho e de Limitar o Número de Filhos . 81 6.2 Tamanho da Família Ideal . 82 6.3 Planeamento dos Nascimentos . 83 6.4 Taxa de Fecundidade Desejada . 84 7 PLANEAMENTO FAMILIAR . 93 7.1 Conhecimento e Uso de Métodos Contraceptivos . 93 7.2 Fonte de Métodos Contraceptivos Modernos . 95 7.3 Escolha Informada do Método Contraceptivo . 96 7.4 Descontinuidade de Uso de Contraceptivos . 96 7.5 Procura de Planeamento Familiar . 97 7.6 Contacto das Não Usuárias com Profissionais de Planeamento Familiar . 98 8 MORTALIDADE INFANTIL E INFANTO-JUVENIL . 115 8.1 Mortalidade Neonatal, Infantil e Infanto-Juvenil . 116 8.2 Factores de Risco Bio-Demográficos . 117 8.3 Mortalidade Perinatal . 119 8.4 Comportamento de Alto Risco de Fecundidade . 119 9 CUIDADOS DE SAÚDE MATERNA . 125 9.1 Consultas Pré-Natais. 126 9.1.1 Cobertura das Consultas Pré-Natais . 126 9.1.2 Número de Consultas Pré-Natais . 127 9.2 Tipo de Cuidados nas Consultas Pré-Natais . 127 9.3 Protecção Contra o Tétano Neonatal . 128 9.4 Assistência ao Parto . 129 9.4.1 Local do Parto . 129 9.4.2 Assistência Durante o Parto . 130 9.4.3 Cesariana . 131 9.5 Consultas Pós-Parto . 131 9.5.1 Consultas Pós-Parto da Mãe . 131 9.5.2 Consultas do Recém-Nascido após o Nascimento . 132 9.5.3 Tipos de Cuidados ao Recém-Nascido após o Nascimento . 132 9.6 Problemas no Acesso aos Cuidados de Saúde . 133 10 SAÚDE INFANTIL . 147 10.1 Peso à Nascença . 148 10.2 Vacinação das Crianças . 148 10.3 Infecção Respiratória Aguda . 151 10.4 Febre . 151 10.5 Diarreia . 152 10.5.1 Prevalência da Diarreia . 153 10.5.2 Tratamento da Diarreia . 153 10.5.3 Práticas Alimentares das Crianças com Diarreia . 154 10.5.4 Conhecimento de SRO . 155 10.6 Tratamento Dado às Fezes das Crianças . 156 Índice • v 11 NUTRIÇÃO INFANTIL. 173 11.1 Alimentação das Crianças . 173 11.1.1 Início do Aleitamento Materno . 173 11.1.2 Amamentação Exclusiva . 174 11.2 Dieta Mínima Aceitável . 175 11.3 Consumo de Micronutrientes entre as Crianças . 176 11.4 Posse de Sal Iodado nos Agregados Familiares . 177 11.5 Prevalência de Anemia nas Crianças . 178 11.6 Avaliação do Estado Nutricional das Crianças . 179 11.6.1 Medição de Peso e Altura das Crianças . 180 11.6.2 Níveis de Malnutrição em Crianças . 180 12 MALÁRIA . 193 12.1 Posse de Mosquiteiros . 194 12.2 Acesso e Uso de Mosquiteiros . 195 12.2.1 Controlo Vectorial . 196 12.3 Uso de MTILD por Crianças menores de 5 Anos e Mulheres Grávidas . 196 12.3.1 Uso de MTILD por Crianças menores de 5 Anos . 196 12.3.2 Uso de MTILD por Mulheres Grávidas . 197 12.4 Prevenção da Malária na Gravidez . 197 12.5 Prevalência e Tratamento da Malária em Crianças menores de 5 Anos . 199 12.6 Prevalência da Malária e Anemia em Crianças menores de 5 Anos . 200 13 CONHECIMENTOS, ATITUDES E COMPORTAMENTOS EM RELAÇÃO AO VIH E SIDA . 215 13.1 Conhecimento sobre os Métodos de Transmissão e Prevenção do VIH e SIDA . 216 13.2 Conhecimento sobre a Transmissão do VIH de Mãe para Filho . 217 13.3 Atitudes em Relação às Pessoas que Vivem com o VIH e SIDA . 218 13.4 Parceiros Sexuais Múltiplos . 219 13.5 Sexo Pago e Uso do Preservativo na Última Relação Sexual Paga . 220 13.6 Cobertura dos Serviços de Testagem de VIH . 220 13.6.1 Sensibilização para a Procura de Serviços de Testagem de VIH e Experiência Relacionada . 220 13.6.2 Mulheres Grávidas Aconselhadas e Testadas para o VIH . 221 13.7 Circuncisão Masculina . 222 13.8 Infecções Sexualmente Transmissíveis . 222 13.9 Conhecimento Abrangente do VIH e Comportamento entre os Jovens de 15-24 Anos . 224 13.9.1 Conhecimento Abrangente do VIH entre os Jovens de 15-24 anos . 224 13.9.2 Idade na Primeira Relação Sexual entre os Jovens de 15-24 Anos . 224 13.9.3 Relação Sexual antes do Casamento entre os Jovens de 15-24 Anos . 225 13.9.4 Parceiros Sexuais Múltiplos e Relações Sexuais de Alto Risco entre os Jovens. 225 13.9.5 Relações Sexuais Inter-Geracionais: Mulheres Jovens . 225 13.9.6 Cobertura dos Serviços de Testagem de VIH nos Jovens . 226 14 PREVALÊNCIA DO VIH . 247 14.1 Algoritmo de Testagem do VIH . 248 14.2 Taxas de Cobertura para o Teste de Despistagem do VIH . 248 14.3 Prevalência do VIH . 249 14.3.1 Prevalência do VIH nos Homens e nas Mulheres . 249 14.3.2 Prevalência do VIH por Comportamento Sexual de Risco . 251 14.3.3 Prevalência do VIH nos Jovens de 15-24 Anos . 252 14.3.4 Prevalência do VIH por Outras Características Relacionadas com o Risco do VIH . 253 14.3.5 Prevalência do VIH entre Casais . 254 vi • Índice 15 EMPODERAMENTO DA MULHER . 267 15.1 Emprego e Tipo de Remuneração. 267 15.2 Controlo sobre o Rendimento da Mulher . 268 15.3 Controlo sobre o Rendimento do Homem . 269 15.4 Posse de Bens . 269 15.4.1 Posse de Telemóvel . 270 15.5 Participação nas Decisões . 270 15.5.1 Participação das Mulheres nas Decisões . 270 15.5.2 Participação dos Homens nas Decisões . 271 15.6 Atitudes em relação à Violência Física . 271 15.7 Negociação de Relações Sexuais . 272 15.8 Indicadores de Empoderamento da Mulher . 273 15.9 Empoderamento e Saúde Reprodutiva . 273 16 MORTALIDADE ADULTA E MORTALIDADE ASSOCIADA À GRAVIDEZ . 291 16.1 Metodologia . 291 16.2 Qualidade dos Dados . 292 16.3 Estimativas Directas da Mortalidade Adulta . 293 16.4 Estimativas Directas da Mortalidade Associada à Gravidez . 294 17 VIOLÊNCIA DOMÉSTICA . 299 17.1 Medição de Violência . 299 17.2 Experiência de Violência Física . 300 17.2.1 Prevalência da Violência Física . 300 17.2.2 Perpetradores de Violência Física . 301 17.3 Experiência de Violência Sexual . 301 17.3.1 Prevalência de Violência Sexual . 301 17.3.2 Perpetradores da Violência Sexual . 302 17.3.3 Idade na Primeira Incidência de Violência Sexual . 302 17.4 Experiência de Várias Formas de Violência . 302 17.5 Violência Física durante a Gravidez . 302 17.6 Controlo Conjugal . 303 17.7 Violência Cometida pelo Cônjuge . 303 17.7.1 Prevalência de Violência Conjugal . 303 17.7.2 Características do Cônjuge e Indicadores de Empoderamento . 304 17.7.3 Violência Recente Cometida pelo Marido/Parceiro Actual ou Anterior . 304 17.7.4 Lesões Resultante de Violência Conjugal . 305 17.8 Violência Iniciada pela Mulher contra o Marido/Parceiro . 306 17.9 Fontes e Procura de Ajuda para Prevenir a Violência . 306 18 BEM-ESTAR DAS CRIANÇAS . 323 18.1 Registo de Nascimentos . 323 18.2 Convivência e Orfandade . 324 18.3 Educação. 325 18.3.1 Frequência do Ensino Pré-Escolar . 325 18.3.2 Nível de Escolaridade . 326 18.3.3 Frequência Escolar . 327 18.4 Trabalho Infantil . 328 REFERÊNCIAS . 343 Índice • vii ANEXO A DESENHO DA AMOSTRA . 345 A.1 Introdução . 345 A.2 Base de Amostragem . 345 A.3 Selecção da Subamostra do IIMS 2015-2016 . 347 A.4 Probabilidades de Amostra e Ponderações de Amostragem . 348 ANEXO B ESTIMATIVAS DE ERROS DE AMOSTRAGEM . 357 ANEXO C QUADROS DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS DADOS . 381 ANEXO D PESSOAL DO IIMS 2015-2016 . 387 ANEXO E QUESTIONÁRIOS . 391 Questionário do Agregado Familiar . 393 Questionário de Biomarcadores . 417 Questionário da Mulher . 435 Questionário do Homem . 505 Lista de quadros e figuras • ix LISTA DE QUADROS E FIGURAS 1 INTRODUÇÃO . 1 Quadro 1.1 Resultados das entrevistas dos agregados familiares e entrevistas individuais . 9 2 CARACTERÍSTICAS DA POPULAÇÃO E DOS AGREGADOS FAMILIARES . 11 Quadro 2.1 Água para beber dos agregados familiares . 18 Quadro 2.2 Disponibilidade da água . 18 Quadro 2.3 Tipo de latrinas e sanitas dos agregados familiares . 19 Quadro 2.4 Características das habitações . 20 Quadro 2.5 Posse de bens do agregado familiar . 21 Quadro 2.6 Quintis socioeconómicos . 21 Quadro 2.7 Lavagem das mãos . 22 Quadro 2.8 População de agregados familiares por idade, sexo e área de residência . 23 Quadro 2.9 Composição dos agregados familiares . 24 Gráfico 2.1 Acesso às fontes de água para beber por área de residência . 12 Gráfico 2.2 Tendências no acesso a fontes de água apropriada para beber por área de residência . 12 Gráfico 2.3 Instalações sanitárias do agregado familiar por área de residência . 13 Gráfico 2.4 Tendências no acesso à electricidade por área de residência . 14 Gráfico 2.5 Quintis socioeconómicos dos agregados familiares por área de residência . 15 Gráfico 2.6 Posse de bens . 15 Gráfico 2.7 Pirâmide da população . 16 3 CARACTERÍSTICAS DOS INQUIRIDOS . 25 Quadro 3.1 Características dos homens e mulheres entrevistados . 32 Quadro 3.2.1 Frequência escolar: Mulheres . 33 Quadro 3.2.2 Frequência escolar: Homens . 34 Quadro 3.3.1 Alfabetismo: Mulheres . 35 Quadro 3.3.2 Alfabetismo: Homens . 36 Quadro 3.4.1 Exposição aos meios de comunicação social: Mulheres . 37 Quadro 3.4.2 Exposição aos meios de comunicação social: Homens . 38 Quadro 3.5.1 Uso da Internet: Mulheres . 39 Quadro 3.5.2 Uso da Internet: Homens . 40 Quadro 3.6.1 Situação de emprego: Mulheres . 41 Quadro 3.6.2 Situação de emprego: Homens . 42 Quadro 3.7.1 Ocupação: Mulheres . 43 Quadro 3.7.2 Ocupação: Homens . 44 Quadro 3.8 Tipo de emprego: Mulheres . 45 Quadro 3.9.1 Cobertura de seguro de saúde: Mulheres . 46 Quadro 3.9.2 Cobertura de seguro de saúde: Homens . 47 Quadro 3.10.1 Uso de tabaco: Mulheres . 48 Quadro 3.10.2 Uso de tabaco: Homens . 49 Quadro 3.11.1 Média de cigarros fumados por dia: Mulheres . 50 Quadro 3.11.2 Média de cigarros fumados por dia: Homens . 51 Quadro 3.12 Consumo de tabaco sem fumo . 51 x • Lista de quadros e figuras Gráfico 3.1 Estado civil dos inquiridos . 26 Gráfico 3.2 Nível de escolaridade . 26 Gráfico 3.3 Exposição aos meios de comunicação social . 27 Gráfico 3.4 Exposição aos meios de comunicação social por área de residência . 28 Gráfico 3.5 Uso da Internet por área de residência . 29 Gráfico 3.6 Ocupação . 29 4 ESTADO CIVIL E ACTIVIDADE SEXUAL . 53 Quadro 4.1 Estado civil . 58 Quadro 4.2.1 Número de co-esposas . 59 Quadro 4.2.2 Número de esposas . 60 Quadro 4.3 Idade no primeiro casamento . 61 Quadro 4.4 Idade mediana no primeiro casamento por características seleccionadas . 62 Quadro 4.5 Idade na primeira relação sexual . 63 Quadro 4.6 Idade mediana na primeira relação sexual por características seleccionadas . 64 Quadro 4.7.1 Actividade sexual recente: Mulheres . 65 Quadro 4.7.2 Actividade sexual recente: Homens . 66 Gráfico 4.1 Estado civil . 53 Gráfico 4.2 Idade mediana na primeira relação sexual por nível de escolaridade . 56 Figura 4.1 Uniões poligâmicas por província . 55 5 FECUNDIDADE . 67 Quadro 5.1 Fecundidade actual. 73 Quadro 5.2 Fecundidade por características seleccionadas . 73 Quadro 5.3 Tendências nas taxas de fecundidade específicas por idade . 74 Quadro 5.4 Crianças nascidas vivas e sobreviventes . 74 Quadro 5.5 Intervalo entre nascimentos . 75 Quadro 5.6 Amenorreia, abstinência e insusceptibilidade pós-parto . 76 Quadro 5.7 Duração mediana de amenorreia, abstinência e insusceptibilidade pós-parto . 77 Quadro 5.8 Menopausa . 78 Quadro 5.9 Idade no primeiro parto . 78 Quadro 5.10 Idade mediana no primeiro parto . 79 Quadro 5.11 Gravidez e maternidade na adolescência . 80 Gráfico 5.1 Taxa específica de fecundidade por faixa etária e área de residência . 68 Gráfico 5.2 Taxa global de fecundidade por quintil socioeconómico . 68 Gráfico 5.3 Intervalo entre nascimentos . 69 Gráfico 5.4 Idade mediana no primeiro parto . 71 Figura 5.1 Taxa global de fecundidade por província . 68 6 PREFERÊNCIAS DE FECUNDIDADE . 81 Quadro 6.1 Preferências de fecundidade por número de filhos e filhas sobreviventes . 86 Quadro 6.2.1 Desejo de limitar o número de filhos e filhas: Mulheres . 87 Quadro 6.2.2 Desejo de limitar o número de filhos e filhas: Homens . 88 Quadro 6.3 Número ideal de filhos por número de filhos e filhas sobreviventes . 89 Quadro 6.4 Média do número ideal de filhos . 90 Quadro 6.5 Planeamento dos nascimentos . 91 Quadro 6.6 Taxa de fecundidade desejada e observada . 91 Lista de quadros e figuras • xi Gráfico 6.1 Desejo de limitar o nascimento de filhos . 82 Gráfico 6.2 Média do número ideal de filhos . 82 Gráfico 6.3 Tamanho da família ideal por número de crianças sobreviventes. 83 Gráfico 6.4 Situação de planeamento dos nascimentos . 83 Gráfico 6.5 Planeamento dos nascimentos por ordem de nascimento . 84 Gráfico 6.6 Fecundidade actual e desejada por nível de escolaridade . 85 7 PLANEAMENTO FAMILIAR . 93 Quadro 7.1 Conhecimento de métodos contraceptivos . 100 Quadro 7.2 Conhecimento de métodos contraceptivos por características seleccionadas . 101 Quadro 7.3.1 Uso actual de métodos contraceptivos por idade . 102 Quadro 7.3.2 Uso actual de métodos contraceptivos por características seleccionadas . 103 Quadro 7.4 Fonte de métodos contraceptivos modernos . 104 Quadro 7.5 Uso de marcas específicas da pílula . 105 Quadro 7.6 Escolha informada do método contraceptivo . 106 Quadro 7.7 Taxa de descontinuidade nos primeiros 12 meses de uso . 106 Quadro 7.8 Razões para a descontinuidade . 107 Quadro 7.9 Conhecimento do período fértil . 107 Quadro 7.10.1 Necessidade e procura de planeamento familiar entre as mulheres actualmente casadas . 108 Quadro 7.10.2 Necessidade e procura de planeamento familiar entre todas as mulheres e as mulheres não casadas, mas sexualmente activas . 109 Quadro 7.11 Intenção de uso futuro de contraceptivos . 110 Quadro 7.12 Exposição a mensagens de planeamento familiar . 111 Quadro 7.13 Contacto de mulheres não utilizadoras de métodos contraceptivos com provedores de planeamento familiar . 113 Gráfico 7.1 Uso actual do planeamento familiar . 94 Gráfico 7.2 Tendências no uso de métodos contraceptivos modernos . 94 Gráfico 7.3 Uso de métodos contraceptivos modernos por quintil socioeconómico . 95 Gráfico 7.4 Necessidade de planeamento familiar . 97 Figura 7.1 Uso de métodos contraceptivos modernos por província. 95 Figura 7.2 Necessidade de planeamento familiar não satisfeita por província . 98 8 MORTALIDADE INFANTIL E INFANTO-JUVENIL . 115 Quadro 8.1 Taxas de mortalidade infantil e na infância . 121 Quadro 8.2 Taxa de mortalidade infantil e na infância por características socioeconómicas . 121 Quadro 8.3 Taxa de mortalidade infantil e na infância por características demográficas . 122 Quadro 8.4 Mortalidade perinatal . 123 Quadro 8.5 Comportamento de alto risco de fecundidade . 124 Gráfico 8.1 Tendências nas taxas de mortalidade em crianças menores de 5 anos . 116 Gráfico 8.2 Taxas de mortalidade por área de residência . 117 Gráfico 8.3 Mortalidade infanto-juvenil por quintil socioeconómico . 117 Gráfico 8.4 Mortalidade infanto-juvenil por intervalos de nascimentos anteriores . 118 Gráfico 8.5 Comportamento de alto risco de fecundidade . 120 Figura 8.1 Mortalidade infanto-juvenil na SADC . 118 xii • Lista de quadros e figuras 9 CUIDADOS DE SAÚDE MATERNA . 125 Quadro 9.1 Consultas pré-natais . 134 Quadro 9.2 Número de consultas pré-natais e momento da primeira consulta . 135 Quadro 9.3 Tipos de consultas pré-natais . 136 Quadro 9.4 Vacinação antitetânica . 137 Quadro 9.5 Local do parto . 138 Quadro 9.6 Assistência durante o parto . 139 Quadro 9.7 Cesariana . 140 Quadro 9.8 Momento da primeira consulta pós-natal da mãe . 141 Quadro 9.9 Tipo de profissional de saúde que assistiu a primeira consulta pós-natal da mãe . 142 Quadro 9.10 Momento da primeira consulta pós-natal do recém-nascido . 143 Quadro 9.11 Tipo de profissional de saúde que assistiu a primeira consulta pós-natal do recém-nascido . 144 Quadro 9.12 Conteúdo da consulta pós-natal do recém-nascido . 145 Quadro 9.13 Problemas no acesso aos cuidados de saúde . 146 Gráfico 9.1 Tendência da cobertura de consultas pré-natais com profissional de saúde qualificado . 126 Gráfico 9.2 Consultas pré-natais atendidas por profissional de saúde qualificado por província . 127 Gráfico 9.3 Tendência das intervenções nas CPN . 127 Gráfico 9.4 Local do parto . 129 Gráfico 9.5 Assistência durante o parto . 130 Gráfico 9.6 Consultas pós-parto dentro de dois dias após o parto . 131 Figura 9.1 Vacinação contra o tétano por província . 129 Figura 9.2 Partos ocorridos numa unidade de saúde por província . 130 10 SAÚDE INFANTIL . 147 Quadro 10.1 Tamanho e peso da criança à nascença . 157 Quadro 10.2 Vacinação por fonte de informação . 158 Quadro 10.3.1 Vacinação segundo características seleccionadas . 159 Quadro 10.3.2 Vacinas recentemente introduzidas segundo características seleccionadas . 161 Quadro 10.4 Posse e verificação do cartão de vacinas, segundo características seleccionadas . 162 Quadro 10.5 Prevalência e tratamento dos sintomas de IRA . 163 Quadro 10.6 Prevalência e tratamento da febre . 164 Quadro 10.7 Prevalência da diarreia . 165 Quadro 10.8 Tratamento da diarreia . 166 Quadro 10.9 Práticas alimentares durante a diarreia . 168 Quadro 10.10 Conhecimento de pacotes de SRO ou de líquido pré-empacotado de SRO . 170 Quadro 10.11 Tratamento dado às fezes das crianças . 171 Gráfico 10.1 Vacinação das crianças . 150 Gráfico 10.2 Cobertura de vacinas por quintil socioeconómico . 151 Gráfico 10.3 Prevalência da diarreia por idade . 153 Gráfico 10.4 Tratamento da diarreia . 154 Gráfico 10.5 Práticas alimentares durante a diarreia . 155 Gráfico 10.6 Prevalência e tratamento das doenças de infância . 155 Figura 10.1 Cobertura de todas as vacinas básicas por província . 150 Figura 10.2 Prevalência da febre nas crianças por província . 152 Figura 10.3 Prevalência de diarreia nas crianças por província . 153 Lista de quadros e figuras • xiii 11 NUTRIÇÃO INFANTIL. 173 Quadro 11.1 Amamentação inicial . 182 Quadro 11.2 Tipo de amamentação por idade . 183 Quadro 11.3 Duração mediana da amamentação . 184 Quadro 11.4 Alimentos e líquidos consumidos pelas crianças durante o dia ou noite anterior à entrevista . 185 Quadro 11.5 Práticas alimentares de lactentes e crianças pequenas . 186 Quadro 11.6 Consumo de micronutrientes das crianças . 187 Quadro 11.7 Consumo de micronutrientes das mães . 188 Quadro 11.8 Agregados familiares com sal iodado . 189 Quadro 11.9 Prevalência da anemia nas crianças . 190 Quadro 11.10 Estado nutricional das crianças . 191 Gráfico 11.1 Indicadores de ALCP sobre a dieta mínima aceitável . 176 Gráfico 11.2 Prevalência de anemia nas crianças . 178 Gráfico 11.3 Estado nutricional das crianças . 180 Gráfico 11.4 Malnutrição em crianças por área de residência . 180 Figura 11.1 Posse de sal iodado por província . 178 Figura 11.2 Prevalência de malnutrição crónica por província . 181 12 MALÁRIA . 193 Quadro 12.1 Posse de mosquiteiros tratados . 202 Quadro 12.2 Fonte de mosquiteiros . 203 Quadro 12.3 Pulverização intra-domiciliar . 204 Quadro 12.4 Acesso a um mosquiteiro tratado com insecticida (MTI) . 204 Quadro 12.5 Uso de mosquiteiros por pessoas no agregado familiar . 205 Quadro 12.6 Uso dos MTI . 206 Quadro 12.7 Uso de mosquiteiros por crianças . 207 Quadro 12.8 Uso de mosquiteiros por mulheres grávidas . 208 Quadro 12.9 Tratamento intermitente e preventivo (TIP) nas mulheres durante a gravidez . 209 Quadro 12.10 Prevalência, diagnóstico e tratamento imediato das crianças com febre . 210 Quadro 12.11 Fonte de aconselhamento ou tratamento para as crianças com febre . 211 Quadro 12.12 Tipo de antimalárico usado para as crianças . 212 Quadro 12.13 Nível de hemoglobina <8.0 g/dl nas crianças . 213 Quadro 12.14 Prevalência da malária nas crianças . 214 Gráfico 12.1 Posse, acesso e uso de MTILD . 194 Gráfico 12.2 Uso de MTILD entre crianças menores de 5 anos . 197 Gráfico 12.3 Uso de tratamento intermitente e preventivo (TIP) nas mulheres durante a gravidez . 198 Gráfico 12.4 Prevalência e tratamento da malária nas crianças menores de 5 anos . 199 Figura 12.1 Posse de MTILD por província . 195 Figura 12.2 Prevalência de malária nas crianças por província. 200 13 CONHECIMENTOS, ATITUDES E COMPORTAMENTOS EM RELAÇÃO AO VIH E SIDA . 215 Quadro 13.1 Conhecimento sobre VIH e SIDA . 228 Quadro 13.2 Conhecimento sobre métodos de prevenção do VIH . 229 Quadro 13.3 Conhecimento abrangente sobre a prevenção do VIH . 230 Quadro 13.4 Conhecimento sobre a prevenção da transmissão do VIH de mãe para filho . 232 Quadro 13.5 Atitudes discriminatórias em relação às pessoas que vivem com o VIH . 233 xiv • Lista de quadros e figuras Quadro 13.6.1 Parceiros sexuais múltiplos e relações sexuais de alto risco nos 12 meses anteriores ao inquérito: Mulheres . 234 Quadro 13.6.2 Parceiras sexuais múltiplas e relações sexuais de alto risco nos 12 meses anteriores ao inquérito: Homens . 235 Quadro 13.7 Relações sexuais pagas e uso de preservativo na última relação sexual paga . 236 Quadro 13.8.1 Cobertura de teste de VIH antes da entrevista: Mulheres . 237 Quadro 13.8.2 Cobertura de teste de VIH antes da entrevista: Homens . 238 Quadro 13.9 Mulheres grávidas aconselhadas e testadas para o VIH . 239 Quadro 13.10 Circuncisão masculina . 240 Quadro 13.11 Infecções transmissíveis sexualmente (ITS) e sintomas . 241 Quadro 13.12 Conhecimento abrangente dos jovens de 15-24 anos sobre o VIH . 242 Quadro 13.13 Idade dos jovens na primeira relação sexual . 242 Quadro 13.14 Relações sexuais pré-maritais entre os jovens de 15-24 anos . 243 Quadro 13.15.1 Parceiros sexuais múltiplos e relações sexuais de alto risco entre as mulheres jovens nos 12 meses anteriores ao inquérito . 243 Quadro 13.15.2 Parceiras sexuais múltiplas e relações sexuais de alto risco entre os homens jovens nos 12 meses anteriores ao inquérito . 244 Quadro 13.16 Relações sexuais inter-geracionais entre homens e mulheres de 15-19 anos . 244 Quadro 13.17 Testagem de VIH recente entre os jovens de 15-24 anos . 245 Gráfico 13.1 Conhecimento do VIH . 217 Gráfico 13.2 Conhecimento abrangente sobre o VIH por nível de escolaridade . 217 Gráfico 13.3 Conhecimento sobre a transmissão do VIH de mãe para filho . 218 Gráfico 13.4 Atitudes discriminatórias em relação às pessoas que vivem com o VIH . 218 Gráfico 13.5 Atitudes discriminatórias em relação às pessoas que vivem com o VIH por quintil socioeconómico . 219 Gráfico 13.6 Relações sexuais e uso de preservativo com parceiros sexuais não conjugais e não conviventes . 219 Gráfico 13.7 Teste de VIH . 221 Gráfico 13.8 Infecções transmissíveis sexualmente (ITS) e sintomas . 223 Gráfico 13.9 Procura e tratamento para uma ITS . 223 Figura 13.1 Conhecimento abrangente sobre o VIH por província: Mulheres . 217 14 PREVALÊNCIA DO VIH . 247 Quadro 14.1 Cobertura da testagem do VIH por área de residência e província . 255 Quadro 14.2 Cobertura da testagem do VIH por características seleccionadas . 256 Quadro 14.3 Prevalência do VIH por idade . 257 Quadro 14.4 Prevalência do VIH por características socioeconómicas . 258 Quadro 14.5 Prevalência do VIH por características demográficas . 259 Quadro 14.6 Prevalência do VIH por circuncisão masculina . 260 Quadro 14.7 Prevalência do VIH por comportamento sexual . 261 Quadro 14.8 Prevalência do VIH nos jovens por características seleccionadas . 262 Quadro 14.9 Prevalência do VIH nos jovens por comportamento sexual . 263 Quadro 14.10 Prevalência do VIH por outras características . 263 Quadro 14.11 Testagem do VIH anterior ao inquérito por estado de VIH actual . 264 Quadro 14.12 Prevalência do VIH entre casais . 265 Gráfico 14.1 Prevalência de VIH por idade . 250 Gráfico 14.2 Prevalência de VIH por estado civil . 250 Gráfico 14.3 Prevalência de VIH por tipo de união . 251 Gráfico 14.4 Prevalência de VIH por idade na primeira relação sexual . 251 Lista de quadros e figuras • xv Gráfico 14.5 Prevalência de VIH por número de parceiros sexuais em toda a vida . 252 Gráfico 14.6 Prevalência de VIH por uso de preservativo . 252 Gráfico 14.7 Prevalência de VIH por área de residência . 253 Gráfico 14.8 Testagem de VIH antes da entrevista . 254 Figura 14.1 Algoritmo de testagem de VIH . 248 Figura 14.2 Prevalência do VIH nos países da região da SADC . 249 15 EMPODERAMENTO DA MULHER . 267 Quadro 15.1 Emprego e tipo de remuneração dos homens e mulheres actualmente casados . 275 Quadro 15.2.1 Controlo sobre a remuneração em dinheiro da mulher e magnitude relativa da remuneração em dinheiro da mulher . 276 Quadro 15.2.2 Controlo sobre a remuneração em dinheiro dos homens . 277 Quadro 15.3 Controlo da remuneração em dinheiro da mulher . 278 Quadro 15.4 Posse de bens: Homens . 279 Quadro 15.5.1 Posse de telemóveis: Mulheres . 280 Quadro 15.5.2 Posse de telemóvel: Homens . 281 Quadro 15.6 Participação na tomada de decisões . 281 Quadro 15.7.1 Participação das mulheres na tomada de decisões segundo características seleccionadas . 282 Quadro 15.7.2 Participação dos homens na tomada de decisões segundo características seleccionadas . 283 Quadro 15.8.1 Posição quanto à agressão física contra as mulheres: Mulheres . 284 Quadro 15.8.2 Posição quanto à agressão física contra as mulheres: Homens . 285 Quadro 15.9 Atitudes ao negociar relações sexuais seguras com o marido . 286 Quadro 15.10 Capacidade de negociar relações sexuais com o marido . 287 Quadro 15.11 Indicador de empoderamento da mulher . 287 Quadro 15.12 Uso actual de métodos contraceptivos por empoderamento da mulher . 288 Quadro 15.13 Número ideal de filhos e necessidade de planeamento familiar insatisfeita, por indicador de empoderamento . 288 Quadro 15.14 Cuidados de saúde reprodutiva por indicadores de empoderamento . 289 Gráfico 15.1 Controlo da remuneração em dinheiro . 268 Gráfico 15.2 Posse de terra e casa . 270 Gráfico 15.3 Participação das mulheres nas decisões . 271 Gráfico 15.4 Atitudes em relação à violência física . 272 Gráfico 15.5 Capacidade de negociar relações sexuais com o marido . 273 Gráfico 15.6 Cuidados de saúde reprodutiva por razões que justificam bater na mulher . 274 16 MORTALIDADE ADULTA E MORTALIDADE ASSOCIADA À GRAVIDEZ . 291 Quadro 16.1 Cobertura da informação dos irmãos e irmãs . 296 Quadro 16.2 Taxas de mortalidade adulta . 296 Quadro 16.3 Probabilidades de mortalidade adulta . 297 Quadro 16.4 Mortalidade associada à gravidez . 297 Quadro 16.5 Razão da mortalidade associada à gravidez . 297 Gráfico 16.1 Taxa de mortalidade nos homens e mulheres de 15-49 anos . 293 17 VIOLÊNCIA DOMÉSTICA . 299 Quadro 17.1 Violência física . 308 Quadro 17.2 Pessoas que cometeram violência física . 309 Quadro 17.3 Violência sexual . 310 xvi • Lista de quadros e figuras Quadro 17.4 Pessoas que cometeram violência sexual . 311 Quadro 17.5 Idade na primeira incidência de violência sexual . 311 Quadro 17.6 Várias formas de violência . 311 Quadro 17.7 Violência física durante a gravidez . 312 Quadro 17.8 Controlo conjugal exercido pelo marido . 313 Quadro 17.9 Formas de violência conjugal . 314 Quadro 17.10 Violência conjugal por características seleccionadas: Mulheres . 315 Quadro 17.11 Violência conjugal por características do marido e indicadores de empoderamento . 316 Quadro 17.12 Violência física ou sexual cometida pelo marido/parceiro actual ou anterior nos 12 meses anteriores ao inquérito . 317 Quadro 17.13 Violência conjugal por anos casados . 318 Quadro 17.14 Consequências da violência conjugal: Mulheres . 318 Quadro 17.15 Violência conjugal cometida pela mulher . 319 Quadro 17.16 Violência conjugal cometida pela mulher . 320 Quadro 17.17 Procura de ajuda para pôr fim à violência . 321 Quadro 17.18 Fontes de ajuda contra a violência . 322 Gráfico 17.1 Várias formas de violência . 302 Gráfico 17.2 Controlo conjugal exercido pelo marido . 303 Gráfico 17.3 Lesões devido a violência conjugal . 305 Gráfico 17.4 Fontes de ajuda contra a violência . 306 Figura 17.1 Violência física contra mulheres por província . 301 Figura 17.2 Violência conjugal . 305 18 BEM-ESTAR DAS CRIANÇAS . 323 Quadro 18.1 Registo de nascimento das crianças menores de 5 anos. 331 Quadro 18.2 Convivência e orfandade . 332 Quadro 18.3 Frequência escolar por sobrevivência dos pais . 333 Quadro 18.4 Frequência do ensino pré-escolar . 334 Quadro 18.5 Beneficiários de merendas escolares . 335 Quadro 18.6.1 Nível de escolaridade da população feminina do agregado familiar. 336 Quadro 18.6.2 Nível de escolaridade da população masculina do agregado familiar . 337 Quadro 18.7 Taxas de frequência escolar . 338 Quadro 18.8 Envolvimento de crianças em actividades económicas. 340 Quadro 18.9 Envolvimento de crianças em tarefas domésticas . 341 Quadro 18.10 Trabalho infantil. 342 Gráfico 18.1 Registo de nascimentos por quintil socioeconómico . 324 Gráfico 18.2 Orfandade por idade da criança . 325 Gráfico 18.3 Taxas de frequência escolar para a população de facto de 6-24 anos . 327 Gráfico 18.4 Frequência do ensino secundário por quintil socioeconómico . 328 Figura 18.1 Registo de nascimentos por província . 324 Figura 18.2 Crianças envolvidas em trabalho infantil por província . 329 ANEXO A DESENHO DA AMOSTRA . 345 Quadro A.1 Distribuição de agregados familiares por província e área de residência . 346 Quadro A.2 Distribuição das secções censitárias e a média de agregados familiares . 346 Quadro A.3 Distribuição da amostra de conglomerados por província e área de residência . 347 Lista de quadros e figuras • xvii Quadro A.4 Atribuição da amostra do número esperado de entrevistas completas de homens e mulheres por província e área de residência . 348 Quadro A.5 Selecção da amostra: Mulheres . 351 Quadro A.6 Selecção da amostra: Homens. 352 Quadro A.7 Cobertura de testagem de VIH por características sociais e demográficas: Mulheres . 353 Quadro A.8 Cobertura de testagem de VIH por características sociais e demográficas: Homens . 354 Quadro A.9 Cobertura de testagem de VIH por características de comportamento sexual: Mulheres . 355 Quadro A.10 Cobertura de testagem de VIH por características de comportamento sexual: Homens . 356 ANEXO B ESTIMATIVAS DE ERROS DE AMOSTRAGEM . 357 Quadro B.1 Lista de variáveis seleccionadas para erros de amostragem, Angola IIMS 2015-2016 . 359 Quadro B.2 Erros de amostragem para amostra nacional, Angola IIMS 2015-2016 . 360 Quadro B.3 Erros de amostragem para amostra urbana, Angola IIMS 2015-2016 . 361 Quadro B.4 Erros de amostragem para amostra rural, Angola IIMS 2015-2016 . 362 Quadro B.5 Erros de amostragem para amostra de Cabinda, Angola IIMS 2015-2016 . 363 Quadro B.6 Erros de amostragem para amostra de Zaire, Angola IIMS 2015-2016 . 364 Quadro B.7 Erros de amostragem para amostra de Uíge, Angola IIMS 2015-2016 . 365 Quadro B.8 Erros de amostragem para amostra nacional, Angola IIMS 2015-2016 . 366 Quadro B.9 Erros de amostragem para amostra de Cuanza Norte, Angola IIMS 2015- 2016 . 367 Quadro B.10 Erros de amostragem para amostra de Cuanza Sul, Angola IIMS 2015-2016 . 368 Quadro B.11 Erros de amostragem para amostra de Malanje, Angola IIMS 2015-2016 . 369 Quadro B.12 Erros de amostragem para amostra de Lunda Norte, Angola IIMS 2015-2016 . 370 Quadro B.13 Erros de amostragem para amostra de Benguela, Angola IIMS 2015-2016 . 371 Quadro B.14 Erros de amostragem para amostra de Huambo, Angola IIMS 2015-2016 . 372 Quadro B.15 Erros de amostragem para amostra de Bié, Angola IIMS 2015-2016 . 373 Quadro B.16 Erros de amostragem para amostra de Moxico, Angola IIMS 2015-2016 . 374 Quadro B.17 Erros de amostragem para amostra de Cuando Cubango, Angola IIMS 2015-2016 . 375 Quadro B.18 Erros de amostragem para amostra de Namibe, Angola IIMS 2015-2016 . 376 Quadro B.19 Erros de amostragem para amostra de Huíla, Angola IIMS 2015-2016 . 377 Quadro B.20 Erros de amostragem para amostra de Cunene, Angola IIMS 2015-2016 . 378 Quadro B.21 Erros de amostragem para amostra de Lunda Sul, Angola IIMS 2015-2016 . 379 Quadro B.22 Erros de amostragem para amostra de Bengo, Angola IIMS 2015-2016 . 380 ANEXO C QUADROS DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS DADOS . 381 Quadro C.1 Distribuição da população dos agregados familiares, por idade . 381 Quadro C.2.1 Distribuição das mulheres elegíveis e entrevistadas por idade . 382 Quadro C.2.2 Distribuição dos homens elegíveis e entrevistados por idade . 382 Quadro C.3 Qualidade dos dados . 382 Quadro C.4 Nascimentos por ano . 383 Quadro C.5 Idade no momento da morte em dias . 383 Quadro C.6 Idade no momento da morte em meses . 384 Quadro C.7 Número de irmãos e razão entre sexos dos irmãos . 384 Quadro C.8 Mortalidade associada à gravidez . 385 Prefácio • xix PREFÁCIO Ministério do Planeamento e do Desenvolvimento Territorial, órgão do Executivo responsável pela planificação e gestão do desenvolvimento do país, o Ministério da Saúde órgão responsável pela definição e execução da Politica Nacional de Saúde do país e o Instituto Nacional de Estatística (INE), órgão executivo central do Sistema Estatístico Nacional que conduziu este inquérito, decidiram actualizar os principais indicadores sociodemográficos e de saúde. Neste contexto, o Executivo assumiu o compromisso de realizar o Inquérito de Indicadores Múltiplos e de Saúde 2015-2016 (IIMS 2015-2016), visando a produção de informação estatística necessária para apoiar a tomada de decisões baseadas em evidências. Isto permitirá a actualização de políticas de saúde e a elaboração de planos e programas para o benefício da população. Este relatório é o resultado de cerca de 18 meses de serviço contínuo desde a preparação do IIMS até à sua implementação em que se inclui o trabalho de campo, o processamento dos dados e a análise dos indicadores aqui apresentados. Os resultados deste inquérito proporcionam informações que servirão de base para a avaliação de indicadores do Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) 2013-2017, reforma do sector da saúde e monitorização do Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário (PNDS) 2012-2025 e dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável 2030. É assim fundamental traduzir os resultados deste inquérito em novas políticas intersectoriais a serem executadas para elevar a qualidade de vida e melhor responder às necessidades de saúde e da população. Reconhecemos que os desafios são enormes, particularmente nas áreas rurais, onde os indicadores são significativamente mais preocupantes quem relação às áreas urbanas. O Ministério da Saúde felicita a todas as organizações e peritos que contribuíram substancialmente para a qualidade deste inquérito e gostaria de, em particular, expressar os seus agradecimentos pelo apoio técnico e financeiro da cooperação internacional, nomeadamente à Agência do Governo dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID através do PEPF AR e PMI), o Fundo das Nações Unidas para a Criança (UNICEF) e o Banco Mundial. Manifesta também o seu agradecimento pela assistência técnica prestada pela ICF ao longo do inquérito. Reconhecemos e felicitamos igualmente os técnicos do INE, do Ministério da Saúde, do Ministério do Planeamento e do Desenvolvimento Territorial, supervisores, inquiridores, motoristas e todas as entidades, cuja participação foi indispensável para a realização deste inquérito. Finalmente, em nome do Executivo, expressamos agradecimentos a todos agregados familiares seleccionados que despenderam o seu precioso tempo contribuindo para este inquérito fornecendo a informação que permitiu elaborar este relatório e melhor conhecer a situação de saúde da população, em particular das crianças e das mulheres. Luanda, Março de 2017 O Agradecimentos • xxi AGRADECIMENTOS Instituto Nacional de Estatística no âmbito da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Estatístico e dos seus Planos anuais de actividades, referentes aos anos de 2015 e 2016, realizou, em coordenação com o Ministério da Saúde (MINSA), Ministério do Planeamento e do Desenvolvimento Territorial (MPDT) e parceiros internacionais, o Inquérito de Indicadores Múltiplos e de Saúde (IIMS 2015-2016) que é a combinação do quarto Inquérito aos Agregados Familiares de Indicadores Múltiplos (MICS IV), com o primeiro Inquérito Demográfico de Saúde (IDS I). Os resultados que se apresentam neste relatório são parte da informação oficial de Angola referente ao sistema de saúde, principalmente, as questões de saúde materno infantil. A realização deste inquérito, assim como a produção dos indicadores associados, foi feita dentro dos parâmetros e metodologia recomendada pelos Princípios Fundamentais das Estatísticas Oficiais das Nações Unidas do qual o INE de Angola é parte através da Comissão Estatística das Nações Unidas. Com a realização deste inquérito Angola faz parte do Programa Internacional de Inquéritos Demográficos e junta-se pela primeira vez a lista de países que já o fizeram e os resultados deste inquérito proporcionarão informações necessárias ao país, principalmente no domínio da saúde. O INE expressa os seus mais profundos agradecimentos a todas entidades e realça o empenho dos técnicos do INE e do MINSA, equipas de inquiridores, supervisores, motoristas e outro pessoal de campo e aos consultores da Macro - Internacional, pela assistência técnica neste projecto. Em nome do INE, manifesto o especial agradecimento ao Governo de Angola pelo apoio e contribuição financeira, aos parceiros de Cooperação Internacional nomeadamente Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), através dos fundos da Iniciativa do Presidente dos Estados Unidos para o Controlo da Malária (PMI) e do Plano de Emergência do Presidente dos Estados Unidos para o Alívio da SIDA (PEPFAR), o Fundo das Nações Unidas para a Criança (UNICEF), Banco Mundial, através do Programa de Municipalização da Saúde do Ministério da Saúde, a Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo apoio técnico e financeiro, e a todos os sectores que, directa ou indirectamente, participaram neste projecto. Finalmente, queremos agradecer a todos os agregados familiares que aceitaram colaborar neste inquérito, respondendo aos questionários do inquérito e disponibilizando-se para a recolha biométrica. Luanda, Março de 2017 O Lista de abreviaturas e siglas • xxiii LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS A/I Altura por Idade ALCP Alimentação Adequada a Lactentes e Crianças Pequenas AT Aconselhamento e Testagem ATV Aconselhamento e Testagem Voluntários BCG Bacillus Calmette-Guérin CAPI Computer Assisted Personal Interview CDC Centers for Disease Control and Prevention CID Classificação Internacional de Doenças CSPro Census and Survey Process System CPN Consulta Pré-Natal DBS Dried Blood Spots DDA Doença Diarreica Aguda DVA Deficiência de Vitamina A DHS Demographic and Health Surveys DIU Dispositivo Intra-Uterino DP Desvio Padrão DTP Difteria, Tétano e Coqueluche DNSP Direcção Nacional de Saúde Pública ENDE Estratégia Nacional de Desenvolvimento Estatístico FCR Fluídos Caseiros Recomendados GPS Sistema Global de Posicionamento IBEP Inquérito Integrado sobre o Bem-Estar da População IDS Inquéritos Demográficos e de Saúde IFSS Sistema de Transmissão de Ficheiros por Internet IIMS Inquérito de Indicadores Múltiplos e de Saúde INE Instituto Nacional de Estatística INSP Instituto Nacional de Saúde Pública INLS Instituto Nacional de Luta Contra a SIDA IPG Índice de Paridade do Gênero IRA Infecções Respiratórias Agudas ITS Infecção Transmissível Sexualmente MAL Método de Amenorreia Lactacional MICS Multiple Indicator Cluster Survey MINSA Ministério da Saúde MTI Mosquiteiro Tratado com Insecticida MTILD Mosquiteiro Tratado com Insecticida de Longa Duração xxiv • Lista de abreviaturas e siglas ODS Objectivos de Desenvolvimento Sustentável OMS Organização Mundial da Saúde ONG Organizações Não-Governamentais ONU Organização das Nações Unidas ONUSIDA Programa Conjunto das Nações Unidas sobre VIH/SIDA P/A Peso por Altura PAV Programa Nacional de Vacinação PEPFAR President’s Emergency Plan for AIDS Relief PENM Plano Estratégico Nacional de Controlo da Malária em Angola P/I Peso por Idade PID Pulverização Intra-Domiciliar com Insecticida PMI U.S. President’s Malaria Initiative PNCM Programa Nacional de Controlo da Malária PND Plano Nacional de Desenvolvimento PNDS Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário PTV Prevenção da Transmissão Vertical RGPH Recenseamento Geral da População e Habitação RMM Razão de Mortalidade Materna SADC Southern African Development Community SC Secção Censitária SIDA Síndrome da Imunodeficiência Adquirida SNS Sistema Nacional de Saúde SP/Fansidar Sulfadoxina-Pirimetamina ou Fansidar SPINE Serviço Provincial do Instituto Nacional de Estatística SRO Sais de Reidratação Oral TCA Terápia Combinada à base da Artemisinina TDR Teste de Diagnóstico Rápido TFG Taxa de Fertilidade Geral TGF Taxa Global de Fecundidade TIP Tratamento Intermitente e Preventivo TRO Terapia de Reidratação Oral UNICEF Fundo das Nações Unidas para a Infância USAID Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional VIH Vírus da Imunodeficiência Humana VPC 13 Vacina Pneumocócica 13 Ler e compreender os quadros no IIMS 2015-16 • xxv LER E COMPREENDER OS QUADROS Exemplo 1: Exposição aos meios de comunicação Pergunta colocada a todos os entrevistados Quadro 3.4.1 Exposição aos meios de comunicação: Mulheres Percentagem de mulheres de 15-49 anos que semanalmente são expostas aos meios de comunicação, segundo características seleccionadas, Angola IIMS 2015-2016 Características seleccionadas Lê um jornal, pelo menos, uma vez por semana Assiste televisão, pelo menos, uma vez por semana Ouve rádio, pelo menos, uma vez por semana Tem acesso aos três meios de comunicação, pelo menos, uma vez por semana Não tem acesso a qualquer um dos meios de comunicação social Número de mulheres Idade 15-19 29,2 69,7 54,5 23,5 23,3 3.444 20-24 28,3 66,5 54,2 22,3 25,0 3.048 25-29 27,0 68,0 57,8 23,3 24,1 2.454 30-34 21,4 64,8 56,5 18,3 26,7 1.791 35-39 16,7 59,6 52,9 14,5 30,2 1.511 40-44 16,6 58,1 54,0 13,4 31,1 1.235 45-49 18,1 51,6 54,2 13,8 32,6 896 Residência Urbana 33,2 83,0 64,8 27,7 11,3 10.014 Rural 4,7 23,6 32,6 2,7 60,2 4.365 Província Cabinda 33,0 78,8 49,4 26,1 17,7 346 Zaire 26,6 78,3 65,8 22,1 16,1 291 Uíge 16,7 54,0 53,4 11,6 33,3 717 Luanda 41,8 93,2 70,5 35,4 4,1 5.538 Cuanza Norte 5,8 54,5 21,5 4,0 39,6 164 Cuanza Sul 8,9 33,1 37,3 5,7 50,7 973 Malanje 10,9 62,1 46,7 8,5 29,8 460 Lunda Norte 13,7 53,6 45,9 12,5 40,2 362 Benguela 17,6 58,9 50,9 14,1 31,4 1.210 Huambo 11,6 43,9 60,6 10,1 31,2 935 Bié 4,6 22,5 33,5 2,9 56,9 592 Moxico 13,6 39,3 36,1 12,0 54,4 256 Cuando Cubango 13,1 36,2 37,1 8,2 50,9 251 Namibe 15,8 62,9 48,7 12,8 30,2 178 Huíla 10,4 38,9 35,1 9,1 52,9 1.179 Cunene 17,4 27,2 36,1 8,1 53,2 533 Lunda Sul 15,1 57,2 57,0 11,5 29,9 234 Bengo 11,1 64,3 54,5 10,1 25,1 161 Nível de escolaridade Nenhum 1,1 29,6 35,4 0,8 56,1 3.179 Primário 9,8 55,4 47,0 7,3 32,5 5.005 Secundário/Superior 48,6 90,8 71,5 40,5 5,7 6.195 Quintil socioeconómico Primeiro 2,8 12,5 23,3 0,9 73,0 2.424 Segundo 5,6 27,1 40,1 3,5 52,0 2.535 Terceiro 17,4 69,3 55,1 11,9 19,2 2.800 Quarto 31,5 95,6 66,6 25,9 2,8 3.230 Quinto 53,7 97,9 77,7 47,6 1,5 3.391 Total 24,6 64,9 55,0 20,1 26,2 14.379 3 2 4 1 5 xxvi • Ler e compreender os quadros no IIMS 2015-16 Passo 1: Leia o título e o subtítulo. O título e o subtítulo indicam o tópico e o grupo específico da população a descrever. Neste caso, o quadro refere-se a mulheres de 15-49 anos e à respectiva exposição aos diferentes meios de comunicação social. Todas as mulheres de 15-49 anos entrevistadas responderam a estas perguntas. Passo 2: Reveja todos os cabeçalhos das colunas realçadas a verde no Exemplo 1. Os cabeçalhos das colunas descrevem a forma como a informação é categorizada. Neste quadro, as três primeiras colunas de dados mostram os diferentes meios de comunicação social aos quais as mulheres acedem, pelo menos, uma vez por semana. A quarta coluna de dados mostra as mulheres que acedem aos três meios, enquanto a quinta coluna de dados indica as mulheres que não têm acesso a qualquer um dos meios. A última coluna mostra o número de mulheres entrevistadas no inquérito. Passo 3: Reveja todos os cabeçalhos das linhas na primeira coluna vertical realçada a azul. Estes mostram as diferentes maneiras nas quais os dados se dividem em categorias, com base nas características da população. Neste caso, o quadro apresenta a exposição das mulheres a meios de comunicação social por idade, área de residência, província, nível de escolaridade e quintil socioeconómico. A maioria dos quadros no relatório do IIMS 2015-2016 é dividida nestas mesmas categorias. Passo 4: Considere a linha na parte inferior do quadro realçada a vermelho. Estas percentagens representam os totais de todas as mulheres de 15-49 anos e o acesso aos diferentes meios de comunicação. Neste caso, 24,6% das mulheres de 15-49 lêem um jornal, pelo menos uma vez por semana; 64,9% vêem televisão pelo menos uma vez por semana e 55% ouvem rádio pelo menos uma vez por semana. Passo 5: Para saber a percentagem de mulheres com nível de escolaridade secundário/superior que acedem aos três meios de comunicação pleo menos uma vez por semana, trace duas linhas imaginárias, conforme ilustrado no quadro. Isto mostra que 40,5% das mulheres de 15-49 anos com nível de escolaridade secundário/superior têm acesso aos três meios de comunicação pelo menos uma vez por semana. Passo 6: Observando os padrões por características seleccionadas, podemos ver como a exposição aos meios de comunicação varia em Angola. Os meios de comunicação social são utilizados para comunicar mensagens relacionadas com a saúde. A identificação dos padrões pode ajudar os planificadores de programas e formuladores de políticas a determinar o modo como podem utilizar eficazmente os recursos para alcançar as populações visadas. *Para efeitos do presente documento, os dados são apresentados exactamente como aparecem no quadro, incluindo as casas decimais. No entanto, o resto do relatório arredonda os valores ao ponto percentual inteiro mais próximo. Prática: Utilize o quadro do Exemplo 1 para responder às seguintes perguntas: a) Em Angola, que percentagem de mulheres de 15-49 anos não acede a qualquer um dos três meios de comunicação, pelo menos uma vez por semana? b) Que faixa etária de mulheres é mais propensa a assistir televisão semanalmente? c) Compare as mulheres nas áreas urbanas com as mulheres nas áreas rurais. Qual o grupo mais propenso a ouvir rádio semanalmente? d) Existe um padrão claro de exposição semanal à televisão por nível de escolaridade? e) Existe um padrão claro de exposição semanal à rádio por quintil socioeconómico? Respostas: a) 26,2% b) Mulheres de 15-19 anos: 69,7% das mulheres neste grupo etário assistem televisão semanalmente c) Mulheres nas áreas urbanas, 64,8% destas ouve a radio semanalmente comparado com 32,6% nas áreas rurais. d) Exposição semanal à televisão aumenta quanto ao nível de escolaridade, de 29,6% das mulheres sem nenhum nível de escolaridade assiste televisão pelo menos uma vez por semana a 55,4% das mulheres com escolaridade primário e a 90,8% das mulheres com escolaridade secundário. e) Existe um padrão claro entre a riqueza do agregado familiar e a exposição semanal ao radio. Apenas 23,3% das mulheres mais pobres (mulheres do primeiro quintil socioeconómico) ouvem radio pelo menos uma vez por semana, comparado com 77,0% das mulheres mais ricas (as mulheres do quinto quintil socioeconómico). Ler e compreender os quadros no IIMS 2015-16 • xxvii Exemplo 2: Prevalência e tratamento dos sintomas de IRA Pergunta colocada a subgrupos dos entrevistados Quadro 10.5 Prevalência reportada e tratamento de sintomas de IRA Entre as crianças com menos de 5 anos, a percentagem que teve sintomas de infecção respiratória aguda (IRA) nas duas semanas que precederam a entrevista, e entre as crianças com sintomas de IRA e a percentagem para as quais foi procurado aconselhamento ou tratamento numa unidade de saúde ou junto de um profissional de saúde, segundo características seleccionadas, Angola IIMS 2015-2016 Entre as crianças menores de 5 anos: Entre as crianças menores de 5 anos com sintomas de IRA: Características seleccionadas Percentagem com sintomas de IRA1 Número de crianças Percentagem para as quais foi procurado aconselhamento ou tratamento na unidade de saúde/profissional de saúde 2 Número de crianças Idade em meses <6 4,0 1.503 56,3 60 6-11 5,0 1.331 42,8 66 12-23 3,9 2.595 51,8 100 24-35 3,0 2.495 41,7 75 36-47 3,1 2.457 54,3 76 48-59 1,7 2.288 (45,0) 39 Sexo Masculino 3,6 6.265 50,6 226 Feminino 3,0 6.404 47,2 191 Relação da mãe com o tabaco Fuma cigarro/tabaco (ou cigarro/cachimbo/charutos) 4,4 195 * 9 Não fuma 3,3 12.473 48,9 409 Combustível para cozinhar Electricidade ou gás natural 3,3 6.247 64,7 204 Petróleo/parafina/querosene 1,3 114 * 1 Carvão 3,7 2.031 48,8 75 Palha/capim3 3,2 4.240 26,3 137 Cartão/papelão 0,0 37 * 0 Outro combustível * 0 * 0 Residência Urbana 3,3 7.715 59,8 253 Rural 3,3 4.954 32,4 164 Província Cabinda 0,4 254 * 1 Zaire 1,0 265 * 3 Uíge 5,1 722 (47,2) 36 Luanda 3,3 3.629 (76,7) 119 Cuanza Norte 5,8 173 (41,0) 10 Cuanza Sul 3,2 1.049 * 33 Malanje 5,2 532 (28,4) 28 Lunda Norte 3,8 398 (42,2) 15 Benguela 1,6 1.112 * 18 Huambo 4,5 1.065 (70,6) 48 Bié 2,2 686 * 15 Moxico 1,6 274 * 4 Cuando Cubango 0,1 227 * 0 Namibe 3,1 163 * 5 Huíla 5,5 1.207 29,2 66 Cunene 1,9 504 * 9 Lunda Sul 1,5 264 * 4 Bengo 1,2 142 * 2 Nível de escolaridade da mãe Nenhum 3,2 3.698 43,9 118 Primário 3,8 4.980 39,5 190 Secundário/Superior 2,7 3.991 71,2 110 Quintil socioeconómico Primeiro 3,6 2.770 25,2 101 Segundo 3,0 2.959 45,4 88 Terceiro 3,5 2.820 46,8 99 Quarto 3,1 2.288 (66,4) 71 Quinto 3,2 1.833 (77,9) 59 Total 3,3 12.669 49,0 417 Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25-49 casos não ponderados. O asterisco indica que a percentagem baseia-se em menos de 25 casos não ponderados, portanto a percentagem foi suprimida. 1 Os sintomas de IRA (incluem tosse acompanhada de respiração curta e acelerada, associada a problemas de congestionamento do peito e/ou dificuldades respiratórias relacionadas com o peito) são uma aproximação à pneumonia. 2 Exclui farmácia, médico tradicional e pessoal de saúde no bairro. 3 Inclui capim, arbustos e resíduos de cultivos. 2 1 a b 4 4 3 3 xxviii • Ler e compreender os quadros no IIMS 2015-16 Passo 1: Leia o título e o subtítulo. Neste caso, o quadro mostra resultados para dois grupos distintos de crianças: (a) todas as crianças com menos de 5 anos; (b) crianças com menos de 5 anos que tiveram sintomas de infecção respiratória aguda (IRA) nas duas semanas que precederam a entrevista. Passo 2: Identifique os dois painéis. Comece por identificar: (a) as colunas que se referem a todas as crianças com menos de 5 anos e em seguida (b) as colunas que se referem apenas às crianças com menos de 5 anos que tiveram sintomas de IRA nas duas semanas que precederam a entrevista. Passo 3: Observe o primeiro painel. Que percentagem de crianças com menos de 5 anos teve sintomas de IRA nas duas semanas que precederam a entrevista? A resposta é 3,3%. Agora, observe o segundo painel. Quantas crianças com menos de 5 anos tiveram sintomas de IRA nas duas semanas que precederam a entrevista? A resposta é 417 crianças ou 3,3% das 12.669 crianças com menos de 5 anos (valor arredondado). O segundo painel é um subconjunto do primeiro painel. Passo 4: Apenas 417 crianças com menos de 5 anos tiveram sintomas de IRA nas duas semanas que precederam a entrevista. Uma vez que estas crianças foram subdivididas por características seleccionadas, é possível que existem poucos casos para as percentagens serem fiáveis. Para que percentagem das crianças de 48-59 meses que tiveram sintomas de IRA nas duas semanas que precederam a entrevista foi procurado aconselhamento ou tratamento junto da unidade de saúde e/ou profissional de saúde? A resposta é 45%. Esta percentagem surge entre parênteses devido ao facto de apenas existirem entre 25 e 49 crianças (sem ponderação) nesta categoria. Os leitores devem usar estea percentagem com cautela, uma vez que pode não ser fiável. (Para obter informações pormenorizadas sobre os números ponderados e não ponderados, consulte o Exemplo 3). Em Cabinda, para que percentagem das crianças que tiveram sintomas de IRA nas duas semanas que precederam a entrevista foi procurado aconselhamento ou tratamento junto da unidade de saúde e/ou profissional de saúde? Nesta categoria, não há um número, apenas um asterisco. Tal deve-se ao facto de em Cabinda menos de 25 crianças (sem ponderação) terem tido sintomas de IRA nas duas semanas que precederam a entrevista. Este subgrupo é muito pequeno, sendo os dados não fiáveis, assim não são disponibilizados. Nota: Quando um quadro apresenta parênteses ou asteriscos, será acompanhado de uma explicação na parte inferior do mesmo. Se o quadro não incluir parênteses ou asteriscos, pode prosseguir, com a confiança de terem sido incluídos casos suficientes em todas as categorias e na fiabilidade dos dados. Exemplo 3: Entender a amostragem e ponderação Quadro 3.1 Características dos homens e mulheres entrevistados Distribuição percentual de homens e mulheres de 15-49 anos, segundo características seleccionadas, Angola IIMS 2015-2016 Mulheres Característica Percentagem ponderada Número ponderado Número sem ponderação Província Cabinda 2,4 346 774 Zaire 2,0 291 789 Uíge 5,0 717 750 Luanda 38,5 5.538 1.855 Cuanza Norte 1,1 164 590 Cuanza Sul 6,8 973 656 Malanje 3,2 460 680 Lunda Norte 2,5 362 697 Benguela 8,4 1.210 853 Huambo 6,5 935 778 Bié 4,1 592 684 Moxico 1,8 256 524 Cuando Cubango 1,7 251 685 Namibe 1,2 178 838 Huíla 8,2 1.179 866 Cunene 3,7 533 899 Lunda Sul 1,6 234 785 Bengo 1,1 161 676 Total 15-49 100,0 14.379 14.379 1 2 3 Ler e compreender os quadros no IIMS 2015-16 • xxix Uma amostra é um grupo de pessoas que foram seleccionadas para um inquérito. No IIMS 2015-2016, a amostra do inquérito é representativa a nível nacional, para as áreas urbanas e rurais e para cada uma das 18 províncias do país. Para gerar estatísticas representativas do país inteiro e das dezoito províncias, o número de mulheres entrevistadas em cada província deve contribuir para o tamanho da amostra total (nacional) em proporção ao tamanho da província. No IIMS 2015-2016, a amostra foi concebida para ser representativa da população nacional de 15-49 anos e para crianças menores de 5 anos. A coluna azul (1) no quadro acima mostra o número verdadeiro de mulheres entrevistadas em cada província. Dentro das províncias, o número de mulheres entrevistadas varia de 524 em Moxico a 1.855 em Luanda. O número de mulheres entrevistadas é suficiente para obter resultados fiáveis em cada província. A fim de obter estatísticas representativas de Angola, a distribuição de mulheres na amostra tem de ser ponderada (ou ajustada matematicamente) para que seja semelhante à distribuição verdadeira no país. Mulheres de uma província com uma população pequena, como Bengo, contribuíram apenas para uma pequena parte do total nacional. Mulheres de uma província com uma população grande, como Luanda contribuíram muito mais. Portanto, os dados estatísticos de amostragem calculam matematicamente um "peso" que é usado para ajustar o número de mulheres de cada província para que a contribuição de cada província no total seja proporcional à população verdadeira da província. Os números na coluna roxa (2) representam os valores "ponderados". Os valores ponderados podem ser menores ou maiores do que os valores não ponderados a nível da província. O tamanho total da amostra nacional de 14.379 mulheres não mudou após a ponderação, mas a distribuição de mulheres nas províncias foi alterada para representar a contribuição para o tamanho da população total. Como fazem os especialistas em estatística para ponderar cada categoria? Levam em conta a probabilidade de uma mulher ser seleccionada na amostra. Se comparar a coluna vermelha (3) com a distribuição verdadeira da população de Angola, verifica que as mulheres em cada província contribuem para o total da amostra com o mesmo peso que contribuem para o total da população em Angola. Agora, o número ponderado de mulheres no inquérito representa com precisão a proporção de mulheres que vive em Bengo e a proporção de mulheres que vive em Luanda. Com amostragem e ponderação, é possível entrevistar um número suficiente de mulheres para fornecer estatísticas fiáveis a nível nacional e provincial. No geral, apenas são apresentados os números ponderados nos quadros do IIMS, pelo que não se surpreenda se os números lhe parecerem baixos em certos casos: podem representar um número maior de mulheres entrevistadas. xxx • Mapa de Angola Introdução • 1 INTRODUÇÃO 1 Inquérito de Indicadores Múltiplos e de Saúde 2015-2016 (IIMS 2015-2016), realizado no período entre Outubro de 2015 e Março de 2016, faz parte da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Estatístico (ENDE) 2015-2025 e do seu Plano de Acção 2015-2017, bem como do Plano de Actividades do INE referente aos anos de 2015 e 2016. O IIMS 2015-2016 faz igualmente parte do sétimo ciclo do Programa Internacional de Inquéritos Demográficos e de Saúde (IDS/DHS) e do quinto ciclo de Inquéritos de Indicadores Múltiplos (MICS). Com a realização do IIMS 2015-2016, Angola junta-se, pela primeira vez, à lista de países que já realizaram um IDS, realizando conjuntamente o quarto Inquérito de Indicadores Múltiplos (MICS IV) e o primeiro Inquérito Demográfico de Saúde (IDS/DHS I). Este inquérito representa um marco para o INE com o início da recolha de dados com recurso à tecnologia digital. Em Agosto, foi elaborado o primeiro relatório com o objectivo de apresentar alguns dos principais resultados do inquérito sobre indicadores de saúde nos últimos 5 anos, com particular incidência nas crianças, bem como nos homens e mulheres em idade reprodutiva, relativamente aos aspectos demográficos, de saúde materno-infantil, com destaque para o planeamento familiar, nutrição, prevalência da malária e anemia, conhecimento, atitudes e comportamento em relação ao vírus da imunodeficiência humana (VIH) e a síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA). Este segundo e último relatório apresenta informações de forma mais detalhada e uma análise mais abrangente dos temas referidos no parágrafo anterior, bem como informação sobre os resultados dos testes das amostras realizados pelo laboratório do Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP), de modo a fornecer informações sobre a prevalência do VIH na população adulta nas primeiras idades reprodutivas. Este inquérito foi realizado e coordenado pelo Instituto Nacional de Estatística, em colaboração com o Ministério da Saúde (MINSA), e contou com a assistência técnica da UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e da ICF Internacional, através do Programa de Inquéritos Demográficos e de Saúde (Programa “Demographic and Health Survey”—DHS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS). O inquérito foi financiado pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) através dos fundos da Iniciativa do Presidente dos Estados Unidos para Controlo da Malária (PMI) e do Plano de Emergência do Presidente dos Estados Unidos para o Alívio da SIDA (PEPFAR); Banco Mundial, através do Programa de Municipalização da Saúde; Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF) e Governo de Angola. 1.1 OBJECTIVOS DO INQUÉRITO O objectivo principal do IIMS 2015-2016 é fornecer estimativas actualizadas de indicadores demográficos e de saúde básicos. Mais especificamente: Recolher dados a nível nacional, urbano e rural que permite calcular os indicadores demográficos principais, em particular, as taxas de fecundidade e de mortalidade materna; Recolher dados para explorar os factores directos e indirectos que determinam os níveis e as tendências da fecundidade e da mortalidade infantil; Medir os níveis de conhecimento e prática em torno da contracepção; Recolher dados sobre aspectos-chave da saúde, incluindo a cobertura de imunização das crianças, a prevalência e o tratamento da diarreia e outras doenças de crianças menores de 5 anos, assim como indicadores de cuidados materno-infantil, incluindo visitas pré-natais e assistência ao parto; O 2 • Introdução Obter dados sobre práticas de alimentação infantil, incluindo amamentação, medidas antropométricas para avaliar o estado nutricional e realização de testes de anemia para todas as crianças menores de 5 anos e mulheres entre os 15 e os 49 anos de idade; Obter dados sobre o conhecimento e atitudes dos homens e mulheres sobre doenças sexualmente transmissíveis e VIH/SIDA, potencial exposição ao risco de infecção pelo VIH (por exemplo, comportamentos de risco e uso de preservativos) e cobertura do teste de VIH. Obter dados sobre a prevalência do VIH nas mulheres de 15 a 49 anos e homens de 15 a 54 anos à partir de amostras de sangue seco (DBS). 1.2 IMPLEMENTAÇÃO DO INQUÉRITO A planificação do inquérito teve início em Novembro de 2013, com o objectivo de estruturar o quadro operacional e institucional e a relação com os potenciais doadores. Em Maio de 2014, a realização do inquérito foi formalizada através de um acordo entre o Ministério do Planeamento e Desenvolvimento Territorial e o Ministério da Saúde. A partir do momento em que se confirmou a composição das comissões de apoio técnico do IIMS 2015-2016, iniciou-se o processo de revisão dos instrumentos de apoio ao inquérito (questionários, formulários, manuais e procedimentos operacionais padrão) e a incorporação de novas perguntas e variáveis de interesse de análise1. Todos os processos de concepção, revisão e aprovação dos instrumentos do inquérito foram coordenados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Após o lançamento oficial do IIMS em Maio de 2014, verificou-se um aumento das actividades de sensibilização junto de potenciais doadores e celebrações de contratos de apoio financeiro. O teste-piloto do IIMS teve lugar entre 20 de Julho à e 14 de Agosto de 2015 e teve como objectivo validar o conteúdo dos questionários e outros instrumentos. A formação do pessoal de campo ocorreu no período de 7 de Setembro à 3 de Outubro de 2015. A recolha de dados decorreu de Outubro de 2015 à Março 2016, em simultâneo em todas as províncias do país, tendo a maioria das equipas terminado em Fevereiro 2016, excepto em Luanda, que terminou em Março de 2016. Para o IIMS 2015-2016 foram aplicados os mesmos instrumentos e parâmetros de controlo de qualidade utilizados pelo Programa de Inquéritos Demográficos e de Saúde e foram recolhidos dados sobre os indicadores de saúde analisados nos inquéritos anteriores como o MICS (1996, 2001 e 2008), incorporando algumas adaptações à realidade do país. Foram igualmente incluídas algumas questões relacionadas com as necessidades institucionais identificadas durante o processo de consulta aos utilizadores das informações. Este relatório contém informações mais detalhadas para cada um dos temas que constituem os questionários do inquérito. Uma vez publicado o Relatório Final do IIMS 2015-2016, a base de dados anonimizada encontrar-se-á disponível para todos os que desejam realizar análises mais aprofundadas sobre os dados. 1.3 DESENHO DA AMOSTRA A amostra do IIMS 2015-2016 foi seleccionada a partir da base dos resultados e da cartografia do Recenseamento Geral da População e Habitação (RGPH) de Angola, levado a cabo pelo INE em 2014, e garante uma representatividade a nível nacional, provincial, urbano e rural, assim como a nível das características sociodemográficas como sexo, faixas etárias, nível de escolaridade e quintis socioeconómicos da população. A amostra é estratificada por província e por área urbana/rural com três etapas de selecção. Na primeira etapa, foram seleccionadas 627 unidades primárias de amostragem com probabilidade proporcional à dimensão, sendo a medida de tamanho o número de agregados familiares em cada estrato dentro de cada 1 Comissões de apoio técnico integradas por técnicos das duas instituições governamentais e agências de cooperação internacional Introdução • 3 província. Na segunda etapa, foram seleccionados com probabilidades iguais 26 agregados familiares nas unidades primárias de amostragem urbanas e rurais. Esta selecção foi realizada após uma listagem prévia de agregados familiares. Com base nesse procedimento, foram seleccionados para o inquérito 16.302 agregados familiares. A amostra abrange apenas a população residente em agregados familiares, sendo excluídos os agregados familiares e respectivos membros residentes em residências colectivas, tais como hotéis, hospitais, quartéis militares, residências de estudantes, etc., e os sem-abrigo. Em cada província, foram seleccionadas 33 unidades primárias de amostragem, à excepção de Luanda, com 66. Para mais detalhes sobre a amostra, consulte o Anexo A, Quadro A.3. 1.3.1 Elegibilidade Todas as mulheres com idades entre os 15 e os 49 anos e crianças menores de 5 anos residentes habituais ou visitantes que passaram a noite anterior à entrevista nos agregados familiares seleccionados, foram elegíveis para a entrevista individual. Por outro lado, em 50% dos agregados familiares seleccionados para as entrevistas, todos os homens com idades entre os 15 e os 54 anos, residentes habituais ou visitantes que passaram a noite anterior à entrevista, foram elegíveis para a entrevista individual. 1.3.2 Subamostras Em relação aos testes biométricos, todas as mulheres de 15-49 anos e os homens de 15-54 anos em 50% dos agregados familiares seleccionados para as entrevistas, foram recolhidas amostras de sangue a fim de serem posteriormente testadas no laboratório do Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP) para avaliar a prevalência do VIH. Por outro lado em 50% dos agregados familiares não seleccionados para as entrevistas aos homens, todas as crianças menores de 5 anos de idade foram pesadas e medidas para avaliar a sua situação nutricional. Além disso, foi efectuado um teste de sangue a todas as crianças de 6-59 meses identificadas nestes agregados familiares, de modo a avaliar a prevalência da anemia e da malária. 1.4 QUESTIONÁRIOS Para o IIMS 2015-2016 foram utilizados quatro questionários: (i) um para a entrevista aos agregados familiares; (ii) um individual para mulheres de 15-49 anos; (iii) um individual para homens de 15-54 anos e (iv) um questionário de biometria para homens de 15-54 anos, mulheres de 15-49 anos e crianças menores de 5 anos. Durante a recolha dos dados e de acordo com as normas técnicas, o primeiro questionário a usar é o dos agregados familiares, que permite identificar todas as pessoas residentes e os visitantes que passaram a noite anterior à entrevista nos agregados familiares seleccionados, bem como as pessoas a serem entrevistadas. O segundo questionário a usar é o das mulheres elegíveis (de 15-49 anos), com o qual foram recolhidas informações sobre vários temas relacionados com a saúde da mulher, nomeadamente, o comportamento reprodutivo, conhecimento do VIH/SIDA, malária, imunização, factores de risco para o VIH, violência doméstica e outros temas de interesse. O mesmo questionário foi usado para recolher informações sobre a anemia, malária e imunização de crianças de 6-59 meses. O terceiro questionário é o dos homens de 15-54 anos. Este questionário contém os mesmos tópicos que o questionário para mulheres, excluindo as secções sobre a saúde da mulher e da criança. O quarto questionário é o de biometria, através do qual recolheu-se informações sobre antropometria, anemia e malária nas crianças, assim como as amostras de sangue para testagem de VIH, dos homens e mulheres de 15-54 e 15-49 anos, respectivamente. Segue-se um resumo do conteúdo de cada um dos quatro questionários: 4 • Introdução Questionário dos agregados familiares: O questionário dos agregados familiares foi usado nos agregados familiares seleccionados. Além de permitir a selecção dos homens e mulheres de 15-59 anos, este questionário permitiu obter dados sobre as características dos membros e o agregado familiar. O questionário dos agregados familiares continha as seguintes secções: Secção 1: Listagem e características básicas dos membros do agregado familiar Secção 2: Orfandade Secção 3: Educação Secção 4: Deficiência Secção 5: Registo civil Secção 6: Trabalho infantil Secção 6A: Emprego Secção 7: Água, saneamento e outras características do agregado familiar Secção 8: Mosquiteiros tratados de longa duração Secção 9: Características da habitação Questionário individual das mulheres: O questionário individual das mulheres foi usado para todas as mulheres elegíveis e continha as seguintes secções: Secção 1: Características básicas da mulher Secção 2: Reprodução Secção 3: Contracepção Secção 4: Gravidez e consultas pré e pós-natais Secção 5: Imunização (última criança) Secção 6: Saúde e nutrição das crianças Secção 7: Nupcialidade e actividade sexual Secção 8: Preferências de fecundidade Secção 9: Características do esposo/parceiro e género Secção 10: VIH e SIDA Secção 11: Outros problemas de saúde Secção 12: Mortalidade materna Secção 13: Violência doméstica Questionário individual dos homens: O questionário individual dos homens foi usado para todos os homens elegíveis em 50% dos agregados familiares seleccionados e continha as seguintes secções: Secção 1: Características do inquirido Secção 2: Reprodução Secção 3: Contracepção Secção 4: Nupcialidade e actividade sexual Secção 5: Preferências de Fecundidade Secção 6: Género Secção 7: VIH e SIDA Secção 8: Outros problemas de saúde Questionário de biomarcadores: O questionário de biometria foi usado para recolher dados das crianças menores de 5 anos, mulheres de 15-49 anos e homens de 15-54 anos. Em 50% dos agregados familiares não seleccionados para entrevistas aos homens, todas as crianças menores de 5 anos de idade foram pesadas e medidas e foi efectuado um teste de sangue em todas as crianças de 6-59 meses para avaliar a prevalência da anemia e da malária. Nos restantes 50% dos agregados familiares seleccionados para entrevistas aos homens, foram recolhidas amostras de sangue de todas as mulheres de 15-49 anos e todos os homens de 15- 54 anos, de modo a serem posteriormente testadas no Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP) para avaliar Introdução • 5 a prevalência do VIH. Para as crianças de 0-59 meses, registou-se o peso e a altura. Para as crianças de 6-59 meses, foi feita a testagem de anemia e malária na habitação do agregado familiar. As entrevistas foram realizadas directamente pelos inquiridores através de questionários electrónicos carregados em computadores tablet. Os dados do questionário de biometria foram inicialmente recolhidos através de questionários em papel e posteriormente registados no questionário electrónico. Os computadores tablet foram equipados com a tecnologia Bluetooth para permitir a transferência electrónica e remota de ficheiros (por exemplo, a transferência das entrevistas atribuídas pelo supervisor aos inquiridores e a transferência de entrevistas completas dos inquiridores ao supervisor). 1.5 ANTROPOMETRIA E TESTAGEM DE ANEMIA, MALÁRIA E VIH/SIDA Antropometria: O IIMS 2015-2016 incluiu medições antropométricas de peso e comprimento. Para garantir a qualidade das medições, os técnicos de saúde receberam formação para o uso do equipamento e a técnica adequada à realização destas medições, através de actividades teóricas e práticas em sala de aula e em unidades de saúde. Neste contexto, para as crianças com menos de 24 meses e com menos de 60 meses foi tirado o peso e o comprimento deitadas. Testagem de anemia nas crianças: O IIMS 2015-2016 incluiu igualmente o teste para a determinação do estado de hemoglobina nas crianças de 6-59 meses. Este teste foi feito mediante a medição da quantidade de hemoglobina no sangue, através do uso do HemoCue Hb 201+. Para garantir a qualidade das medições, os técnicos de saúde receberam treinos teóricos e práticos no uso deste equipamento e na execução correcta da recolha de amostras de sangue para a realização do teste com o referido aparelho. Antes da recolha de amostras de sangue para a testagem de anemia, foi solicitado o consentimento informado dos pais ou adultos responsáveis pelas crianças de 6-59 meses. Para todas as crianças cujos pais ou encarregados de educação deram o seu consentimento informado, foi recolhido um volume aproximado de 0,5 ml de sangue num tubo minicolector contendo K3EDTA, através de uma picada no dedo (ou no calcanhar em crianças de 6-11 meses) e a hemoglobina foi analisada, usando uma microcuveta do HemoCue Hb 201+. Uma vez concluída a testagem de anemia, os resultados foram comunicados verbalmente e por escrito aos pais e/ou encarregados de educação das crianças. Para as crianças com um nível de hemoglobina inferior a 7,0 g/dl (anemia grave de acordo com o critérios do CDC; 1998), os pais ou encarregados de educação receberam uma guia de encaminhamento para a unidade de saúde mais próxima do local de residência do agregado familiar, de modo a receberem os cuidados de saúde necessários. Testagem de malária nas crianças: O teste de malária em crianças de 6-59 meses foi realizado mediante o teste rápido SD BIOLINE Malária Ag Pf e Pv, fabricado na Coreia do Sul. Foi usada a mesma amostra de sangue recolhida para a testagem de anemia. Os resultados foram também comunicados verbalmente e por escrito aos encarregados de educação das crianças. As crianças diagnosticadas com malária não grave e que não receberam tratamento nas quatro semanas anteriores à entrevista foram tratadas em casa com medicamentos antimaláricos à base de artemisinina, de acordo com as normas de tratamento da malária em Angola. Para as crianças diagnosticadas com malária grave, os pais ou encarregados de educação receberam uma guia de encaminhamento para a unidade de saúde mais próxima do local de residência do agregado para tratamento e acompanhamento. Adicionalmente, todos os agregados familiares nos quais foi efectuada a testagem de anemia e/ou malária receberam brochuras com as explicações das causas e os modos de prevenção da anemia e da malária. Preparação de amostras de sangue seco em papel de filtro (DBS) para testagem de VIH2: A todas as mulheres de 15-49 anos e homens de 15-54 anos seleccionados foi solicitado o consentimento informado 2 Para jovens de 15-17 anos nunca casados, o consentimento informado foi primeiro obtido junto dos respectivos pais ou encarregados de educação e, em seguida, dos próprios jovens. 6 • Introdução para o uso do sangue recolhido remanescente para a preparação de amostras em DBS a serem posteriormente usadas para a testagem do VIH. Para a obtenção do consentimento informado, os técnicos de saúde devidamente treinados explicavam os procedimentos do inquérito e as precauções que seriam tomadas para garantir a confidencialidade dos dados e, posteriormente, efectuavam a colheita de uma amostra de aproximadamente 1,0 ml de sangue por meio de uma picada no dedo feita com uma lanceta automática, esterilizada e descartável. As amostras de sangue eram recolhidas num tubo minicolector com anticoagulante K3EDTA e, em seguida, eram preparadas duas amostras de sangue seco em papel de filtro (Dried Blood Spots—DBS). Em cada papel de filtro foi colado uma etiqueta com um código de barras individual. O mesmo código de barras individual foi colado no questionário de biomarcadores e na ficha de transmissão de amostras em DBS usada para o controlo de qualidade. Durante a noite, as amostras de sangue seco em papel de filtro foram conservadas em recipientes herméticos para a devida secagem. Nas primeiras horas do dia seguinte, as amostras foram embaladas em papel vegetal e transferidas para sacos de plástico hermeticamente fechados (Ziplocs), com algumas saquetas de sílica gel (dessecantes) para absorver a humidade e um cartão indicador de humidade. Estas amostras em papel de filtro devidamente embaladas eram enviadas para o INE de 15 em 15 dias, onde eram registadas e imediatamente encaminhadas para o laboratório do INSP, onde eram conservadas em congeladores a uma temperatura de -80º C para posterior testagem . 1.6 TESTE-PILOTO O teste-piloto do IIMS 2015-2016 realizou-se em Luanda, após formação e prática no terreno, com o objectivo de avaliar e validar a metodologia de treino e aprendizagem para a formação geral e em matéria dos conteúdos dos questionários do inquérito, bem como da capacidade logística e manuseamento da tecnologia digital. A formação para o teste-piloto teve a duração de 20 dias e, a prática 5 dias, onde foram entrevistados 306 agregados familiares, 377 mulheres de 15-49 anos e 200 homens de 15-54 anos. A fase prática do teste-piloto teve lugar no município de Cacuaco durante uma semana, em áreas não seleccionadas para a amostra do IIMS 2015-2016. Além de ajudar a identificar as dificuldades na compreensão de algumas perguntas e a lógica das respostas e a rever o preenchimento, saltos e filtros nos questionários, permitiu identificar perguntas difíceis de formular pelos inquiridores, perguntas difíceis de responder pelas pessoas entrevistadas e ainda analisar a estratégia de trabalho, a composição das equipas, as responsabilidades do pessoal no campo e o tempo requerido pelos inquiridores e técnicos de saúde para completar as várias actividades no campo. O teste-piloto incluiu igualmente o treino para a listagem dos conglomerados e o uso dos tablets e equipamento cartográfico durante o trabalho de campo. 1.7 FORMAÇÃO DO PESSOAL DE CAMPO A fim de assegurar a uniformização dos conteúdos e procedimentos do trabalho de campo, os candidatos provenientes das dezoito províncias do país foram formados em simultâneo por técnicos do INE, do MINSA e da ICF. As equipas receberam treino teórico-prático durante 6 semanas, através de aulas expositoras, dinâmica de grupo, dramatização, exercícios e prática de campo. A formação ocorreu na cidade do Lubango, província da Huíla, de 7 de Setembro à 9 de Outubro de 2015. Os candidatos eram residentes das províncias onde iriam trabalhar e tinham, como condição falar uma das línguas nacionais locais para além do português. A formação decorreu em duas salas, uma para os candidatos a inquiridores e supervisores e outra para os técnicos de saúde, ou seja, uma para o processo de recolha de dados e outra para a recolha de amostras de sangue, testagem e antropometria. A formação para inquiridores contou com 156 formandos, 8 formadores do INE e 5 técnicos de informática igualmente do INE. Introdução • 7 A formação dos técnicos de saúde contou com 46 formandos do MINSA e 7 formadores do MINSA. No geral, as duas turmas contaram com o apoio e acompanhamento técnico dos Consultores Técnicos da ICF e da UNICEF. Os primeiros dias da formação serviram para apresentar os objectivos, metodologia do inquérito e formação em matéria de ética e boas práticas clínicas em pesquisas envolvendo seres humanos. O resto da formação capacitou os formandos no domínio e implementação dos instrumentos, efectuou uma revisão detalhada do conteúdo dos questionários, habilitou os formandos a administrar os questionários em formato impresso e electrónico. Os técnicos de saúde foram capacitados nos procedimentos antropométricos e na recolha de amostras de sangue e de testagem de anemia e malária. Esta formação foi complementada por uma prática de campo em áreas não seleccionadas da amostra do IIMS 2015-2016. Os formandos foram avaliados através de exercícios em sala de aula, provas e observações feitas durante a prática de campo. No final da acção formativa, foram seleccionados para a execução prática do inquérito 28 supervisores, 112 inquiridores e 28 técnicos de saúde. 1.8 RECOLHA DE DADOS Durante a preparação do Recenseamento Geral da População e Habitação 2014, o INE compôs uma base cartográfica de secções censitárias (SC), cujos mapas foram usados para identificar os limites das áreas das SC e conhecer o número de agregados familiares nelas residentes durante a operação de listagem. A listagem foi a primeira operação do trabalho de campo. Consiste em visitar cada um dos conglomerados (uma ou mais SC) seleccionados e, em seguida, registar o endereço de cada habitação, juntamente com o nome do respectivo chefe do agregado familiar. Foi preparada uma lista completa de todos os agregados familiares encontrados no conglomerado e atribuído um número de série de 1 até n ao conjunto de habitações ocupadas. Em seguida, cada supervisor, com base em instrumentos definidos, fez a selecção aleatória dos agregados familiares para as entrevistas e a respectiva atribuição a cada inquiridor. O trabalho de campo para a recolha dos dados decorreu entre 19 de Outubro de 2015 e 15 de Março de 2016. Esta actividade foi levada a cabo por 28 equipas. Das 18 províncias, nove tiveram uma equipa, oito tiveram duas equipas e uma teve três equipas, de acordo com o tamanho da província e da população3. Cada província contou com o apoio logístico e a supervisão do Serviço Provincial do Instituto Nacional de Estatística (SPINE), o responsável pela garantia da execução do inquérito na província. Cada equipa de trabalho foi composta por: (i) um(a) supervisor(a); (ii) um técnico de saúde; (iii) quatro inquiridores (3 mulheres e um homem). Para facilitar a recolha de dados, cada equipa contou com o apoio de um cartógrafo e foi atribuída uma viatura dirigida por motoristas do SPINE para transporte do pessoal e material para as áreas seleccionadas. Dadas as características socioculturais e políticas do país, antes da recolha dos dados eram realizadas actividades preparatórias chamadas de “trabalho de avanço ou reconhecimento do terreno”, que consistia em visitar os conglomerados para informar e sensibilizar as autoridades e líderes locais sobre a realização do inquérito no seu território, visando obter apoio e garantir a segurança e acompanhamento das equipas de campo. Este trabalho de avanço contribuiu para diminuir o nível de rejeição do inquérito. 3 As províncias de Benguela, Cuanza Sul, Huambo, Huila, Lunda Norte, Malanje, Moxico e Uíge tiveram duas equipas. A província de Luanda teve três equipas. O número de equipas foi maior devido à dimensão da amostra e a dispersão dos conglomerados. 8 • Introdução 1.9 PROCESSAMENTO DE DADOS Durante todo o processo de tratamento de dados foram utilizados procedimentos-padrão do Programa DHS para os inquéritos CAPI.4 A introdução do CAPI no IIMS 2015-2016 garantiu a edição dos questionários durante as entrevistas. Os inquiridores realizaram as entrevistas directamente no computador, através do programa Census and Survey Process (CSPro), versão 4.1. Este processo de preenchimento dos questionários no campo, permitiu a detecção de incoerências ou omissões nos questionários e a correcção destes erros ainda no campo (durante a entrevista), com a presença da equipa no conglomerado. Diariamente, os supervisores de campo enviavam os dados para o nível central através do Sistema de Transmissão de Ficheiros por Internet (IFSS). Ao nível central, uma equipa de informáticos encarregava-se da recepção dos questionários electrónicos e iniciava a segunda ronda de edição. A segunda ronda de edição crítica foi aplicada a todos os questionários preenchidos nos 627 conglomerados. Este processo consistia na revisão exaustiva de incoerências produzidas pelo programa de introdução de dados (CSPro). Assim, foram produzidos relatórios que serviram de controlo para verificação das consistências nas respostas às perguntas nos questionários. Foi dada especial atenção à verificação das incoerências nas perguntas relacionadas com as datas, intervalos de tempo e idades, com referência ao manual de edição secundária, adaptado para Angola, no qual constam as possíveis soluções para os erros ou incoerências identificados. Todo o pessoal envolvido no processo de edição ao nível central participou na formação do pessoal de campo, realizou a supervisão do trabalho de campo e recebeu formação nos aspectos relacionados com a edição de dados do IIMS 2015-2016. 1.10 SUPERVISÃO E CONTROLO DE QUALIDADE Durante as actividades de recolha de dados, foram aplicados vários níveis de controlo de qualidade. O primeiro foi o nível de identificação dos conglomerados, que consistiu na localização geográfica e identificação dos limites físicos do conglomerado. Para o efeito, foram usados computadores equipados com um Sistema Global de Posicionamento (GPS), que ajudou na identificação do ponto central de cada conglomerado. O segundo nível de controlo de qualidade consistiu na verificação de incoerências e no seguimento dos filtros introduzidos nos questionários electrónicos durante as entrevistas. Esta verificação e análise crítica era feita pelo supervisor da equipa, depois do preenchimento do questionário pelo inquiridor, o que permitiu a correcção imediata ainda no terreno. O terceiro nível de controlo de qualidade foi realizado pela equipa técnica nacional do INE, do MINSA e pelo pessoal da ICF, visando corrigir atempadamente as incoerências detectadas e verificar in loco casos suspeitos e baixas taxas de resposta. 1.11 RESULTADOS E TAXAS DE RESPOSTA O Quadro 1.1 apresenta o número de agregados familiares seleccionados, presentes e entrevistados, incluindo o total de homens e mulheres elegíveis que responderam à entrevista individual e as taxas de resposta para o IIMS 2015-2016. Durante o inquérito, foram seleccionados 16.244 agregados familiares, dos quais 16.109 foram entrevistados, o que corresponde a uma taxa de resposta de 99%. Nos agregados entrevistados, foram identificadas 14.975 mulheres de 15-49 anos elegíveis para a entrevista individual, das quais 14.379 foram entrevistadas, resultando numa taxa de resposta de 96% (95% nas áreas urbanas e 98% nas áreas rurais). Em relação aos homens, foram identificados 6.034 homens de 15-54 anos 4 Em inglês, a sigla CAPI corresponde a “Computer Assisted Personal Interview”, que significa entrevista feita em campo através de computador. Introdução • 9 elegíveis para a entrevista individual e 5.684 foram entrevistados, o que corresponde a uma taxa de resposta de 94% (93% nas áreas urbanas e 97% nas áreas rurais). Quadro 1.1 Resultados das entrevistas dos agregados familiares e entrevistas individuais Número de agregados familiares, mulheres de 15-49 anos e homens de 15-54 anos seleccionados, presentes, elegíveis e entrevistados e as taxas de resposta segundo a área de residência (sem ponderação), Angola IIMS 2015-2016 Área de residência Total Resultado Urbana Rural Agregados familiares Agregados seleccionados 8.967 7.277 16.244 Agregados presentes 8.952 7.261 16.213 Agregados entrevistados 8.873 7.236 16.109 Taxa de resposta do agregado familiar1 99,1 99,7 99,4 Mulheres de 15-49 anos Número de mulheres elegíveis 9.421 5.554 14.975 Número de mulheres elegíveis entrevistadas 8.935 5.444 14.379 Taxa de resposta das mulheres elegíveis2 94,8 98,0 96,0 Homens de 15-54 anos Número de homens elegíveis 3.868 2.166 6.034 Número de homens elegíveis entrevistados 3.578 2.106 5.684 Taxa de resposta dos homens elegíveis2 92,5 97,2 94,2 1 Quociente entre agregados entrevistados e agregados encontrados. 2 Quociente entre indivíduos entrevistados e indivíduos elegíveis. Características da população e dos agregados familiares • 11 CARACTERÍSTICAS DA POPULAÇÃO E DOS AGREGADOS FAMILIARES 2 Principais Resultados Água para beber: Dois terços dos agregados familiares em áreas urbanas e um terço nas áreas rurais têm acesso a fontes de água apropriada para beber. Instalações sanitárias: Cerca de um terço (32%) dos agregados familiares dispõe de instalações sanitárias apropriadas e não compartilhadas. Não obstante, 9% dos agregados familiares nas áreas urbanas e 63% nas áreas rurais não possuem qualquer instalação sanitária. Electricidade: A nível nacional, 42% dos agregados familiares têm acesso à electricidade. O acesso à electricidade é maior nas áreas urbanas do que nas áreas rurais (respectivamente, 64% e 7%). Composição da população: A população angolana é extremamente jovem, 51% da qual têm menos de 15 anos de idade. ste capítulo apresenta resultados que permitem conhecer as características socioeconómicas e as condições de habitabilidade dos agregados familiares, bem como as características sociodemográficas da população, recolhida através do questionário do agregado familiar. Para cada pessoa foram recolhidas informações-chave como: idade, sexo, estado civil, escolaridade, bem como se era membro do agregado familiar ou apenas visitante e se tinha passado a noite anterior ao inquérito com o agregado. A informação sobre a residência permite apresentar os resultados para a população de jure e de facto. As condições de habitabilidade e bem-estar dos agregados familiares podem ser analisadas através da disponibilidade da electricidade, tipo de materiais de construção usados, tipo de instalações sanitárias, fonte de abastecimento de água, posse de bens duráveis, aspectos de higiene dentro do agregado familiar e quintis socioeconómicos. Por último, este capítulo apresenta informações sobre a estrutura, composição da população e tamanho dos agregados familiares, relações de parentesco, escolaridade, orfandade dos menores de 18 anos e registo civil das crianças menores de 5 anos. Estes resultados são cruciais para a contextualização dos dados apresentados nos capítulos subsequentes deste relatório e servem de variáveis de cruzamento na maioria dos quadros de resultados. E 12 • Características da população e dos agregados familiares 2.1 CARACTERÍSTICAS DE HABITAÇÃO 2.1.1 Fontes, Tratamento e Disponibilidade da Água Fontes de água apropriada: Corresponde a água canalizada, chafariz público, furo com bomba, poço protegido, nascente protegida, água da chuva, chimpacas e água engarrafada. Fontes de água não apropriada: Corresponde ao poço não protegido, nascente não protegida, camião cisterna, carroça com tanque pequeno, moto de 3 rodas, lago, lagoa, riacho, canal e canal de irrigação. Amostra: Agregados familiares. Em Angola, um pouco mais de metade dos agregados familiares (53%) tem acesso a fontes de água apropriada para beber, 67% dos quais nas áreas ur- banas e 32% nas áreas rurais (Quadro 2.1 e Gráfico 2.1)1. Nas áreas urbanas, 22% dos agregados familiares têm água canalizada dentro de casa ou dentro do quintal (fontes de água apropriada) e 21% obtêm água para beber de um camião-cisterna, carroça com tanque pequeno ou de moto de três rodas (fontes de água não apropriada). Por outro lado, 39% dos agregados familiares em áreas rurais obtém água para beber de um lago, lagoa, riacho ou canal de irrigação (fontes de água não apropriada). Entre 2008-2009 e 2015-2016, o acesso dos agrega- dos familiares às fontes de água apropriada para beber aumentou 12 pontos percentuais (passou de 42% para 54%). Este aumento registou-se principalmente nas áreas urbanas2 (Gráfico 2.2). Cerca de metade dos agregados familiares em áreas urbanas (51%) possui água dentro de casa ou no quintal. Nos agregados familiares sem acesso a água para beber dentro de casa ou no quintal, verifica-se que 19% dos agregados em áreas urbanas e 43% dos agregados em áreas rurais demoram 30 minutos ou mais para obter água para beber (Quadro 2.1). As fontes de abastecimento de água para beber não garantem o consumo de água apropriada para beber, pelo que urge a necessidade do tratamento da água. Ao nível nacional, observa-se que 67% dos agregados familiares não tratam a água, 52% dos quais nas áreas urbanas e 91% nas áreas rurais (Quadro 2.1). Além disso, a disponibilidade da água é maior nas áreas rurais. Entre os agregados familiares que recorrem a água canalizada, água de poço protegido e água de furo com 1 Fontes de água apropriada são fontes protegidas contra a contaminação, resultando em água mais segura para beber. 2 No IIMS 2015-2016, o acesso a fonte de água melhorada inclui água da chuva/chimpacas, enquanto o Inquérito Integrado sobre o Bem-Estar da População (IBEP) 2008-2009 não inclui água de chuva/chimpacas como uma fonte de água melhorada. Gráfico 2.1 Acesso às fontes de água para beber por área de residência Gráfico 2.2 Tendências no acesso a fontes de água apropriada para beber por área de residência 67 32 53 31 67 45 2 1 2 Urbana Rural Total Distribuição percentual de agregados familiares por fonte de água para beber Outras Fontes de água não apropriadas Fontes de água apropriadas 58 23 42 66 32 54 Urbana Rural Total Percentagem da população residente habitual com acesso a fontes de água apropriadas para beber por área de residência IBEP 2008-2009 IIMS 2015-2016 Características da população e dos agregados familiares • 13 bomba, apenas 32% nas áreas rurais não tiveram água disponível, pelo menos, um dia em comparação com 56% nas áreas urbanas (Quadro 2.2). 2.1.2 Saneamento Básico Instalações sanitárias apropriadas: Incluem qualquer sanita não partilhada dos seguintes tipos: ligada a rede pública de esgotos, ligada a fossa séptica e ligada a fossa aberta. Amostra: Agregados familiares As condições das instalações sanitárias podem con- tribuir para a transmissão de doenças como a cólera, a febre tifóide e outras, assim, é importante o uso de instalações de saneamento apropriadas e não com- partilhadas. Cerca de um terço dos agregados famili- ares (32%) possui algum tipo de instalação sanitária apropriada e não compartilhada e a proporção é maior nas áreas urbanas (46%) do que nas áreas rurais (11%). Por outro lado, 15% dos agregados familiares usam instalações compartilhadas e é mais frequente nas áreas urbanas (23% nas áreas urbanas e 3% nas áreas rurais). Mais de metade dos agregados possui instalações não apropriadas (53%) e esta percentagem é quase três vezes maior nas áreas rurais do que nas urbanas (86% e 32%, respectivamente) (Quadro 2.3 e Gráfico 2.3). 2.1.3 Exposição ao Fumo Dentro das Habitações A exposição ao fumo dentro da habitação, causado pela utilização de combustível sólido para cozinhar (carvão mineral, carvão vegetal, lenha, capim, folhas, restos de colheitas agrícolas e fezes de animais) e pelo tabaco, prejudica a saúde. Cerca de metade (48%) dos agregados familiares utiliza combustível sólido para cozinhar. A exposição ao fumo do combustível sólido usado para cozinhar é maior quando se cozinha dentro de casa do que numa casa separada ou fora de casa. Em Angola, 61% dos agregados familiares cozinham dentro de casa. Em 13% dos agregados familiares, pelo menos um membro fuma diariamente dentro de casa e, em 5%, pelo menos um membro fuma semanalmente (Quadro 2.4). Gráfico 2.3 Instalações sanitárias do agregado familiar por área de residência 46 11 32 23 3 15 32 86 53 Urbana Rural Total Distribuição percentual de agregados familiares por tipo de instalação sanitária Instalações não apropriadas Instalações apropriadas compartilhadas Instalações apropriadas não compartilhadas 14 • Características da população e dos agregados familiares 2.1.4 Outras Características das Habitações Sessenta e quatro porcento dos agregados familiares nas áreas urbanas e 7% nas áreas rurais possuem acesso à electricidade. Entre 2008-2009 e 2015-2016, o acesso à electrici- dade da rede pública passou de 36% para 42% nos agregados familiares3 (Gráfico 2.4). No que diz respeito ao material do piso das habita- ções, é comum a utilização de terra batida, areia (51%) ou cimento (35%). Os dados mostram que, na área rural, é predominante a utilização de terra batida ou areia (91%), enquanto na área urbana predomina o cimento (53%) (Quadro 2.4). 2.2 QUINTIL SOCIOECONÓMICO DO AGREGADO FAMILIAR Quintil socioeconómico: É construído com os dados sobre a posse de bens dos agregados familiares (televisor, bicicleta, carro, rádio, parcelas de terras, animais, etc.), bem como as condições das habitações, (electricidade, fontes de água para beber, material do pavimento, número de pessoas por quarto de dormir e fonte de energia utilizada para cozinhar). A cada um desses bens e características é atribuído um peso obtido a partir da análise de componentes principais. Em seguida, atribui-se a cada agregado familiar um índice único baseado na adição das ponderações de todos os bens possuídos. Por fim, a amostra de agregados é repartida em 5 partes iguais, correspondendo a cada parte 20% do total de agregados, designados de quintil. Assim, o primeiro quintil corresponde aos 20% dos agregados com nível de vida mais baixo (mais pobres) e o quinto quintil representa os 20% dos agregados com maior nível de vida (mais ricos). O quintil do agregado é atribuído a todos os membros do agregado familiar. Coeficiente Gini: É uma medida de dispersão estatística utilizada como medida de desigualdade de rendimento de riqueza. O coeficiente varia de 0 a 1; um coeficiente baixo indica uma distribuição mais equilibrada (com 0 a corresponder à igualdade perfeita), enquanto um coeficiente alto indica uma distribuição desigual (com 1 a corresponder à desigualdade perfeita). Amostra: Agregados familiares. 3 No IIMS 2015-2016, o acesso à electricidade inclui outras fontes além da rede pública (exemplo: electricidade solar). Gráfico 2.4 Tendências no acesso à electricidade por área de residência 63 7 36 64 7 42 Urbana Rural Total Distribuição percentual de agregados familiares por acesso à electricidade da rede pública IBEP 2008-2009 IIMS 2015-2016 Características da população e dos agregados familiares • 15 Em Angola, os agregados familiares com melhor nível de vida residem nas áreas urbanas, 61% dos quais pertencem ao quarto e quinto quintil socioeco- nómico. O inverso verifica-se na área rural, mais de metade da população (54%) encontra-se no primeiro quintil. A nível das províncias, os dados revelam que a maior parte dos agregados familiares não atinge o quarto e o quinto quintil, à excepção de Luanda (82%) e Cabinda (58%) (Quadro 2.6 e Gráfico 2.5). Posse de bens O IIMS 2015-2016 recolheu igualmente dados sobre a posse de bens de utilidade doméstica, meios de transporte, terras agrícolas e animais domésticos. A nível nacional, seis em cada dez agregados familiares possuem um telemóvel e cerca de metade tem um rádio (51%) e uma televisão (51%). Porém, ao desa- gregar por área de residência, nota-se que a posse destes bens é maior nos agregados familiares residentes nas áreas urbanas do que nas áreas rurais. A posse de rádio é de 63% nas áreas urbanas contra 32% nas áreas rurais. A posse de televisão é de 75% nas áreas urbanas contra 14% nas áreas rurais. A posse de telemóvel é de 83% nas áreas urbanas e 31% nas áreas rurais. A posse de geleira/arca é de 56% e 4%, respectivamente. Estas assimetrias entre as áreas de residência, entre outros factores, não deixam de estar associadas à assimetria no acesso à electricidade (64% na área urbana e 7% na área rural). A situação inverte-se em relação à posse de terras (17% nas áreas urbanas contra 82% nas áreas rurais) e posse de animais de gado ou aves (10% nas áreas urbanas contra 53% nas áreas rurais) (Quadro 2.5). Tendências: Constata-se que o rádio deixou de ser o bem predomi- nante nos agregados (51%), supe- rado pelo telemóvel (63%) (Gráfico 2.6). 2.3 LAVAGEM DAS MÃOS É importante salientar que a lava- gem das mãos é uma prática indis- pensável, que tem implicações na saúde de todos os membros do agregado familiar e ajuda a prevenir várias doenças. A fim de obter informações sobre a lavagem das mãos, os inquiridos mostraram o lugar onde os membros do agregado geralmente lavam as mãos. Em 38% dos agregados familiares, foi observado o lugar onde habitualmente os membros lavam as mãos. Aproximadamente dois terços (64%) destes agregados tinham água e sabão, que é a forma ideal de lavar as mãos. Por outro lado, 19% responderam que não tinham água, sabão, nem outros produtos de limpeza. A falta de água, sabão e outros produtos de limpeza varia de 5% nos agregados no quinto quintil a 31% dos agregados no primeiro quintil (Quadro 2.7). Gráfico 2.5 Quintis socioeconómicos dos agregados familiares por área de residência Gráfico 2.6 Posse de bens 1 54 11 36 27 8 30 2 31 0 Urbana Rural Distribuição percentual da população de jure por quintil socioeconómico Quinto Quarto Terceiro Segundo Primeiro 40 48 39 25 4 2 63 51 51 36 13 2 Telemóvel Rádio Tele- visão Geleira/ arca Computa- dor Telefone fixo Percentagem de agregados familiares que possuem bens duraveis seleccionados IBEP 2008-2009 IIMS 2015-2016 16 • Características da população e dos agregados familiares 2.4 CARACTERÍSTICAS GERAIS DA POPULAÇÃO E DOS AGREGADOS FAMILIARES Agregado familiar: É uma pessoa ou um grupo de pessoas, com ou sem relações de parentesco, que vivem habitualmente sob o mesmo tecto e partilham as despesas alimentares e/ou outras necessidades vitais. Chefe do agregado familiar: É a pessoa responsável pelo agregado familiar ou aquela que, para efeitos do inquérito, é indicada como tal pelos restantes membros. Membro do agregado familiar: É a pessoa que habitualmente vive no agregado familiar, presente ou ausente num período igual ou inferior a 6 meses no momento da entrevista. População de facto: Todas as pessoas que pernoitaram nos agregados familiares seleccionados na noite anterior à entrevista (residentes habituais ou visitantes). População de jure: Todas as pessoas que são residentes habituais nos agregados familiares seleccionados, independentemente de terem permanecido no agregado familiar na noite anterior à entrevista. Visitantes: São as pessoas que não residem habitualmente no agregado familiar, mas que aí passaram a noite de referência, mesmo que não se encontrem na habitação no momento da entrevista. Um total de 76.331 pessoas passou a noite anterior à entrevista nos 16.109 agregados familiares entre- vistados. Cinquenta e três porcento (40.115) são mulheres e 47% (36.216) são homens (Quadro 2.8). O Gráfico 2.7 mostra a distribuição da população por sexo e grupos quinquenais de idade. A base mais larga da pirâmide representa a po- pulação mais jovem, o que corres- ponde a uma população extrema- mente jovem, típica dos países em vias de desenvolvimento com uma elevada taxa de natalidade e uma baixa esperança de vida. Mais de metade (51%) da população tem menos de 15 anos e apenas 3% tem 65 anos ou mais (idosos) (Gráfico 2.7). O tamanho médio do agregado familiar é 4,8 pessoas, sendo relativamente maior nas áreas urbanas do que nas áreas rurais (5,0 e 4,4 pessoas, respectivamente). Cerca de um terço (35%) dos agregados familiares é chefiado por mulheres (Quadro 2.9). Entre os agregados familiares entrevistados, 27% tem, pelo menos, uma criança adoptada ou órfã. A população é maior nas áreas urbanas do que nas áreas rurais (29% contra 23%). Gráfico 2.7 Pirâmide da população 10 6 2 2 6 10 <5 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80+ Idade Distribuição percentual da população dos agregado familiares Homens Mulheres 261210 Características da população e dos agregados familiares • 17 LISTA DE QUADROS Para obter dados pormenorizados sobre a população dos agregados familiares e características de habitação, consulte os seguintes quadros: Quadro 2.1 Água para beber dos agregados familiares . 18 Quadro 2.2 Disponibilidade da água . 18 Quadro 2.3 Tipo de latrinas e sanitas dos agregados familiares . 19 Quadro 2.4 Características das habitações . 20 Quadro 2.5 Posse de bens do agregado familiar . 21 Quadro 2.6 Quintis socioeconómicos . 21 Quadro 2.7 Lavagem das mãos . 22 Quadro 2.8 População de agregados familiares por idade, sexo e área de residência . 23 Quadro 2.9 Composição dos agregados familiares . 24 18 • Características da população e dos agregados familiares Quadro 2.1 Água para beber dos agregados familiares Distribuição percentual dos agregados familiares e da população residente habitual por fonte de água para beber, tempo para obter água para beber e o tratamento dado à água antes de beber, segundo a área de residência, Angola IIMS 2015-2016 Características seleccionadas Agregados familiares População Urbana Rural Total Urbana Rural Total Fonte de água para beber Fonte apropriada 66,5 31,5 52,9 66,0 32,1 53,9 Água canalizada dentro de casa/dentro do quintal 22,4 0,8 14,0 23,3 0,9 15,3 Na casa do vizinho 17,9 1,1 11,4 17,2 1,1 11,5 Chafariz público 11,7 8,2 10,3 11,4 7,8 10,1 Furo com bomba 1,3 2,9 1,9 1,4 3,1 2,0 Poço protegido 9,3 8,8 9,1 9,4 9,2 9,3 Nascente protegida 1,7 5,7 3,3 1,5 5,4 2,9 Água da chuva/chimpacas 0,3 3,8 1,7 0,2 4,5 1,7 Água engarrafada, fonte de água melhorada1 1,9 0,1 1,2 1,5 0,1 1,0 Fonte não apropriada 31,3 67,3 45,2 31,4 66,8 44,0 Poço não protegido 4,8 13,9 8,3 4,6 14,3 8,1 Nascente não protegida 1,0 11,0 4,8 0,8 11,0 4,5 Camião-cisterna/carroça com tanque pequeno/ moto 3 rodas 21,0 2,9 14,0 21,9 2,9 15,1 Lago/lagoa/riacho/canal/ canal de irrigação 4,5 39,4 18,0 4,1 38,6 16,4 Outra Fonte 2,3 1,2 1,8 2,7 1,2 2,1 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Tempo para obter água para beber (ida e volta) Água dentro de casa/no quintal 51,4 7,7 34,5 51,3 8,3 35,9 Menos de 30 minutos 26,4 44,4 33,4 25,4 43,7 31,9 30 minutos ou mais 18,8 43,3 28,3 19,8 44,4 28,6 Não sabe/sem resposta 3,4 4,6 3,8 3,5 3,7 3,6 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Tratamento da água antes de beber Ferve 15,0 4,1 10,7 15,6 4,2 11,5 Adiciona lixívia/cloro 36,9 4,9 24,5 39,6 5,4 27,4 Adiciona produto “Certeza” 0,3 0,0 0,2 0,3 0,0 0,2 Filtra com um pano 0,3 0,0 0,2 0,3 0,0 0,2 Usar filtro de cerâmica, areia, composto ou outro 0,5 0,0 0,3 0,7 0,1 0,5 Outro 1,0 0,2 0,7 1,0 0,2 0,7 Não trata 51,8 91,0 67,0 49,0 90,5 63,8 Percentagem que utiliza método apropriado 46,7 8,8 32,0 49,5 9,2 35,1 Número 9.863 6.246 16.109 49.804 27.661 77.465 1 A qualidade de água engarrafada não é conhecida, portanto os agregados que utilizam água engarrafada para beber são classificados como usando fontes de água melhorada ou não melhorada de acordo com a fonte de água para cozinhar e lavar a roupa. 2 Os entrevistados podem indicar vários métodos de tratamento, portanto a soma de tratamento pode exceder os 100%. 3 De entre os métodos apropriados de tratamento de água incluem-se fervura, adição de cloro, filtração e desinfecção solar. Quadro 2.2 Disponibilidade da água Entre os agregados familiares e a população residente habitual que usam água canalizada, água de poço protegido e água de um furo com bomba, a percentagem com água não disponível nas últimas duas semanas, segundo a área de residência, Angola IIMS 2015-2016 Disponibilidade da água nas últimas 2 semanas Agregados População Urbana Rural Total Urbana Rural Total Não disponível, pelo menos, um dia 56,0 32,4 53,5 57,4 34,3 55,2 Disponível sem interrupção, pelo menos, um dia 41,3 61,2 43,5 40,3 60,8 42,2 Não sabe/sem resposta 2,6 6,3 3,0 2,4 5,0 2,6 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Número que usa água canalizada, água de poço protegido ou do furo com bomba 5.207 636 5.843 26.198 2.717 28.916 Características da população e dos agregados familiares • 19 Quadro 2.3 Tipo de latrinas e sanitas dos agregados familiares Distribuição percentual de agregados familiares e a população residente habitual por tipo e localização da latrina/sanita segundo a área de residência, Angola IIMS 2015-2016 Tipo e localização da latrina/sanita Agregados População Urbana Rural Total Urbana Rural Total Apropriadas não compartilhadas Dentro de casa: Sanita ligada a rede pública de esgoto 5,0 0,6 3,3 4,6 0,5 3,2 Dentro de casa: Sanita ligada a fossa séptica 21,5 4,8 15,0 23,4 4,8 16,8 Dentro de casa: Sanita ligada a fossa aberta (vale ou rio) 0,3 0,4 0,3 0,2 0,4 0,3 Dentro do quintal: Sanita ligada a rede pública de esgoto 1,6 0,2 1,1 1,8 0,2 1,3 Dentro do quintal: Sanita ligada a fossa séptica 14,6 3,4 10,3 16,9 3,9 12,2 Dentro do quintal: Sanita ligada a fossa aberta (vale ou rio) 0,7 0,5 0,6 0,7 0,5 0,6 Fora do quintal: Sanita ligada a rede pública de esgoto 0,8 0,1 0,5 0,9 0,1 0,6 Fora do quintal: Sanita ligada a fossa séptica 1,0 0,8 1,0 1,0 1,1 1,0 Fora do quintal: Sanita ligada a fossa aberta (vale ou rio) 0,1 0,2 0,1 0,1 0,2 0,1 Total 45,6 11,0 32,2 49,6 11,7 36,1 Compartilhadas1 Dentro de casa: Sanita ligada a rede pública de esgoto 0,6 0,0 0,4 0,5 0,0 0,3 Dentro de casa: Sanita ligada a fossa séptica 6,2 0,4 4,0 5,4 0,4 3,6 Dentro de casa: Sanita ligada a fossa aberta (vale ou rio) 0,2 0,1 0,2 0,2 0,1 0,1 Dentro do quintal: Sanita ligada a rede pública de esgoto 0,6 0,0 0,4 0,6 0,0 0,4 Dentro do quintal: Sanita ligada a fossa séptica 12,1 1,3 7,9 10,8 1,4 7,4 Dentro do quintal: Sanita ligada a fossa aberta (vale ou rio) 0,8 0,1 0,5 0,7 0,1 0,5 Fora do quintal: Sanita ligada a rede pública de esgoto 0,5 0,0 0,3 0,3 0,0 0,2 Fora do quintal: Sanita ligada a fossa séptica 1,4 0,6 1,1 1,1 0,6 0,9 Fora do quintal: Sanita ligada a fossa aberta (vale ou rio) 0,2 0,1 0,1 0,2 0,1 0,1 Total 22,7 2,6 14,9 19,8 2,7 13,7 Não apropriadas Dentro de casa: Latrina ligada a rede pública de esgoto 2,5 1,2 2,0 2,4 1,0 1,9 Dentro de casa: Latrina ligada a fossa séptica 4,6 1,3 3,3 4,9 1,1 3,5 Dentro do quintal: Latrina ligada a rede pública de esgoto 0,5 0,4 0,5 0,5 0,4 0,4 Dentro do quintal: Latrina ligada a fossa séptica 11,3 12,4 11,7 11,6 12,5 11,9 Dentro do quintal: Sanita ligada a fossa aberta (vale ou rio) 2,0 5,5 3,3 1,9 5,5 3,2 Fora do quintal: Latrina ligada a rede pública de esgoto 0,1 0,1 0,1 0,0 0,1 0,1 Fora do quintal: Latrina ligada a fossa séptica 0,7 1,4 0,9 0,5 1,3 0,8 Fora do quintal: Sanita ligada a fossa aberta (vale ou rio) 0,3 0,6 0,4 0,2 0,6 0,4 Balde/bacio/outro recipiente 0,4 0,2 0,3 0,4 0,2 0,3 Nenhum sanitário/ar livre/mato 8,9 63,3 30,0 7,8 62,8 27,4 Outro 0,5 0,2 0,3 0,5 0,1 0,3 Total 31,8 86,3 52,9 30,6 85,6 50,3 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Número 9.863 6.246 16.109 49.804 27.661 77.465 1 Instalações sanitárias que seriam consideradas como melhoradas se não fossem compartilhadas por dois agregados ou mais. 20 • Características da população e dos agregados familiares Quadro 2.4 Características das habitações Distribuição percentual de agregados familiares por características das habitações; a percentagem que usa combustível sólido para cozinhar e a distribuição percentual de fumo dentro de casa, segundo a província, Angola IIMS 2015-2016 Área de residência Total Característica das habitações Urbana Rural Electricidade Sim 63,6 7,0 41,6 Não 36,4 93,0 58,4 Total 100,0 100,0 100,0 Material do piso Terra batida/areia 25,2 91,1 50,8 Madeira rudimentar 0,1 0,1 0,1 Tacos de madeira 1,4 0,2 0,9 Mosaico de cerâmica 19,8 0,8 12,4 Cimento 53,0 7,5 35,3 Mármore/granito 0,3 0,1 0,2 Outro 0,2 0,2 0,2 Total 100,0 100,0 100,0 Divisões usadas para dormir Uma 35,3 49,9 41,0 Duas 32,4 31,1 31,9 Três ou mais 32,3 19,0 27,2 Total 100,0 100,0 100,0 Lugar para cozinhar Dentro de casa: divisão separada 50,4 17,6 37,7 Dentro de casa: divisão comum 30,0 12,2 23,1 Numa casa separada: divisão separada 7,3 43,0 21,1 Numa casa separada: divisão comum 1,3 7,1 3,6 Fora de casa/ar livre 9,9 19,3 13,6 Não cozinha em casa 0,9 0,7 0,9 Outra 0,1 0,0 0,1 Total 100,0 100,0 100,0 Combustível para cozinhar Electricidade 2,2 0,1 1,4 Gás natural 74,1 7,8 48,4 Petróleo/parafina/querosene 1,4 0,3 0,9 Carvão 16,2 13,7 15,2 Lenha/arbustos 4,9 76,6 32,7 Palha/capim 0,0 0,2 0,1 Cartão/papelão 0,2 0,5 0,3 Não cozinham em casa 0,9 0,7 0,9 Total 100,0 100,0 100,0 Percentagem que usa combustível sólido para cozinhar 21,3 91,0 48,4 Frequência de fumo dentro de casa Diariamente 8,5 20,3 13,1 Semanalmente 4,0 5,9 4,7 Mensalmente 0,9 0,5 0,7 Menos que mensalmente 0,4 0,3 0,3 Nunca 86,2 73,1 81,1 Total 100,0 100,0 100,0 Número 9.863 6.246 16.109 1 Inclui carvão mineral, carvão vegetal, lenha/capim/folhas, restos de colheitas agrícolas e fezes de animais. Características da população e dos agregados familiares • 21 Quadro 2.5 Posse de bens do agregado familiar Percentagem de agregados familiares que possuem vários tipos de bens duráveis, meios de transporte, terras agrícolas e gado/aves por área de residência, Angola IIMS 2015-2016 Área de residência Total Posse de bens Urbana Rural Bens duráveis Rádio 63,4 32,4 51,4 Televisão 75,0 13,5 51,2 Telemóvel 82,5 31,4 62,7 Computador 20,0 0,7 12,6 Telefono fixo 3,6 0,3 2,3 Geleira/arca 55,5 4,0 35,5 Meios de transporte Bicicleta 5,3 3,4 4,6 Carroça de tracção animal 0,7 2,3 1,3 Motorizada 16,2 20,2 17,8 Carro/Camião 17,1 1,2 10,9 Barco a motor 0,5 0,2 0,4 Posse de terras para agricultura 17,4 81,5 42,2 Posse de gado/aves1 10,1 52,9 26,7 Número 9.863 6.246 16.109 1 Vacas/bois, cavalos, burros, cabritos, ovelhas/carneiros, porcos ou galinhas/patos. Quadro 2.6 Quintis socioeconómicos Distribuição percentual da população residente habitual por quintis socioeconómicos e Coeficiente Gini, segundo área de residência e província, Angola IIMS 2015-2016 Área de residência e província Quintil socioeconómico Total Número de pessoas Coeficiente Gini Primeiro Segundo Terceiro Quarto Quinto Área de residência Urbana 1,3 11,1 26,5 30,1 30,9 100,0 49.804 0,20 Rural 53,6 36,0 8,2 1,8 0,3 100,0 27.661 0,27 Província Cabinda 0,4 9,4 32,1 36,4 21,6 100,0 1.711 0,17 Zaire 5,9 28,1 45,5 12,8 7,7 100,0 1.558 0,28 Uíge 25,8 43,8 19,9 7,4 3,2 100,0 4.266 0,30 Luanda 0,1 1,4 16,9 37,1 44,6 100,0 25.747 0,11 Cuanza Norte 9,4 40,1 31,3 12,8 6,4 100,0 1.071 0,28 Cuanza Sul 34,0 40,2 16,5 5,4 3,8 100,0 5.846 0,36 Malanje 16,8 32,4 27,8 15,0 8,0 100,0 3.123 0,30 Lunda Norte 25,3 31,9 29,9 7,5 5,4 100,0 2.132 0,36 Benguela 27,2 16,3 24,3 18,3 13,9 100,0 6.476 0,32 Huambo 22,7 38,9 19,5 9,5 9,3 100,0 5.496 0,39 Bié 32,8 43,6 17,5 4,0 2,0 100,0 3.732 0,29 Moxico 24,4 45,3 15,7 7,4 7,1 100,0 1.807 0,32 Cuando Cubango 20,5 37,4 31,0 7,7 3,4 100,0 1.371 0,24 Namibe 22,3 13,3 24,2 22,9 17,3 100,0 986 0,28 Huíla 51,2 14,0 14,6 11,4 8,8 100,0 6.907 0,43 Cunene 71,7 5,1 10,0 9,5 3,7 100,0 2.990 0,55 Lunda Sul 11,2 34,6 33,3 14,0 6,9 100,0 1.323 0,28 Bengo 13,7 33,8 25,9 15,2 11,3 100,0 922 0,26 Total 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 100,0 77.465 0,28 22 • Características da população e dos agregados familiares Quadro 2.7 Lavagem das mãos Percentagem de agregados familiares cujo lugar que habitualmente usam para lavar as mãos foi observado e, entre os agregados familiares cujo lugar que usam para lavar as mãos foi observado, a distribuição percentual por disponibilidade de água, sabão e outros produtos de limpeza, por características seleccionadas, Angola IIMS 2015-2016 Características seleccionadas Percenta- gem de agregados familiares, cujo lugar de lavar as mãos foi observado1 Número de agregados familiares Entre os agregados familiares cujo lugar que usam para lavar as mãos foi observado: Número de agregados familiares cujo lugar para lavar as mãos foi observado Água e sabão2 Água e outros produtos de limpeza3 para além de só sabão Somente água Sabão mas não tem água4 Somente outros produtos de limpeza3 Nem água, sabão nem outros produtos de limpeza Sem resposta Total Área de residência Urbana 46,1 9.863 68,4 0,7 6,8 5,7 1,8 16,5 0,1 100,0 4.550 Rural 24,9 6.246 52,3 1,4 12,9 6,7 0,9 25,9 0,0 100,0 1.555 Província Cabinda 30,5 398 95,4 0,7 0,6 2,4 0,7 0,3 0,0 100,0 121 Zaire 44,2 343 39,2 0,0 12,9 0,6 0,0 47,4 0,0 100,0 152 Uíge 29,4 905 69,6 0,8 4,0 3,2 0,0 22,0 0,4 100,0 266 Luanda 55,9 4.931 74,6 0,9 3,9 4,6 2,7 13,3 0,0 100,0 2.755 Cuanza Norte 53,3 274 44,8 0,2 3,4 1,7 0,0 49,8 0,0 100,0 146 Cuanza Sul 19,7 1.364 49,5 0,0 10,5 3,1 0,0 36,9 0,0 100,0 268 Malanje 26,4 661 46,5 1,5 27,6 3,0 0,4 21,1 0,0 100,0 175 Lunda Norte 36,8 493 93,9 0,0 3,7 2,0 0,0 0,4 0,0 100,0 181 Benguela 15,2 1.355 40,8 0,0 19,7 4,5 0,0 35,1 0,0 100,0 206 Huambo 37,2 1.150 65,4 0,0 6,7 5,1 0,9 21,9 0,0 100,0 428 Bié 19,6 845 32,7 0,0 37,3 10,7 0,0 16,3 3,1 100,0 166 Moxico 69,8 442 76,4 0,7 5,9 1,2 2,1 13,6 0,0 100,0 308 Cuando Cubango 19,4 353 59,3 3,3 2,1 33,3 1,5 0,5 0,0 100,0 69 Namibe 44,8 203 53,9 0,1 18,6 14,9 0,0 12,5 0,0 100,0 91 Huíla 37,9 1.337 42,2 0,0 18,2 14,1 0,0 25,5 0,0 100,0 507 Cunene 27,2 548 10,7 11,0 12,7 15,0 6,5 44,0 0,0 100,0 149 Lunda Sul 35,2 285 72,4 0,0 4,9 19,6 0,0 3,0 0,0 100,0 100 Bengo 7,5 223 64,9 0,7 9,3 13,7 0,0 11,4 0,0 100,0 17 Quintil socioeconómico Primeiro 21,7 3.433 39,1 2,5 16,8 8,9 1,5 31,2 0,0 100,0 746 Segundo 26,5 3.712 58,3 0,3 11,3 5,5 1,0 23,1 0,4 100,0 984 Terceiro 36,9 3.215 49,9 0,6 9,4 7,0 4,6 28,5 0,1 100,0 1.187 Quarto 47,2 2.961 66,3 1,0 5,4 6,4 1,5 19,3 0,1 100,0 1.399 Quinto 64,2 2.788 85,9 0,5 4,9 4,0 0,0 4,7 0,0 100,0 1.789 Total 37,9 16.109 64,3 0,8 8,4 6,0 1,6 18,9 0,1 100,0 6.105 1 Inclui um lugar fixo e móvel 2 Sabão: inclui sabão ou detergente em barras, líquido, pó ou creme. Esta coluna inclui agregados familiares com apenas sabão e água, assim como os que tinham sabão, água e outros produtos de limpeza. 3 De entre outros produtos de limpeza além de sabão incluem materiais locais como cinza, matope ou areia. 4 Inclui agregados familiares com apenas sabão, assim como aqueles com sabão e outros produtos de limpeza. Características da população e dos agregados familiares • 23 Quadro 2.8 População de agregados familiares por idade, sexo e área de residência Distribuição percentual da população de facto dos agregados familiares por grupos quinquenais de idade, segundo o sexo e área de residência, Angola IIMS 2015-2016 Urbana Rural Homens Mulheres Total Idade Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total <5 19,2 17,6 18,4 23,8 21,9 22,8 20,8 19,1 19,9 5-9 18,0 15,8 16,8 19,3 17,6 18,4 18,4 16,4 17,4 10-14 14,1 13,7 13,9 14,0 11,7 12,8 14,1 13,0 13,5 15-19 11,1 10,7 10,9 7,7 7,8 7,7 9,9 9,6 9,8 20-24 7,7 9,5 8,7 5,7 7,1 6,4 7,0 8,6 7,9 25-29 7,0 8,0 7,5 4,5 5,6 5,1 6,1 7,1 6,7 30-34 5,0 5,5 5,3 3,6 4,4 4,0 4,6 5,1 4,8 35-39 4,1 4,8 4,4 3,3 4,0 3,6 3,8 4,5 4,2 40-44 3,7 3,6 3,7 3,0 3,5 3,3 3,5 3,6 3,5 45-49 2,8 2,3 2,5 2,6 2,7 2,7 2,7 2,5 2,6 50-54 2,2 3,7 3,0 2,1 4,8 3,5 2,1 4,1 3,2 55-59 2,1 1,7 1,9 3,4 2,5 2,9 2,6 2,0 2,3 60-64 1,0 0,9 1,0 2,1 2,0 2,0 1,4 1,3 1,4 65-69 0,7 0,6 0,7 1,4 1,4 1,4 1,0 0,9 0,9 70-74 0,3 0,5 0,4 1,1 1,1 1,1 0,6 0,7 0,6 75-79 0,2 0,2 0,2 0,6 0,5 0,6 0,3 0,3 0,3 80 + 0,1 0,3 0,2 0,8 0,8 0,8 0,4 0,5 0,4 Não sabe/sem resposta 0,8 0,5 0,6 0,9 0,8 0,9 0,8 0,6 0,7 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Faixas etárias de dependência 0-14 51,2 47,1 49,1 57,1 51,1 54,0 53,3 48,6 50,8 15-64 46,7 50,7 48,8 38,1 44,3 41,4 43,7 48,4 46,2 65+ 1,3 1,6 1,5 3,9 3,7 3,8 2,2 2,4 2,3 Não sabe/sem resposta 0,8 0,5 0,6 0,9 0,8 0,9 0,8 0,6 0,7 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Populações de adultos e crianças 0-17 57,6 53,3 55,4 62,1 55,9 58,8 59,2 54,2 56,6 18+ 41,6 46,1 44,0 37,1 43,3 40,3 40,0 45,1 42,7 Não sabe/sem resposta 0,8 0,5 0,6 0,9 0,8 0,9 0,8 0,6 0,7 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Número de pessoas 23.392 25.850 49.242 12.824 14.265 27.089 36.216 40.115 76.331 24 • Características da população e dos agregados familiares Quadro 2.9 Composição dos agregados familiares Distribuição percentual dos agregados familiares por sexo do chefe do agregado familiar e tamanho de agregado familiar; tamanho médio do agregado familiar e percentagem de agregados familiares com crianças órfãs e adoptadas menores de 18 anos, segundo a área de residência, Angola IIMS 2015-2016 Residência Total Característica Urbana Rural Sexo do chefe do agregado familiar Masculino 65,9 64,9 65,5 Feminino 34,1 35,1 34,5 Total 100,0 100,0 100,0 Número de membros residentes habituais 0 0,1 0,2 0,1 1 9,2 13,3 10,8 2 9,4 13,5 11,0 3 12,4 13,7 12,9 4 14,9 13,5 14,3 5 14,6 13,2 14,1 6 12,5 11,7 12,2 7 9,2 8,6 9,0 8 7,0 5,5 6,4 9+ 10,8 6,7 9,2 Total 100,0 100,0 100,0 Tamanho médio do agregado familiar 5,0 4,4 4,8 Percentagem de agregados familiares com crianças, menores de 18 anos, órfãs e adoptadas Crianças adoptadas1 2,0 1,4 1,8 Órfãos de pai e mãe 12,3 9,1 11,1 Órfãos de pai ou mãe2 24,5 18,9 22,3 Criança órfã e/ou adoptada 29,3 23,1 26,9 Número de agregados familiares 9.863 6.246 16.109 Nota: O quadro baseia-se na população residente habitual. 1 A orfandade é definida pela perda por morte de um dos progenitores (pai ou mãe) ou de ambos (pai e mãe). Por crianças adoptivas entende-se menores de 18 anos a viver nos agregados familiares sem pai nem mãe. 2 Inclui crianças cujo pai ou mãe faleceu e o estado de sobrevivência do outro desconhecido. Características dos inquiridos • 25 CARACTERÍSTICAS DOS INQUIRIDOS 3 Principais Resultados Educação: Vinte e dois porcento das mulheres e 8% dos homens de 15-49 anos nunca frequentaram a escola. Alfabetização: Aproximadamente um terço (33%) das mulheres 16% dos homens de 15-24 anos não sabem ler. Exposição aos meios de comunicação: Um quinto das mulheres (20%) e cerca de metade dos homens (48%) têm acesso aos três meios de comunicação (jornal, rádio e televisão), pelo menos, uma vez por semana. Emprego: Mais de metade dos homens e mulheres de 15-49 anos (69% e 65%, respectivamente) estavam empregados no momento do inquérito. Seguro de saúde: Quatro porcento das mulheres e 9% dos homens beneficiam de seguro de saúde. Uso da internet: Em Angola, 40% dos homens e 20% das mulheres já usaram a Internet, pelo menos, uma vez. ste capítulo apresenta informações sobre as características demográficas e socioeconómicas dos inquiridos, tais como a idade, estado civil, nível de escolaridade, acesso à comunicação social, situação de emprego, ocupação e tipo de emprego. Essas diferentes características serão utilizadas como variáveis para a análise deste relatório e permitem compreender melhor os factores que afectam o uso de serviços de saúde reprodutiva, uso de contraceptivos e outros comportamentos relacionados com doenças epidémicas e outros temas importantes deste inquérito. 3.1 CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DOS INQUIRIDOS No IIMS 2015-2016, foram entrevistados 5.377 homens e 14.379 mulheres. Cerca de 63% dos homens e mulheres de 15-49 anos entrevistados têm menos de 30 anos. Entre os entrevistados, 27% são homens e 24% mulheres de 15-19 anos (Quadro 3.1). A maioria dos homens e mulheres entrevistados declararam professar a religião Católica (38% e 42%, respectivamente), seguida da religião Protestante (34% das mulheres e 30% dos homens). Menos de 1% dos entrevistados pertence à religião Islâmica. Cinco porcento das mulheres e 16% dos homens não praticam qualquer religião. E 26 • Características dos inquiridos Em relação ao estado civil, 55% das mulheres e 48% dos homens de 15-49 anos afirmaram ser casados ou a viver em união de facto. No entanto, cerca de um terço das mulheres (35%) e quase metade dos homens (49%) nunca casaram (Gráfico 3.1). A maioria dos homens e mulheres entrevistados vive nas áreas urbanas (72% e 70%, respectivamente). A maior percentagem dos entrevistados reside em Lu- anda, (39% das mulheres e 42% dos homens) (Quadro 3.1). 3.2 NÍVEL DE ESCOLARIDADE E ALFABETIZAÇÃO Frequência escolar: Os inquiridos foram classificados em seis categorias: (i) nunca frequentaram a escola; (ii) frequentaram o ensino primário; (iii) completaram o ensino primário; (iv) frequentaram o ensino secundário; (v) completaram o ensino secundário; e (vi) frequentaram o ensino superior. Amostra: Homens e mulheres de 15-49 anos Alfabetizados: Corresponde aos inquiridos que nunca frequentaram a escola ou que frequentaram o ensino primário ou secundário e que foram capazes de ler uma frase parcial ou na íntegra quando solicitado. Os inquiridos com nível superior foram assumidos como sendo alfabetizados. Amostra: Homens e mulheres de 15-49 anos Em relação ao nível de escolaridade, há uma dispari- dade entre os géneros, com os homens a predomina- rem nos níveis de escolaridade mais elevados e as mu- lheres nos níveis de escolaridade mais baixos. Assim, 22% das mulheres e 8% dos homens de 15-49 anos nunca frequentaram a escola; 35% das mulheres e 30% dos homens frequentaram o ensino primário (dos quais 6% das mulheres e 8% concluíram o ensino pri- mário mas nunca frequentaram o ensino secundário); 38% das mulheres e 55% dos homens frequentaram o ensino secundário (dos quais, 7% das mulheres e 13% dos homens concluíram o ensino secundário mas não frequentaram o ensino superior) (Gráfico 3.2). Ape- nas 5% das mulheres e 8% dos homens frequentaram ou concluíram o ensino superior. A percentagem de mulheres que sabe ler é claramente mais baixa (58%) do que nos homens (84%) (Quadro 3.3.1 e Quadro 3.3.2). Padrões segundo características seleccionadas O nível de escolaridade é mais elevado nas gerações mais novas em ambos os sexos. Mais de metade das mulheres de 15-24 anos (53%) frequentaram o ensino secundário ou superior, esta percentagem baixa para 22% na faixa etária de 45-49 anos (diferença de 31 pontos percentuais) (Quadro 3.2.1). O Gráfico 3.1 Estado civil dos inquiridos Gráfico 3.2 Nível de escolaridade 35 11 45 9 49 15 33 3 Nunca casado(a) Casado(a) Em união de facto Divorciado(a)/ separado(a)/ viúvo(a) Percentagem de homens e mulheres de 15-49 anos segundo o estado civil Mulheres Homens 22 8 29 22 6 8 31 42 7 13 5 8 Mulheres Homens Distribuição percentual de homens e mulheres de 15-49 anos por nível mais elevado de escolaridade frequentado ou completado Superior Secundário, completado Secundário, não completado Primário, completado Primário, não completado Sem escolaridade Características dos inquiridos • 27 mesmo se verifica nos homens: esta percentagem varia de 64% na faixa etária de 15-24 anos para 53% na faixa etária de 45-49 anos (diferença de 11 pontos percentuais) (Quadro 3.2.2). O nível de escolaridade é mais elevado na área urbana. Cerca de 51% das mulheres e 66% dos homens de 15-49 anos residentes nas áreas urbanas atingiram o nível secundário, contra apenas 10% das mulheres e 28% dos homens nas áreas rurais. O nível de escolaridade aumenta à medida que aumenta o nível socioeconómico do agregado familiar. Assim, 65% das mulheres e 68% dos homens do quinto quintil socioeconómico frequentaram o ensino secundário contra apenas 7% das mulheres e 18% dos homens do primeiro quintil. Nas áreas urbanas, 72% das mulheres e 92% dos homens de 15-49 anos são alfabetizados contra 25% e 63% nas áreas rurais respectivamente (Quadro 3.3.1 e Quadro 3.3.2). A maioria dos homens e mulheres (84% e 58%, respectivamente) é alfabetizada. Entre as mulheres, a taxa de alfabetização mais baixa do país verifica-se na província de Bié (25%) e entre os homens, na província de Cunene (64%). 3.3 EXPOSIÇÃO AOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Exposição aos meios de comunicação social: Os inquiridos que responderam que lêem um jornal, ouvem a rádio ou assistem televisão, pelo menos uma vez por semana, são considerados como estando regularmente expostos ao respectivo meio de comunicação social. Amostra: Homens e mulheres de 15-49 anos Os dados referentes à exposição aos meios de comu- nicação (imprensa audiovisual ou escrita) são impor- tantes para o desenvolvimento de programas educa- cionais na prevenção de doenças e a difusão dos diversos programas do Governo. A maioria dos homens e mulheres estão expostos aos meios de comunicação; apenas 15% dos homens e 26% das mulheres não tem acesso a qualquer meio de comunicação social. No entanto, as mulheres estão menos expostas aos meios de comunicação do que os homens, quer seja através dos jornais (25% das mulheres e 53% dos homens), televisão (65% das mulheres e 76% dos homens) ou rádio (55% das mulheres e 76% dos homens). Cerca da metade dos homens (48%) e 20% das mulheres têm acesso aos três meios de comunicação, pelo menos, uma vez por semana, (Quadro 3.4.1, Quadro 3.4.2 e Gráfico 3.3). Entre os meios de comunicação social, a televisão é a mais usada: 65% das mulheres e 76% dos homens declararam assistir televisão, pelo menos, uma vez por semana, seguida da rádio e, por último, do jornal. Gráfico 3.3 Exposição aos meios de comunicação social 25 65 55 20 26 53 76 76 48 15 Lê jornal Assiste televisão Escuta rádio Os três meios Nenhum dos meios Percentagem de homens e mulheres de 15-49 anos que semanalmente foram expostos aos meios de comunicação social Mulheres Homens 28 • Características dos inquiridos Padrões segundo características seleccionadas A diferença no acesso aos três meios de comunicação é significativa entre as áreas de residência, tanto para os homens como para as mulheres. Entre as mulheres, o acesso é dez vezes maior nas áreas urbanas do que nas áreas rurais (28% e 2,8%, respectivamente). Contudo, esta assimetria reduz para cerca de quatro vezes entre os homens (60% e 16%, respectivamente) (Quadro 3.4.1, Quadro 3.4.2 e Gráfico 3.4). Em relação às províncias, há uma disparidade no acesso aos meios de comunicação, sendo a percenta- gem mais baixa para ambos os sexos registada na pro- víncia do Bié (3% nas mulheres e 17% nos homens) e a mais alta para ambos os sexos na província de Lu- anda (35% e 65%, respectivamente). O acesso aos meios de comunicação varia por nível de escolaridade, sendo mais baixo nos homens e mulheres sem escolaridade (respectivamente, 4% e 1%) e maior nos homens e mulheres com ensino secundário ou superior (respectivamente, 64% e 41%). O quintil socioeconómico influencia o nível de exposição aos meios de comunicação. Verifica-se que 48% das mulheres e 73% dos homens do quinto quintil têm acesso aos três meios de comunicação social, contra apenas 1% das mulheres e 8% dos homens do primeiro quintil. 3.4 USO DA INTERNET A Internet é uma tecnologia de informação e comunicação que possibilita a formação de novas formas de interacção, organização e actividades sociais, graças às suas características básicas, como o uso e o acesso difundido. Em Angola, 40% dos homens e 20% das mulheres já usaram a Internet, pelo menos, uma vez. Trinta e sete porcento dos homens e 18% das mulheres usaram a Internet nos últimos 12 meses. Entre os que utilizaram a Internet nos últimos 12 meses, mais de metade dos homens e mulheres usam a Internet quase todos os dias (65% dos homens e 54% das mulheres) (Quadro 3.5.1 e Quadro 3.5.2). Padrões segundo características seleccionadas O uso da Internet diminui com o aumento da idade: nos homens, varia de 47% na faixa etária de 15-19 anos para 18% na de 45-49 anos; nas mulheres, varia de 28% na faixa etária de 15-19 anos para 4% na de 45-49 anos (Quadro 3.5.1 e Quadro 3.5.2). Gráfico 3.4 Exposição aos meios de comunicação social por área de residência 28 60 3 16 Mulheres Homens Percentagem de homens e mulheres de 15-49 anos que semanalmente foram expostos aos meios de comunicação social Urbana Rural Características dos inquiridos • 29 O uso da Internet nos últimos 12 meses é maior nas áreas urbanas (49% para os homens e 25% para as mulheres) comparativamente a 7% dos homens e 1% das mulheres em áreas rurais (Gráfico 3.5). O uso da Internet nos últimos 12 meses aumenta de acordo com o nível de escolaridade: 2% dos homens e 0,3% das mulheres sem escolaridade usaram a Internet nos últimos 12 meses compa- rativamente aos 56% dos homens e 39% das mulheres com ensino secundário ou superior. A mesma tendência se verifica com o quintil soci- oeconómico: 2% dos homens e 0,3% das mulhe- res do primeiro quintil usaram a Internet nos úl- timos 12 meses comparativamente aos 76% dos homens e 50% das mulheres do quinto quintil (Quadro 3.5.1 e Quadro 3.5.2). 3.5 EMPREGO E OCUPAÇÃO Emprego: Qualquer actividade económica que uma pessoa tenha exercido durante, pelo menos, 1 hora, nos últimos 7 dias anteriores ao inquérito. Inclui as pessoas que não trabalharam nos últimos 7 dias, mas que tinham uma ligação a um emprego (estavam ausentes devido a férias, doença ou alguma outra razão específica). Amostra: Homens e mulheres de 15-49 anos Ocupação principal: O ofício ou a modalidade de trabalho, remunerado ou não, que corresponde a um determinado título ou designação profissional e que ocupa a maior parte do tempo do indivíduo no exercício da sua actividade económica. Amostra: Homens e mulheres de 15-49 anos, actualmente empregados Entre as pessoas entrevistadas, 69% dos homens e 65% das mulheres de 15-49 anos declararam estar em- pregados nos 7 dias anteriores ao inquérito (Quadro 3.6.1 e Quadro 3.6.2). Metade das mulheres empregadas trabalham em actividades de vendas e serviços contra os 23% dos ho- mens. Trinta e seis porcento das mu- lheres e 28% dos homens trabalham em actividades agrícolas. Entre os homens, 26% trabalham em activi- dades cuja mão-de-obra é especiali- zada e 18% como profissionais ou técnicos ou gerentes contra os 8% e 2% das mulheres, respectivamente (Quadro 3.7.1, Quadro 3.7.2 e Gráfico 3.6). Gráfico 3.5 Uso da Internet por área de residência Gráfico 3.6 Ocupação 25 49 1 7 Mulheres Homens Percentagem de homens e mulheres de 15-49 anos que usou a internet nos últimos 12 meses Urbana Rural 8 1 50 2 3 1 36 18 2 23 26 3 0 28 Profissional/técnico/ gerente Trabalho de escritório Venda e serviços Mão-de-obra especializada Mão-de-obra não especializada Serviço doméstico Agricultura Distribuição percentual de homens e mulheres de 15-49 anos, empregados nos 7 dias anteriores ao inquérito por ocupação Mulheres Homens 30 • Características dos inquiridos Padrões segundo características seleccionadas A percentagem de homens e mulheres empregados aumenta progressivamente com a idade. A probabilidade dos homens e mulheres de 45-49 anos estarem empregados (respectivamente, 93% e 87%) é duas vezes maior do que a dos homens e mulheres de 15-19 anos (ambos 39%) (Quadro 3.6.1 e Quadro 3.6.2). Por área de residência, a percentagem de homens e mulheres empregados é maior nas áreas rurais (ambos 80%) do que nas áreas urbanas (59% e 65%, respectivamente). A grande maioria dos homens e mulheres que reside nas áreas rurais trabalha na agricultura (82% e 74%, respectivamente) (Quadro 3.7.1 e Quadro 3.7.2). Nas áreas urbanas, a maioria das mulheres (71%) trabalha em vendas e serviços e os homens em mão- de-obra especializada (34%) e vendas e serviços (29%). A proporção de empregados varia de acordo ao estado civil. Existe uma maior proporção de homens e mulheres empregados actualmente casados (89% e 75%, respectivamente) e divorciados, separados ou viúvos (78% para homens e 77% para mulheres) do que homens e mulheres nunca casados (49% e 47%, respectivamente) (Quadro 3.6.1 e Quadro 3.6.2). A percentagem de homens e mulheres empregados aumenta com o número de filhos. A percentagem de mulheres empregadas varia de 39% entre as mulheres sem filhos para 64% entre as mulheres com 1-2 filhos e atinge 85% entre as mulheres com 5 ou mais filhos. Nos homens, varia de 48% nos homens sem filhos para 91% nos homens com 5 ou mais filhos. Quanto menor é o nível de escolaridade, maior é a percentagem de mulheres empregadas. Cerca de três quartos (77%) das mulheres sem escolaridade estão empregadas contra 54% das mulheres com ensino secundário ou superior. 3.6 COBERTURA DE SEGURO DE SAÚDE O seguro de saúde em Angola cobre 4% das mulheres e 9% dos homens de 15-49 anos e é maior nas áreas urbanas, tanto dos homens como das mulheres (12% e 5%, respectivamente), do que nas áreas rurais (2% contra 3%). Por outro lado, o acesso ao seguro de saúde aumenta consoante o nível de escolaridade e o quintil socioeconómico, tanto nas mulheres como nos homens. Por nível de escolaridade, varia de 3% nas mulheres sem escolaridade para 7% nas mulheres com ensino secundário ou superior. Por quintil socioeconómico, varia de 1% nas mulheres do primeiro quintil para 9% nas do quinto quintil (Quadro 3.9.1 e Quadro 3.9.2). 3.7 CONSUMO DE TABACO O consumo de tabaco é considerado prejudicial à saúde, tanto para o fumador como para as pessoas que estão em seu redor. O consumo de tabaco causa inúmeras doenças, tais como o enfarte do miocárdio e o cancro. A grande maioria de homens e mulheres não fuma (86% dos homens e 98% das mulheres). Entre os fumadores, 9% dos homens e 1% das mulheres fumam diariamente (Quadro 3.10.1 e Quadro 3.10.2). Padrões segundo características seleccionadas A percentagem da população que fuma aumenta com a idade: 3% dos homens de 15-19 anos e 25% dos homens de 45-49 anos fumam algum tipo de tabaco (Quadro 3.10.1 e Quadro 3.10.2). A proporção de homens e mulheres não fumadores aumenta com o nível de escolaridade. Características dos inquiridos • 31 A província de Cabinda apresenta a menor percentagem de mulheres e homens fumadores (0% e 6%, respectivamente). As maiores percentagens de mulheres fumadoras verificam-se nas províncias de Benguela, Bié e Malanje, registando 4% cada uma, e os homens fumadores nas províncias do Uíge e Lunda Norte (23% cada). Entre os homens de 15-49 que fumam diariamente, 44% fumam menos de cinco cigarros por dia e 25% fumam, pelo menos, 10 cigarros por dia (Quadro 3.11.2). LISTA DE QUADROS Para obter dados pormenorizados sobre as características dos inquiridos, consulte os seguintes quadros: Quadro 3.1 Características dos homens e mulheres entrevistados . 32 Quadro 3.2.1 Frequência escolar: Mulheres . 33 Quadro 3.2.2 Frequência escolar: Homens . 34 Quadro 3.3.1 Alfabetismo: Mulheres . 35 Quadro 3.3.2 Alfabetismo: Homens . 36 Quadro 3.4.1 Exposição aos meios de comunicação social: Mulheres . 37 Quadro 3.4.2 Exposição aos meios de comunicação social: Homens . 38 Quadro 3.5.1 Uso da Internet: Mulheres . 39 Quadro 3.5.2 Uso da Internet: Homens . 40 Quadro 3.6.1 Situação de emprego: Mulheres . 41 Quadro 3.6.2 Situação de emprego: Homens . 42 Quadro 3.7.1 Ocupação: Mulheres . 43 Quadro 3.7.2 Ocupação: Homens . 44 Quadro 3.8 Tipo de emprego: Mulheres . 45 Quadro 3.9.1 Cobertura de seguro de saúde: Mulheres . 46 Quadro 3.9.2 Cobertura de seguro de saúde: Homens . 47 Quadro 3.10.1 Uso de tabaco: Mulheres . 48 Quadro 3.10.2 Uso de tabaco: Homens . 49 Quadro 3.11.1 Média de cigarros fumados por dia: Mulheres . 50 Quadro 3.11.2 Média de cigarros fumados por dia: Homens . 51 Quadro 3.12 Consumo de tabaco sem fumo . 51 32 • Características dos inquiridos Quadro 3.1 Características dos homens e mulheres entrevistados Distribuição percentual de homens e mulheres de 15-49 anos por características seleccionadas, Angola IIMS 2015-2016 Mulheres Homens Características seleccionadas Percentagem ponderada Número ponderado Número sem ponderação Percentagem ponderada Número ponderado Número sem ponderação Idade 15-19 24,0 3.444 3.363 26,8 1.455 1.400 20-24 21,2 3.048 3.060 19,1 1.033 1.057 25-29 17,1 2.454 2.512 16,9 914 886 30-34 12,5 1.791 1.823 11,4 616 631 35-39 10,5 1.511 1.521 9,4 512 513 40-44 8,6 1.235 1.212 8,7 471 498 45-49 6,2 896 888 7,8 420 392 Religião Católica 41,5 5.968 6.029 37,8 2.050 2.095 Metodista 3,7 532 563 2,2 120 144 Assembleia de Deus 9,7 1.390 1.104 3,3 178 185 Universal 2,0 286 204 2,9 160 116 Testemunhas de Jeová 3,5 510 353 6,1 328 214 Protestante 33,5 4.823 5.164 30,2 1.636 1.747 Islâmica 0,3 38 43 0,4 20 20 Animista 0,4 52 61 0,8 45 49 Sem religião 5,2 746 802 16,3 884 807 Outro 0,2 32 56 0,0 0 0 Estado Civil Nunca casado(a) 35,2 5.066 4.908 49,0 2.656 2.550 Casado(a) 10,8 1.552 1.627 14,8 800 811 Em união de facto 44,5 6.404 6.406 32,9 1.783 1.800 Divorciado(a)/separado(a)/ viúvo(a) 9,4 1.357 1.438 3,4 182 216 Área de residência Urbana 69,6 10.014 8.935 72,2 3.916 3.412 Rural 30,4 4.365 5.444 27,8 1.506 1.965 Província Cabinda 2,4 346 774 2,5 135 330 Zaire 2,0 291 789 2,3 123 332 Uíge 5,0 717 750 4,7 252 281 Luanda 38,5 5.538 1.855 42,3 2.293 740 Cuanza Norte 1,1 164 590 1,2 65 243 Cuanza Sul 6,8 973 656 7,0 382 266 Malanje 3,2 460 680 3,0 161 249 Lunda Norte 2,5 362 697 2,3 123 259 Benguela 8,4 1.210 853 7,4 399 295 Huambo 6,5 935 778 6,2 336 255 Bié 4,1 592 684 3,8 205 243 Moxico 1,8 256 524 1,8 95 204 Cuando Cubango 1,7 251 685 1,4 78 215 Namibe 1,2 178 838 1,2 67 327 Huíla 8,2 1.179 866 7,3 395 318 Cunene 3,7 533 899 3,1 170 264 Lunda Sul 1,6 234 785 1,4 77 264 Bengo 1,1 161 676 1,2 64 292 Nível de escolaridade Nenhum 22,1 3.179 4.047 7,5 404 514 Primário 34,8 5.005 5.073 29,6 1.607 1.702 Secundário/Superior 43,1 6.195 5.259 62,9 3.410 3.161 Quintil socioeconómico Primeiro 16,9 2.424 2.914 14,5 785 971 Segundo 17,6 2.535 3.367 15,7 853 1.168 Terceiro 19,5 2.800 3.412 19,4 1.051 1.267 Quarto 22,5 3.230 2.526 21,4 1.161 988 Quinto 23,6 3.391 2.160 29,0 1.572 983 Total 15-49 100,0 14.379 14.379 100,0 5.422 5.377 50-54 na na na na 262 307 Total 15-54 na na na na 5.684 5.684 Nota: As categorias de escolaridade referem-se ao nível mais alto frequentado, independentemente de se ter completado ou não o nível. na = Não aplicável Características dos inquiridos • 33 Quadro 3.2.1 Frequência escolar: Mulheres Distribuição percentual de mulheres de 15-49 anos por nível de escolaridade mais elevado frequentado ou completado e a mediana de anos completados, segundo características seleccionadas, Angola IIMS 2015-2016 Nível de escolaridade mais elevado Total Mediana de anos completados Número de mulheres Características seleccionadas Nenhum Primário, não completado Primário, completado1 Secundário, não completado Secundário, completado2 Superior Idade 15-24 14,1 24,7 7,9 44,8 5,8 2,7 100,0 5,9 6.492 15-19 11,5 26,4 9,3 50,5 1,7 0,5 100,0 5,8 3.444 20-24 16,9 22,9 6,3 38,4 10,4 5,1 100,0 6,1 3.048 25-29 22,9 24,3 4,6 27,4 12,0 8,9 100,0 5,4 2.454 30-34 29,0 28,4 5,3 20,9 9,0 7,5 100,0 3,8 1.791 35-39 32,6 35,7 4,4 17,5 4,7 5,0 100,0 2,6 1.511 40-44 34,0 39,6 4,4 13,4 4,1 4,6 100,0 2,5 1.235 45-49 30,6 44,4 3,1 13,6 5,5 2,8 100,0 2,7 896 Área de residência Urbana 11,5 24,2 6,9 40,9 9,6 6,8 100,0 6,5 10.014 Rural 46,4 39,2 4,0 9,4 0,9 0,1 100,0 0,6 4.365 Província Cabinda 12,9 23,6 8,3 37,3 12,5 5,3 100,0 6,4 346 Zaire 10,2 32,3 8,3 37,1 9,6 2,4 100,0 5,6 291 Uíge 38,4 30,3 4,0 24,2 2,3 0,7 100,0 2,6 717 Luanda 7,4 19,6 7,1 44,4 11,9 9,6 100,0 7,4 5.538 Cuanza Norte 28,2 38,8 8,3 20,2 2,3 2,1 100,0 3,5 164 Cuanza Sul 42,7 40,4 4,1 10,2 1,7 1,0 100,0 1,3 973 Malanje 37,2 28,9 4,0 23,6 5,4 0,9 100,0 2,7 460 Lunda Norte 47,6 26,5 6,0 15,3 2,3 2,3 100,0 1,1 362 Benguela 18,3 41,1 4,3 29,1 4,6 2,5 100,0 3,7 1.210 Huambo 26,8 38,7 5,1 23,8 3,5 2,1 100,0 3,4 935 Bié 38,5 39,1 5,4 14,6 2,0 0,4 100,0 1,7 592 Moxico 53,6 16,2 4,9 18,0 5,8 1,6 100,0 - 256 Cuando Cubango 55,8 16,4 5,1 19,7 2,7 0,3 100,0 - 251 Namibe 19,8 30,9 4,7 34,1 5,9 4,5 100,0 4,9 178 Huíla 27,3 38,9 5,5 22,9 3,5 2,0 100,0 3,3 1.179 Cunene 29,2 30,5 8,2 29,2 2,0 0,9 100,0 3,9 533 Lunda Sul 37,8 28,2 5,4 22,4 4,9 1,4 100,0 3,1 234 Bengo 23,0 36,2 7,6 26,3 5,6 1,4 100,0 4,2 161 Quintil socioeconómico Primeiro 50,6 39,1 3,7 6,5 0,2 0,0 100,0 - 2.424 Segundo 42,0 41,4 5,1 11,0 0,5 0,0 100,0 1,4 2.535 Terceiro 19,8 35,7 8,1 32,6 3,4 0,3 100,0 4,4 2.800 Quarto 7,6 23,9 8,7 48,5 9,0 2,3 100,0 6,5 3.230 Quinto 2,6 10,9 4,2 46,9 17,7 17,7 100,0 9,2 3.391 Total 22,1 28,8 6,0 31,3 7,0 4,8 100,0 4,9 14.379 1 Completou 6 anos do nível primário 2 Completou 6 anos do nível secundário 34 • Características dos inquiridos Quadro 3.2.2 Frequência escolar: Homens Distribuição percentual de homens de 15-49 anos por nível de escolaridade mais elevado frequentado ou completado e a mediana de anos completados, segundo características seleccionadas, Angola IIMS 2015-2016 Características seleccionadas Nível de escolaridade mais elevado Total Mediana de anos completados Número de homens Nenhum Primário, não completado Primário completado1 Secundário, não completado Secundário completado2 Superior Idade 15-24 5,8 21,4 8,8 52,2 8,0 3,7 100,0 7,0 2.489 15-19 4,4 24,3 10,5 56,9 3,2 0,6 100,0 6,5 1.455 20-24 7,8 17,2 6,4 45,7 14,8 8,1 100,0 8,1 1.033 25-29 6,7 15,7 4,1 39,8 20,4 13,3 100,0 8,6 914 30-34 11,8 22,0 6,2 29,2 18,6 12,3 100,0 7,6 616 35-39 11,2 23,9 7,2 32,8 12,8 12,1 100,0 7,1 512 40-44 8,4 26,2 10,9 32,9 15,2 6,3 100,0 6,8 471 45-49 6,6 31,6 8,6 32,2 12,8 8,2 100,0 6,1 420 Área de residência Urbana 3,2 13,8 6,9 49,3 16,3 10,4 100,0 8,2 3.916 Rural 18,5 43,2 9,7 24,6 3,5 0,6 100,0 4,0 1.506 Província Cabinda 5,2 7,0 7,4 47,5 24,7 8,2 100,0 8,7 135 Zaire 1,2 12,7 6,6 57,3 15,4 6,8 100,0 7,7 123 Uíge 5,6 24,3 5,6 52,2 10,9 1,4 100,0 6,9 252 Luanda 1,6 12,5 6,2 48,4 18,0 13,2 100,0 8,7 2.293 Cuanza Norte 8,2 33,0 6,7 40,4 8,0 3,7 100,0 5,7 65 Cuanza Sul 11,5 45,7 10,1 30,0 1,4 1,3 100,0 4,4 382 Malanje 8,3 22,0 7,5 44,5 12,7 5,0 100,0 7,1 161 Lunda Norte 10,2 27,1 12,6 35,3 11,3 3,4 100,0 5,9 123 Benguela 3,7 32,0 4,5 43,3 10,2 6,2 100,0 6,3 399 Huambo 15,8 25,7 12,9 33,2 9,9 2,4 100,0 5,7 336 Bié 14,6 34,4 14,7 29,3 6,1 0,9 100,0 5,1 205 Moxico 24,7 16,0 10,0 32,6 13,1 3,7 100,0 5,9 95 Cuando Cubango 16,9 26,0 10,1 37,3 6,5 3,2 100,0 5,7 78 Namibe 15,4 19,3 6,1 40,5 7,3 11,5 100,0 6,3 67 Huíla 18,9 34,0 6,2 32,1 5,6 3,3 100,0 4,7 395 Cunene 23,0 29,3 12,7 27,8 6,1 1,1 100,0 4,8 170 Lunda Sul 10,6 23,2 8,1 45,1 7,7 5,3 100,0 6,6 77 Bengo 4,0 24,6 11,3 44,0 10,2 5,9 100,0 6,6 64 Quintil socioeconómico Primeiro 25,7 47,5 8,4 16,3 1,9 0,1 100,0 3,1 785 Segundo 13,8 40,7 11,3 30,6 3,4 0,1 100,0 4,6 853 Terceiro 4,8 23,9 10,5 49,2 9,6 2,0 100,0 6,7 1.051 Quarto 1,8 13,7 6,5 59,1 16,0 3,0 100,0 7,9 1.161 Quinto 0,9 3,7 4,4 45,2 23,0 22,8 100,0 10,5 1.572 Total 15-49 7,5 21,9 7,7 42,5 12,8 7,7 100,0 7,2 5.422 50-54 9,0 32,7 6,1 27,7 15,8 8,7 100,0 6,4 262 Total 15-54 7,5 22,4 7,6 41,8 12,9 7,7 100,0 7,2 5.684 1 Completou 6 anos do nível primário 2 Completou 6 anos do nível secundário Características dos inquiridos • 35 Quadro 3.3.1 Alfabetismo: Mulheres Distribuição percentual de mulheres de 15-49 anos por nível de escolaridade frequentado e o nível de alfabetismo e a percentagem alfabetizada, por características seleccionadas, Angola IIMS 2015-2016 Características seleccionadas Ensino superior Sem escolaridade, ensino primário ou secundário Total Percenta- gem alfabetiza- da1 Número de mulheres Leu toda a frase Leu parte da frase Não conseguiu ler Não tem cartão no idioma requerido Cego/ invisual Idade 15-24 2,7 49,4 15,2 32,3 0,3 0,0 100,0 67,3 6.492 15-19 0,5 54,0 15,9 29,1 0,3 0,1 100,0 70,5 3.444 20-24 5,1 44,2 14,4 35,9 0,3 0,0 100,0 63,8 3.048 25-29 8,9 34,6 14,7 41,3 0,4 0,1 100,0 58,2 2.454 30-34 7,5 30,0 13,0 48,8 0,7 0,0 100,0 50,5 1.791 35-39 5,0 26,6 13,7 53,8 0,8 0,1 100,0 45,3 1.511 40-44 4,6 23,1 15,6 56,1 0,5 0,1 100,0 43,3 1.235 45-49 2,8 28,9 15,6 52,1 0,5 0,0 100,0 47,4 896 Área de residência Urbana 6,8 49,2 16,3 27,3 0,3 0,1 100,0 72,3 10.014 Rural 0,1 14,0 11,2 73,7 0,9 0,1 100,0 25,3 4.365 Província Cabinda 5,3 58,6 11,8 23,6 0,6 0,1 100,0 75,7 346 Zaire 2,4 24,2 43,0 30,4 0,0 0,1 100,0 69,5 291 Uíge 0,7 17,8 23,2 56,9 1,3 0,0 100,0 41,8 717 Luanda 9,6 56,0 13,7 20,4 0,3 0,0 100,0 79,3 5.538 Cuanza Norte 2,1 18,8 24,9 53,9 0,0 0,3 100,0 45,8 164 Cuanza Sul 1,0 20,6 11,1 67,1 0,0 0,3 100,0 32,7 973 Malanje 0,9 21,9 16,8 60,2 0,0 0,2 100,0 39,5 460 Lunda Norte 2,3 10,7 18,4 68,0 0,6 0,0 100,0 31,4 362 Benguela 2,5 33,1 14,7 49,7 0,0 0,0 100,0 50,3 1.210 Huambo 2,1 32,3 15,9 49,5 0,0 0,2 100,0 50,3 935 Bié 0,4 15,4 9,5 74,2 0,2 0,3 100,0 25,3 592 Moxico 1,6 18,8 17,9 61,8 0,0 0,0 100,0 38,2 256 Cuando Cubango 0,3 25,6 16,9 57,2 0,0 0,0 100,0 42,8 251 Namibe 4,5 44,6 10,7 40,1 0,0 0,1 100,0 59,8 178 Huíla 2,0 31,3 9,0 57,6 0,1 0,0 100,0 42,3 1.179 Cunene 0,9 36,0 12,5 43,9 6,6 0,1 100,0 49,4 533 Lunda Sul 1,4 25,2 22,0 51,1 0,4 0,0 100,0 48,5 234 Bengo 1,4 36,8 17,4 44,5 0,0 0,0 100,0 55,5 161 Quintil socioeconómico Primeiro 0,0 11,2 8,7 78,5 1,4 0,2 100,0 19,9 2.424 Segundo 0,0 14,9 15,9 69,0 0,1 0,0 100,0 30,8 2.535 Terceiro 0,3 34,2 21,9 43,0 0,4 0,1 100,0 56,5 2.800 Quarto 2,3 56,9 16,3 24,1 0,4 0,1 100,0 75,5 3.230 Quinto 17,7 61,8 10,8 9,4 0,2 0,0 100,0 90,4 3.391 Total 4,8 38,5 14,8 41,4 0,5 0,1 100,0 58,1 14.379 1 Refere-se a mulheres que frequentaram o ensino superior e mulheres que conseguiram ler uma parte da frase ou a frase completa. 36 • Características dos inquiridos Quadro 3.3.2 Alfabetismo: Homens Distribuição percentual de homens de 15-49 anos por nível de escolaridade frequentado e o nível de alfabetismo e a percentagem alfabetizada, por características seleccionadas, Angola IIMS 2015-2016 Características seleccionadas Ensino superior Sem escolaridade, ensino primário ou secundário Total Percenta- gem alfabetiza- da1 Número de homens Leu toda a frase Leu parte da frase Não conseguiu ler Não tem cartão no idioma requerido Cego/ invisual Idade 15-24 3,7 67,8 12,5 16,0 0,0 0,0 100,0 84,0 2.489 15-19 0,6 70,9 12,2 16,2 0,0 0,0 100,0 83,8 1.455 20-24 8,1 63,3 12,8 15,7 0,0 0,0 100,0 84,2 1.033 25-29 13,3 61,7 11,6 12,9 0,5 0,0 100,0 86,7 914 30-34 12,3 53,0 13,8 20,9 0,0 0,0 100,0 79,1 616 35-39 12,1 56,9 12,5 18,5 0,0 0,0 100,0 81,5 512 40-44 6,3 62,8 15,5 14,6 0,2 0,5 100,0 84,7 471 45-49 8,2 63,5 15,3 12,0 0,9 0,0 100,0 87,1 420 Área de residência Urbana 10,4 70,1 11,5 7,8 0,1 0,0 100,0 92,0 3.916 Rural 0,6 45,6 16,7 36,7 0,4 0,1 100,0 62,9 1.506 Província Cabinda 8,2 65,9 20,4 5,5 0,0 0,0 100,0 94,5 135 Zaire 6,8 78,3 6,6 8,2 0,0 0,0 100,0 91,8 123 Uíge 1,4 77,2 6,3 14,7 0,4 0,0 100,0 84,9 252 Luanda 13,2 70,0 9,7 6,8 0,4 0,0 100,0 92,9 2.293 Cuanza Norte 3,7 74,7 4,2 17,4 0,0 0,0 100,0 82,6 65 Cuanza Sul 1,3 68,2 6,6 23,5 0,0 0,3 100,0 76,1 382 Malanje 5,0 65,9 15,1 14,0 0,0 0,0 100,0 86,0 161 Lunda Norte 3,4 60,6 14,5 21,1 0,0 0,4 100,0 78,5 123 Benguela 6,2 71,3 2,9 19,5 0,0 0,0 100,0 80,5 399 Huambo 2,4 42,1 31,4 24,1 0,0 0,0 100,0 75,9 336 Bié 0,9 44,3 27,4 27,0 0,0 0,5 100,0 72,5 205 Moxico 3,7 49,6 19,7 26,9 0,0 0,0 100,0 73,1 95 Cuando Cubango 3,2 45,2 22,2 29,4 0,0 0,0 100,0 70,6 78 Namibe 11,5 52,5 13,5 22,6 0,0 0,0 100,0 77,4 67 Huíla 3,3 42,0 20,1 34,6 0,0 0,0 100,0 65,4 395 Cunene 1,1 41,5 21,1 35,8 0,4 0,0 100,0 63,7 170 Lunda Sul 5,3 67,2 8,3 19,2 0,0 0,0 100,0 80,8 77 Bengo 5,9 53,0 29,3 11,8 0,0 0,0 100,0 88,2 64 Quintil socioeconómico Primeiro 0,1 36,3 16,6 46,7 0,2 0,0 100,0 53,1 785 Segundo 0,1 52,7 18,0 28,9 0,0 0,3 100,0 70,8 853 Terceiro 2,0 67,2 17,7 12,3 0,8 0,0 100,0 86,9 1.051 Quarto 3,0 76,4 13,7 6,9 0,0 0,0 100,0 93,1 1.161 Quinto 22,8 70,2 4,7 2,3 0,0 0,0 100,0 97,7 1.572 Total 15-49 7,7 63,3 13,0 15,8 0,2 0,0 100,0 83,9 5.422 50-54 8,7 64,7 13,2 13,4 0,0 0,0 100,0 86,6 262 Total 15-54 7,7 63,4 13,0 15,7 0,2 0,0 100,0 84,1 5.684 1 Refere-se a homens que frequentaram o ensino superior e homens que conseguiram ler uma parte da frase ou a frase completa. Características dos inquiridos • 37 Quadro 3.4.1 Exposição aos meios de comunicação social: Mulheres Percentagem de mulheres de 15-49 anos que semanalmente são expostas aos meios de comunicação social, segundo características seleccionadas, Angola IIMS 2015-2016 Características seleccionadas Lê um jornal, pelo menos, uma vez por semana Assiste televisão, pelo menos, uma vez por semana Ouve a rádio, pelo menos, uma vez por semana Tem acesso aos três meios de comunicação, pelo menos, uma vez por semana Não tem acesso a qualquer dos meios de comunicação Número de mulheres Idade 15-19 29,2 69,7 54,5 23,5 23,3 3.444 20-24 28,3 66,5 54,2 22,3 25,0 3.048 25-29 27,0 68,0 57,8 23,3 24,1 2.454 30-34 21,4 64,8 56,5 18,3 26,7 1.791 35-39 16,7 59,6 52,9 14,5 30,2 1.511 40-44 16,6 58,1 54,0 13,4 31,1 1.235 45-49 18,1 51,6 54,2 13,8 32,6 896 Área de residência Urbana 33,2 83,0 64,8 27,7 11,3 10.014 Rural 4,7 23,6 32,6 2,7 60,2 4.365 Província Cabinda 33,0 78,8 49,4 26,1 17,7 346 Zaire 26,6 78,3 65,8 22,1 16,1 291 Uíge 16,7 54,0 53,4 11,6 33,3 717 Luanda 41,8 93,2 70,5 35,4 4,1 5.538 Cuanza Norte 5,8 54,5 21,5 4,0 39,6 164 Cuanza Sul 8,9 33,1 37,3 5,7 50,7 973 Malanje 10,9 62,1 46,7 8,5 29,8 460 Lunda Norte 13,7 53,6 45,9 12,5 40,2 362 Benguela 17,6 58,9 50,9 14,1 31,4 1.210 Huambo 11,6 43,9 60,6 10,1 31,2 935 Bié 4,6 22,5 33,5 2,9 56,9 592 Moxico 13,6 39,3 36,1 12,0 54,4 256 Cuando Cubango 13,1 36,2 37,1 8,2 50,9 251 Namibe 15,8 62,9 48,7 12,8 30,2 178 Huíla 10,4 38,9 35,1 9,1 52,9 1.179 Cunene 17,4 27,2 36,1 8,1 53,2 533 Lunda Sul 15,1 57,2 57,0 11,5 29,9 234 Bengo 11,1 64,3 54,5 10,1 25,1 161 Nível de escolaridade Nenhum 1,1 29,6 35,4 0,8 56,1 3.179 Primário 9,8 55,4 47,0 7,3 32,5 5.005 Secundário/Superior 48,6 90,8 71,5 40,5 5,7 6.195 Quintil socioeconómico Primeiro 2,8 12,5 23,3 0,9 73,0 2.424 Segundo 5,6 27,1 40,1 3,5 52,0 2.535 Terceiro 17,4 69,3 55,1 11,9 19,2 2.800 Quarto 31,5 95,6 66,6 25,9 2,8 3.230 Quinto 53,7 97,9 77,7 47,6 1,5 3.391 Total 24,6 64,9 55,0 20,1 26,2 14.379 38 • Características dos inquiridos Quadro 3.4.2 Exposição aos meios de comunicação social: Homens Percentagem de homens de 15-49 anos que semanalmente são expostos aos meios de comunicação social, por características seleccionadas, Angola IIMS 2015-2016 Características seleccionadas Lê um jornal, pelo menos, uma vez por semana Assiste televisão, pelo menos, uma vez por semana Ouve a rádio, pelo menos, uma vez por semana Tem acesso aos três meios de comunicação, pelo menos, uma vez por semana Não tem acesso a qualquer dos meios de comunicação Número de homens Idade 15-19 43,4 78,0 67,1 37,7 16,4 1.455 20-24 55,8 76,0 76,3 48,4 14,0 1.033 25-29 60,0 77,6 77,6 54,2 14,8 914 30-34 55,0 75,3 76,7 51,4 15,8 616 35-39 52,5 73,2 79,0 47,8 15,7 512 40-44 58,8 76,7 84,1 54,1 11,6 471 45-49 60,0 70,4 83,5 51,3 12,5 420 Área de residência Urbana 65,0 89,2 83,4 59,8 6,5 3.916 Rural 23,0 41,8 55,2 15,5 36,5 1.506 Província Cabinda 62,3 96,1 66,9 53,9 2,1 135 Zaire 64,8 93,2 93,9 62,8 3,4 123 Uíge 46,2 64,4 68,3 35,6 18,8 252 Luanda 69,6 88,9 84,0 65,3 8,2 2.293 Cuanza Norte 52,4 61,8 58,0 50,6 36,2 65 Cuanza Sul 39,5 63,1 70,3 28,2 15,1 382 Malanje 47,7 77,7 74,6 35,1 9,6 161 Lunda Norte 51,3 72,3 72,8 44,1 16,5 123 Benguela 35,8 79,5 80,4 31,4 8,0 399 Huambo 40,0 59,5 67,8 34,0 22,6 336 Bié 24,2 34,0 46,7 17,0 45,9 205 Moxico 53,3 73,5 74,0 48,1 17,4 95 Cuando Cubango 42,2 73,0 65,4 32,3 18,5 78 Namibe 43,7 78,8 78,5 37,6 11,3 67 Huíla 33,7 63,5 72,1 31,6 24,3 395 Cunene 25,1 28,8 35,9 16,9 57,0 170 Lunda Sul 65,1 79,3 70,8 52,6 13,2 77 Bengo 37,5 88,8 92,0 33,8 2,0 64 Nível de escolaridade Nenhum 4,6 35,4 46,1 3,6 47,1 404 Primário 30,4 57,9 62,0 23,7 26,2 1.607 Secundário/Superior 69,9 89,5 85,5 63,9 5,6 3.410 Quintil socioeconómico Primeiro 14,0 27,9 44,9 7,5 48,6 785 Segundo 30,4 54,5 66,1 21,1 23,5 853 Terceiro 56,0 84,6 79,6 47,6 7,2 1.051 Quarto 63,2 89,6 81,5 59,0 8,3 1.161 Quinto 76,4 96,1 88,9 73,2 3,2 1.572 Total 15-49 53,3 76,1 75,6 47,5 14,8 5.422 50-54 54,0 64,8 77,2 47,9 19,7 262 Total 15-54 53,4 75,6 75,7 47,5 15,0 5.684 Características dos inquiridos • 39 Quadro 3.5.1 Uso da Internet: Mulheres Percentagem de mulheres de 15-49 anos que alguma vez usou a Internet e a percentagem que usou Internet nos últimos 12 meses; e, entre as mulheres que usaram a Internet nos últimos 12 meses, a distribuição percentual por frequência de uso no mês anterior, segundo características seleccionadas, Angola IIMS 2015-2016 Características seleccionadas Alguma vez usou a Internet Usou a Internet nos últimos 12 meses Número de mulheres Entre as mulheres que usaram a Internet nos últimos 12 meses, a percentagem que usou no mês anterior: Quase todos os dias Pelo menos uma vez por semana Menos de uma vez por semana Não usou Total Número de mulheres Idade 15-19 28,4 25,5 3.444 56,6 33,8 8,1 1,5 100,0 878 20-24 25,7 23,3 3.048 52,8 32,6 10,3 4,3 100,0 711 25-29 21,2 19,1 2.454 48,3 34,2 12,5 5,0 100,0 468 30-34 13,8 12,5 1.791 59,6 26,8 8,9 4,7 100,0 224 35-39 10,3 8,5 1.511 58,2 33,2 5,7 2,9 100,0 129 40-44 6,9 6,0 1.235 (55,3) (28,3) (15,0) (1,3) (100,0) 74 45-49 4,4 3,7 896 (58,2) (35,4) (5,2) (1,2) (100,0) 33 Área de residência Urbana 27,4 24,7 10.014 54,8 32,4 9,5 3,3 100,0 2.472 Rural 1,4 1,0 4.365 27,2 49,7 19,8 3,3 100,0 44 Província Cabinda 27,0 23,3 346 43,4 38,6 18,1 0,0 100,0 81 Zaire 12,0 10,7 291 56,0 36,2 5,1 2,7 100,0 31 Uíge 7,1 5,2 717 (34,7) (43,4) (9,4) (12,5) (100,0) 38 Luanda 35,0 32,0 5.538 56,0 32,6 8,9 2,6 100,0 1.773 Cuanza Norte 6,7 6,2 164 (14,7) (41,7) (27,3) (16,4) (100,0) 10 Cuanza Sul 6,4 5,9 973 52,3 30,3 17,4 0,0 100,0 57 Malanje 12,9 11,0 460 44,1 50,2 3,8 1,9 100,0 50 Lunda Norte 7,2 6,2 362 57,1 25,1 13,5 4,3 100,0 23 Benguela 9,7 8,5 1.210 47,3 31,7 11,7 9,3 100,0 102 Huambo 12,7 11,6 935 53,1 26,1 11,9 8,9 100,0 108 Bié 3,8 2,6 592 * * * * * 15 Moxico 8,2 5,9 256 (72,8) (8,6) (18,6) (0,0) (100,0) 15 Cuando Cubango 4,8 3,1 251 * * * * * 8 Namibe 22,4 18,9 178 61,0 25,2 7,1 6,6 100,0 34 Huíla 9,9 8,3 1.179 56,7 30,2 10,8 2,3 100,0 98 Cunene 7,2 6,5 533 41,8 45,0 5,3 7,9 100,0 35 Lunda Sul 8,1 6,1 234 54,3 36,6 9,1 0,0 100,0 14 Bengo 17,5 14,9 161 66,8 27,0 6,2 0,0 100,0 24 Nível de escolaridade Nenhum 0,5 0,3 3.179 * * * * * 9 Primário 2,2 1,6 5.005 49,2 30,2 20,1 0,6 100,0 81 Secundário/Superior 43,3 39,2 6.195 54,6 32,9 9,2 3,3 100,0 2.426 Quintil socioeconómico Primeiro 0,4 0,2 2.424 * * * * * 6 Segundo 1,4 0,9 2.535 (28,9) (35,8) (35,4) (0,0) (100,0) 23 Terceiro 8,0 6,6 2.800 39,3 37,3 16,8 6,5 100,0 186 Quarto 21,6 18,7 3.230 43,9 38,5 13,2 4,4 100,0 603 Quinto 54,4 50,1 3.391 60,2 30,1 7,3 2,5 100,0 1.698 Total 19,5 17,5 14.379 54,3 32,7 9,7 3,3 100,0 2.516 Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25-49 casos não ponderados. O asterisco indica que a percentagem baseia-se em menos de 25 casos não ponderados, portanto a percentagem foi suprimida. 40 • Características dos inquiridos Quadro 3.5.2 Uso da Internet: Homens Percentagem de homens de 15-49 anos que alguma vez usou a Internet e a percentagem que usou Internet nos últimos 12 meses; e, entre os homens que usaram nos últimos 12 meses, a distribuição percentual por frequência de uso no mês anterior, segundo características seleccionadas, Angola IIMS 2015-2016 Características seleccionadas Alguma vez usou a Internet Usou a Internet nos últimos 12 meses Número de homens Entre os homens que usaram a Internet nos últimos 12 meses, a percentagem que usou no mês anterior: Quase todos os dias Pelo menos uma vez por semana Menos de uma vez por semana Não usou Total Número de homens Idade 15-19 47,3 44,9 1.455 62,8 29,3 4,4 3,4 100,0 653 20-24 48,2 45,3 1.033 59,2 30,7 8,2 2,0 100,0 468 25-29 46,2 42,8 914 66,5 27,0 4,7 1,8 100,0 391 30-34 34,9 32,7 616 70,0 22,7 5,1 2,2 100,0 202 35-39 29,5 27,2 512 75,7 18,8 3,7 1,8 100,0 139 40-44 24,3 22,5 471 67,5 25,8 1,5 5,3 100,0 106 45-49 18,4 15,6 420 68,7 14,3 11,7 5,3 100,0 66 Área de residência Urbana 52,2 48,9 3.916 66,2 26,2 5,2 2,3 100,0 1.916 Rural 8,0 7,3 1.506 38,1 43,5 9,0 9,4 100,0 109 Província Cabinda 37,8 36,1 135 33,0 59,5 7,4 0,0 100,0 49 Zaire 34,5 31,0 123 23,7 30,6 12,3 33,4 100,0 38 Uíge 23,5 21,3 252 28,3 42,2 19,6 9,9 100,0 54 Luanda 58,7 55,8 2.293 75,9 19,6 4,3 0,2 100,0 1.279 Cuanza Norte 22,4 20,0 65 62,7 31,1 6,2 0,0 100,0 13 Cuanza Sul 18,3 15,2 382 (35,9) (41,7) (7,7) (14,8) (100,0) 58 Malanje 37,7 35,5 161 43,1 46,7 10,2 0,0 100,0 57 Lunda Norte 27,3 23,9 123 72,1 23,9 4,0 0,0 100,0 30 Benguela 36,3 32,1 399 44,4 38,7 6,5 10,5 100,0 128 Huambo 29,2 28,6 336 59,8 36,8 0,0 3,5 100,0 96 Bié 15,1 14,5 205 (27,7) (51,1) (14,3) (6,9) (100,0) 30 Moxico 19,8 18,6 95 (91,8) (7,1) (1,0) (0,0) (100,0) 18 Cuando Cubango 24,9 16,9 78 (32,8) (61,8) (0,0) (5,4) (100,0) 13 Namibe 47,6 43,4 67 47,1 32,2 5,7 15,0 100,0 29 Huíla 19,9 18,0 395 58,8 36,2 5,0 0,0 100,0 71 Cunene 14,1 13,0 170 (25,6) (48,1) (25,3) (1,0) (100,0) 22 Lunda Sul 29,2 26,7 77 59,6 36,2 0,0 4,2 100,0 21 Bengo 31,0 30,5 64 39,3 57,2 2,4 1,1 100,0 20 Nível de escolaridade Nenhum 1,9 1,9 404 * * * * * 8 Primário 9,1 7,6 1.607 47,7 40,2 4,8 7,3 100,0 123 Secundário/Superior 59,0 55,6 3.410 65,7 26,4 5,5 2,4 100,0 1.895 Quintil socioeconómico Primeiro 2,1 1,9 785 * * * * * 15 Segundo 8,9 7,1 853 39,6 37,7 10,1 12,7 100,0 60 Terceiro 28,4 24,9 1.051 38,2 42,8 9,8 9,2 100,0 261 Quarto 47,1 42,8 1.161 53,6 40,1 4,8 1,5 100,0 497 Quinto 78,2 75,8 1.572 76,9 17,4 4,5 1,2 100,0 1.192 Total 15-49 40,0 37,4 5.422 64,7 27,1 5,4 2,7 100,0 2.025 50-54 22,7 21,2 262 (62,6) (29,7) (3,6) (4,1) (100,0) 56 Total 15-54 39,2 36,6 5.684 64,7 27,2 5,4 2,8 100,0 2.081 Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25-49 casos não ponderados. O asterisco indica que a percentagem baseia-se em menos de 25 casos não ponderados, portanto a percentagem foi suprimida. Características dos inquiridos • 41 Quadro 3.6.1 Situação de emprego: Mulheres Distribuição percentual de mulheres de 15-49 anos por situação de emprego, segundo características seleccionadas, Angola IIMS 2015-2016 Características seleccionadas Empregadas nos 7 dias anteriores ao inquérito Sem emprego nos 7 dias anteriores ao inquérito Total Número de mulheres Actualmente empregadas1 Idade 15-19 39,3 60,7 100,0 3.444 20-24 58,1 41,9 100,0 3.048 25-29 71,7 28,3 100,0 2.454 30-34 77,5 22,5 100,0 1.791 35-39 82,5 17,5 100,0 1.511 40-44 85,7 14,3 100,0 1.235 45-49 87,2 12,8 100,0 896 Estado civil Nunca casada 46,7 53,3 100,0 5.066 Casada ou em união de facto 74,7 25,3 100,0 7.957 Divorciada/separada/ viúva 77,4 22,6 100,0 1.357 Número de crianças sobreviventes 0 39,1 60,9 100,0 3.719 1-2 64,5 35,5 100,0 4.341 3-4 77,5 22,5 100,0 3.366 5+ 84,5 15,5 100,0 2.953 Área de residência Urbana 58,5 41,5 100,0 10.014 Rural 80,1 19,9 100,0 4.365 Província Cabinda 40,9 59,1 100,0 346 Zaire 58,5 41,5 100,0 291 Uíge 66,2 33,8 100,0 717 Luanda 59,1 40,9 100,0 5.538 Cuanza Norte 71,2 28,8 100,0 164 Cuanza Sul 86,5 13,5 100,0 973 Malanje 68,7 31,3 100,0 460 Lunda Norte 54,8 45,2 100,0 362 Benguela 77,7 22,3 100,0 1.210 Huambo 72,5 27,5 100,0 935 Bié 82,5 17,5 100,0 592 Moxico 48,4 51,6 100,0 256 Cuando Cubango 55,7 44,3 100,0 251 Namibe 66,8 33,2 100,0 178 Huíla 64,9 35,1 100,0 1.179 Cunene 69,2 30,8 100,0 533 Lunda Sul 43,6 56,4 100,0 234 Bengo 63,0 37,0 100,0 161 Nível de escolaridade Nenhum 76,8 23,2 100,0 3.179 Primário 71,5 28,5 100,0 5.005 Secundário/Superior 54,0 46,0 100,0 6.195 Quintil socioeconómico Primeiro 82,9 17,1 100,0 2.424 Segundo 75,4 24,6 100,0 2.535 Terceiro 59,0 41,0 100,0 2.800 Quarto 58,4 41,6 100,0 3.230 Quinto 56,1 43,9 100,0 3.391 Total 65,1 34,9 100,0 14.379 1 Considera-se “actualmente empregada” uma mulher que fez algum trabalho nos últimos 7 dias. Inclui mulheres que não trabalharam nos últimos 7 dias mas que geralmente estão empregadas e que estavam ausentes no trabalho por motivo de férias, doença ou outra razão. 42 • Características dos inquiridos Quadro 3.6.2 Situação de emprego: Homens Distribuição percentual de homens de 15-49 anos por situação de emprego, segundo características seleccionadas, Angola IIMS 2015-2016 Características seleccionadas Empregados nos 7 dias anteriores ao inquérito Sem emprego nos 7 dias anteriores ao inquérito Total Número de homens Actualmente empregados1 Idade 15-19 39,2 60,8 100,0 1.455 20-24 62,2 37,8 100,0 1.033 25-29 82,5 17,5 100,0 914 30-34 85,0 15,0 100,0 616 35-39 86,7 13,3 100,0 512 40-44 90,6 9,4 100,0 471 45-49 93,1 6,9 100,0 420 Estado civil Nunca casada 48,9 51,1 100,0 2.656 Casada ou em união de facto 89,4 10,6 100,0 2.583 Divorciada/separada/ viúva 78,1 21,9 100,0 182 Número de crianças sobreviventes 0 47,5 52,5 100,0 2.455 1-2 81,3 18,7 100,0 1.004 3-4 89,2 10,8 100,0 801 5+ 90,8 9,2 100,0 1.161 Área de residência Urbana 65,0 35,0 100,0 3.916 Rural 80,1 19,9 100,0 1.506 Província Cabinda 51,5 48,5 100,0 135 Zaire 65,8 34,2 100,0 123 Uíge 63,9 36,1 100,0 252 Luanda 68,3 31,7 100,0 2.293 Cuanza Norte 77,9 22,1 100,0 65 Cuanza Sul 88,0 12,0 100,0 382 Malanje 69,6 30,4 100,0 161 Lunda Norte 64,2 35,8 100,0 123 Benguela 75,1 24,9 100,0 399 Huambo 69,6 30,4 100,0 336 Bié 78,6 21,4 100,0 205 Moxico 60,5 39,5 100,0 95 Cuando Cubango 63,1 36,9 100,0 78 Namibe 70,5 29,5 100,0 67 Huíla 64,0 36,0 100,0 395 Cunene 67,0 33,0 100,0 170 Lunda Sul 51,2 48,8 100,0 77 Bengo 64,2 35,8 100,0 64 Nível de escolaridade Nenhum 76,6 23,4 100,0 404 Primário 75,2 24,8 100,0 1.607 Secundário/Superior 65,5 34,5 100,0 3.410 Quintil socioeconómico Primeiro 81,6 18,4 100,0 785 Segundo 78,9 21,1 100,0 853 Terceiro 66,6 33,4 100,0 1.051 Quarto 67,7 32,3 100,0 1.161 Quinto 60,6 39,4 100,0 1.572 Total 15-49 69,2 30,8 100,0 5.422 50-54 93,5 6,5 100,0 262 Total 15-54 70,3 29,7 100,0 5.684 1 Considera-se “actualmente empregado” um homem que fez algum trabalho nos últimos 7 dias. Inclui homens que não trabalharam nos últimos 7 dias mas que geralmente estão empregados e que estavam ausentes do trabalho por motivo de férias, doença ou alguma outra razão. Características dos inquiridos • 43 Quadro 3.7.1 Ocupação: Mulheres Distribuição percentual de mulheres de 15-49 anos empregadas nos 7 dias anteriores ao inquérito por ocupação, segundo características seleccionadas, Angola IIMS 2015-2016 Características seleccionadas Profis- sional/ técnica/ gerente Trabalho de escritório Venda e serviços Mão-de- obra especiali- zada Mão-de- obra não especiali- zada Serviço domestico Agricultura Outra Total Número de mulheres Idade 15-19 1,1 0,3 52,4 0,9 2,7 0,3 39,5 2,8 100,0 1.355 20-24 4,4 0,6 54,5 1,2 2,3 0,2 35,9 0,7 100,0 1.773 25-29 9,8 0,7 50,9 1,4 3,6 1,3 31,9 0,4 100,0 1.759 30-34 10,1 1,2 50,7 2,3 1,8 0,7 33,2 0,1 100,0 1.388 35-39 10,2 0,2 48,4 3,7 3,1 0,3 33,9 0,2 100,0 1.246 40-44 9,9 0,7 45,3 2,0 2,6 0,5 39,2 0,0 100,0 1.058 45-49 8,9 0,5 39,3 0,7 3,7 0,1 46,8 0,0 100,0 782 Estado civil Nunca casada 7,5 0,9 55,9 1,0 2,6 0,4 29,6 2,2 100,0 2.365 Casada ou em união de facto 7,2 0,5 47,3 1,8 2,8 0,5 39,7 0,2 100,0 5.943 Divorciada/separada/ viúva 9,4 0,7 50,5 3,2 3,4 0,9 32,0 0,0 100,0 1.050 Número de crianças sobreviventes 0 9,5 1,3 54,6 0,9 3,1 0,2 27,1 3,2 100,0 1.455 1-2 8,8 0,6 51,2 2,4 2,2 0,7 33,8 0,4 100,0 2.802 3-4 7,2 0,5 49,6 1,6 3,9 0,8 36,5 0,1 100,0 2.608 5+ 5,5 0,4 45,8 1,7 2,0 0,3 44,2 0,1 100,0 2.494 Área de residência Urbana 10,9 0,9 70,8 2,4 4,0 0,9 9,2 0,9 100,0 5.862 Rural 1,9 0,1 14,8 0,6 0,7 0,0 81,7 0,2 100,0 3.497 Província Cabinda 9,5 1,4 58,5 7,3 3,1 0,6 19,6 0,1 100,0 141 Zaire 6,0 0,5 35,6 1,1 2,1 0,4 54,2 0,0 100,0 170 Uíge 1,3 0,4 24,8 2,1 2,4 0,0 68,8 0,3 100,0 474 Luanda 12,5 1,1 76,0 2,6 3,8 0,6 1,8 1,6 100,0 3.274 Cuanza Norte 19,5 0,7 20,4 0,0 0,4 1,0 58,0 0,0 100,0 117 Cuanza Sul 4,4 0,0 21,8 0,9 1,1 0,3 71,5 0,0 100,0 842 Malanje 4,9 0,5 40,5 1,8 4,5 0,4 47,4 0,0 100,0 316 Lunda Norte 4,0 0,4 51,1 0,7 0,7 0,5 42,0 0,5 100,0 198 Benguela 4,7 0,3 49,8 1,6 2,3 0,5 40,9 0,0 100,0 940 Huambo 3,9 0,3 28,9 0,4 3,0 1,1 62,4 0,0 100,0 678 Bié 2,5 0,3 22,0 0,3 3,8 0,4 70,7 0,0 100,0 489 Moxico 6,8 0,7 16,5 0,8 2,7 0,0 71,8 0,7 100,0 124 Cuando Cubango 7,2 0,0 53,4 1,1 3,0 1,0 32,7 1,6 100,0 140 Namibe 11,4 0,3 59,5 1,1 3,5 1,0 23,0 0,2 100,0 119 Huíla 4,8 0,5 44,7 1,2 1,9 0,5 46,0 0,4 100,0 765 Cunene 6,5 0,4 30,6 1,2 0,4 0,6 60,1 0,1 100,0 368 Lunda Sul 5,5 0,2 55,5 0,6 2,5 0,0 35,7 0,0 100,0 102 Bengo 3,5 0,8 30,6 1,7 1,5 0,4 61,5 0,0 100,0 101 Nível de escolaridade Nenhum 2,4 0,0 27,3 1,2 1,9 0,2 66,9 0,1 100,0 2.440 Primário 1,9 0,1 50,4 1,7 3,1 0,4 42,3 0,0 100,0 3.576 Secundário/Superior 17,3 1,6 65,7 2,1 3,1 1,0 7,5 1,7 100,0 3.343 Quintil socioeconómico Primeiro 0,8 0,0 11,7 0,3 0,4 0,0 86,5 0,2 100,0 2.010 Segundo 2,1 0,1 24,5 0,9 2,3 0,3 69,7 0,1 100,0 1.910 Terceiro 4,2 0,3 72,1 2,3 4,8 0,6 15,6 0,2 100,0 1.651 Quarto 7,6 0,6 82,4 2,1 3,7 1,0 2,4 0,2 100,0 1.885 Quinto 23,0 2,1 64,0 3,2 3,2 0,8 1,1 2,6 100,0 1.903 Total 7,5 0,6 49,8 1,7 2,8 0,5 36,3 0,7 100,0 9.359 44 • Características dos inquiridos Quadro 3.7.2 Ocupação: Homens Distribuição percentual de homens de 15-49 anos empregados nos 7 dias anteriores ao inquérito por ocupação, segundo características seleccionadas, Angola IIMS 2015-2016 Características seleccionadas Profis- sional/ técnico/ gerente Trabalho de escritório Venda e serviços Mão-de- obra especiali- zada Mão-de- obra não especiali- zada Agricultura Outra Total Número de homens Idade 15-19 5,7 0,1 3,6 13,4 5,0 38,5 2,9 100,0 571 20-24 15,3 0,2 21,8 28,1 4,6 29,3 0,7 100,0 643 25-29 18,3 2,0 15,9 36,3 3,2 23,0 1,3 100,0 753 30-34 20,9 3,6 23,3 27,0 1,9 22,3 1,0 100,0 524 35-39 23,4 2,0 19,7 24,6 3,3 25,9 1,1 100,0 444 40-44 17,9 1,5 25,7 25,0 0,7 28,5 0,7 100,0 427 45-49 25,0 4,2 22,1 20,8 0,5 27,3 0,1 100,0 392 Estado civil Nunca casado 15,2 0,7 29,0 22,6 5,2 25,4 1,9 100,0 1.300 Casado ou em união de facto 19,3 2,4 19,1 27,6 1,9 28,8 0,9 100,0 2.310 Divorciado/separado/ viúvo 8,5 2,0 30,4 26,1 0,6 32,4 0,0 100,0 142 Número de crianças sobreviventes 0 13,9 0,2 27,5 21,1 5,0 30,0 2,3 100,0 1.167 1-2 18,8 2,2 18,1 32,7 4,1 23,0 1,1 100,0 816 3-4 17,2 3,2 23,1 29,7 1,2 25,0 0,5 100,0 715 5+ 20,7 2,2 21,6 23,2 1,1 30,7 0,5 100,0 1.055 Área de residência Urbana 23,5 2,6 28,7 33,9 3,7 5,9 1,6 100,0 2.547 Rural 4,8 0,1 10,8 8,7 1,4 73,8 0,3 100,0 1.206 Província Cabinda 17,0 6,2 27,4 32,3 7,3 8,6 1,0 100,0 70 Zaire 22,6 0,8 27,7 27,2 2,3 18,5 0,9 100,0 81 Uíge 8,0 0,5 15,4 16,6 2,2 57,4 0,0 100,0 161 Luanda 22,7 2,8 30,7 33,8 4,0 3,9 2,1 100,0 1.567 Cuanza Norte 27,1 0,2 20,8 15,9 0,9 35,1 0,0 100,0 50 Cuanza Sul 4,4 0,3 13,8 21,8 2,3 57,3 0,0 100,0 336 Malanje 20,3 2,1 21,1 18,0 1,4 37,1 0,0 100,0 112 Lunda Norte 11,6 1,2 22,9 36,7 3,3 22,0 2,3 100,0 79 Benguela 21,4 0,8 12,9 30,5 3,2 31,2 0,0 100,0 300 Huambo 14,0 0,0 13,0 14,5 2,1 55,5 0,9 100,0 234 Bié 11,5 0,0 12,5 10,3 1,3 64,5 0,0 100,0 161 Moxico 11,7 2,8 17,2 11,4 1,0 54,8 1,1 100,0 58 Cuando Cubango 14,6 2,7 28,6 17,5 2,2 28,2 6,2 100,0 49 Namibe 20,2 1,6 19,7 28,1 2,5 28,0 0,0 100,0 47 Huíla 13,0 1,9 18,0 14,9 1,4 50,5 0,4 100,0 253 Cunene 11,5 1,5 23,3 14,4 2,2 46,1 1,0 100,0 114 Lunda Sul 14,7 0,6 35,5 18,7 1,4 29,2 0,0 100,0 40 Bengo 17,0 0,0 17,6 18,0 0,3 47,2 0,0 100,0 41 Nível de escolaridade Nenhum 2,6 0,0 14,2 14,9 1,5 66,8 0,0 100,0 310 Primário 4,3 0,2 18,8 22,8 3,7 50,1 0,2 100,0 1.209 Secundário/Superior 26,7 2,9 26,4 29,0 2,8 10,2 1,9 100,0 2.234 Quintil socioeconómico Primeiro 2,7 0,1 7,5 3,8 0,9 85,0 0,1 100,0 640 Segundo 6,1 0,2 13,0 18,5 2,5 59,2 0,5 100,0 673 Terceiro 15,9 0,6 30,9 38,7 3,5 10,1 0,4 100,0 700 Quarto 21,8 2,8 32,0 35,0 4,8 2,2 1,5 100,0 786 Quinto 33,1 4,1 27,1 28,9 2,9 1,2 2,7 100,0 953 Total 15-49 17,5 1,8 23,0 25,8 3,0 27,8 1,2 100,0 3.752 50-54 20,6 8,0 22,9 9,2 2,5 36,3 0,6 100,0 245 Total 15-54 17,7 2,2 23,0 24,8 3,0 28,3 1,1 100,0 3.998 Características dos inquiridos • 45 Quadro 3.8 Tipo de emprego: Mulheres Distribuição percentual de mulheres de 15-49 anos empregadas nos 7 dias anteriores ao inquérito, por tipo de remuneração e continuidade de emprego, segundo o tipo de emprego (agrícola ou não agrícola), Angola IIMS 2015-2016 Características do emprego Trabalho agrícola Trabalho não agrícola Outro Total Tipo de remuneração Apenas em dinheiro 15,0 75,6 (17,5) 53,2 Em dinheiro e em espécie 27,1 2,5 (0,0) 11,4 Apenas em espécie 6,9 0,4 (0,0) 2,8 Não remunerada 51,0 21,5 (82,5) 32,6 Sem resposta 0,0 0,0 (0,0) 0,0 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 Continuidade de emprego Todo o ano 62,7 55,4 (13,0) 57,8 Sazonal 16,5 2,2 (5,3) 7,4 Ocasional 2,7 4,7 (1,1) 3,9 Temporal 18,2 37,7 (80,6) 30,9 Sem resposta 0,0 0,0 (0,0) 0,0 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 Número de mulheres empregadas nos últimos 7 dias 3.396 5.902 61 9.359 Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25-49 casos não ponderados. O total inclui mulheres para as quais não temos dados sobre o tipo de emprego e que não são apresentadas separadamente. 46 • Características dos inquiridos Quadro 3.9.1 Cobertura de seguro de saúde: Mulheres Percentagem de mulheres de 15-49 anos por cobertura de seguro de saúde, segundo características seleccionadas, Angola IIMS 2015-2016 Características seleccionadas Com cobertura Sem cobertura Número de mulheres Idade 15-19 4,0 96,0 3.444 20-24 4,5 95,5 3.048 25-29 4,8 95,2 2.454 30-34 4,9 95,1 1.791 35-39 4,1 95,9 1.511 40-44 3,6 96,4 1.235 45-49 4,9 95,1 896 Área de residência Urbana 5,3 94,7 10.014 Rural 2,2 97,8 4.365 Província Cabinda 5,5 94,5 346 Zaire 1,9 98,1 291 Uíge 4,4 95,6 717 Luanda 6,1 93,9 5.538 Cuanza Norte 27,8 72,2 164 Cuanza Sul 0,6 99,4 973 Malanje 1,4 98,6 460 Lunda Norte 6,3 93,7 362 Benguela 1,5 98,5 1.210 Huambo 0,8 99,2 935 Bié 2,4 97,6 592 Moxico 6,8 93,2 256 Cuando Cubango 23,2 76,8 251 Namibe 0,9 99,1 178 Huíla 1,8 98,2 1.179 Cunene 1,6 98,4 533 Lunda Sul 2,3 97,7 234 Bengo 2,2 97,8 161 Nível de escolaridade Nenhum 2,8 97,2 3.179 Primário 2,3 97,7 5.005 Secundário/Superior 6,9 93,1 6.195 Quintil socioeconómico Primeiro 1,4 98,6 2.424 Segundo 3,1 96,9 2.535 Terceiro 3,0 97,0 2.800 Quarto 3,6 96,4 3.230 Quinto 9,3 90,7 3.391 Total 4,4 95,6 14.379 Características dos inquiridos • 47 Quadro 3.9.2 Cobertura de seguro de saúde: Homens Percentagem de homens de 15-49 anos por cobertura de seguro de saúde, segundo características seleccionadas, Angola IIMS 2015-2016 Características seleccionadas Com cobertura Sem cobertura Número de homens Idade 15-19 6,6 93,4 1.455 20-24 8,0 92,0 1.033 25-29 10,4 89,6 914 30-34 8,3 91,7 616 35-39 13,6 86,4 512 40-44 12,4 87,6 471 45-49 11,2 88,8 420 Área de residência Urbana 11,8 88,2 3.916 Rural 2,7 97,3 1.506 Província Cabinda 15,3 84,7 135 Zaire 14,2 85,8 123 Uíge 2,0 98,0 252 Luanda 17,2 82,8 2.293 Cuanza Norte 29,3 70,7 65 Cuanza Sul 3,2 96,8 382 Malanje 1,1 98,9 161 Lunda Norte 1,4 98,6 123 Benguela 2,8 97,2 399 Huambo 0,9 99,1 336 Bié 0,3 99,7 205 Moxico 1,9 98,1 95 Cuando Cubango 1,4 98,6 78 Namibe 2,5 97,5 67 Huíla 1,5 98,5 395 Cunene 0,5 99,5 170 Lunda Sul 1,5 98,5 77 Bengo 1,2 98,8 64 Nível de escolaridade Nenhum 3,8 96,2 404 Primário 5,1 94,9 1.607 Secundário/Superior 11,8 88,2 3.410 Quintil socioeconómico Primeiro 0,6 99,4 785 Segundo 2,9 97,1 853 Terceiro 4,2 95,8 1.051 Quarto 12,4 87,6 1.161 Quinto 18,0 82,0 1.572 Total 15-49 9,2 90,8 5.422 50-54 14,3 85,7 262 Total 15-54 9,5 90,5 5.684 48 • Características dos inquiridos Quadro 3.10.1 Uso de tabaco: Mulheres Percentagem de mulheres de 15-49 anos que fumam vários tipos de tabaco e a distribuição percentual de mulheres por frequência com que fuma, segundo características seleccionadas, Angola IIMS 2015-2016 Características seleccionadas Percentagem que fuma:1 Frequência com que fuma Total Número de mulheres Cigarros2 Outro tipo de tabaco3 Algum tipo de tabaco4 Fuma diariamente Fuma ocasional- mente5 Não fuma Idade 15-19 0,7 0,1 0,8 0,1 0,7 99,2 100,0 3.444 20-24 0,9 0,0 0,9 0,3 0,6 99,1 100,0 3.048 25-29 1,2 0,0 1,2 0,4 0,8 98,8 100,0 2.454 30-34 1,2 0,0 1,2 0,8 0,3 98,8 100,0 1.791 35-39 2,6 0,0 2,6 1,7 0,9 97,4 100,0 1.511 40-44 4,8 0,1 4,8 3,7 1,1 95,2 100,0 1.235 45-49 6,4 0,3 6,4 4,1 2,3 93,6 100,0 896 Área de residência Urbana 1,3 0,1 1,3 0,5 0,8 98,7 100,0 10.014 Rural 2,9 0,1 2,9 2,1 0,8 97,1 100,0 4.365 Província Cabinda 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 100,0 346 Zaire 0,9 0,0 0,9 0,1 0,8 99,1 100,0 291 Uíge 2,1 0,1 2,1 0,1 2,0 97,9 100,0 717 Luanda 1,1 0,1 1,1 0,3 0,8 98,9 100,0 5.538 Cuanza Norte 1,8 0,0 1,8 1,2 0,6 98,2 100,0 164 Cuanza Sul 2,0 0,1 2,0 1,1 0,9 98,0 100,0 973 Malanje 3,6 0,2 3,6 2,5 1,1 96,4 100,0 460 Lunda Norte 2,1 0,0 2,1 1,3 0,8 97,9 100,0 362 Benguela 3,9 0,0 3,9 3,5 0,5 96,1 100,0 1.210 Huambo 1,9 0,0 1,9 1,2 0,7 98,1 100,0 935 Bié 3,6 0,0 3,6 2,9 0,7 96,4 100,0 592 Moxico 2,2 0,0 2,2 0,8 1,3 97,8 100,0 256 Cuando Cubango 3,1 0,0 3,1 1,4 1,7 96,9 100,0 251 Namibe 1,6 0,1 1,6 0,6 1,1 98,4 100,0 178 Huíla 1,3 0,0 1,3 1,0 0,3 98,7 100,0 1.179 Cunene 1,6 0,2 1,6 1,1 0,5 98,4 100,0 533 Lunda Sul 1,6 0,0 1,6 1,0 0,6 98,4 100,0 234 Bengo 1,6 0,0 1,6 0,8 0,8 98,4 100,0 161 Nível de escolaridade Nenhum 3,5 0,1 3,5 2,5 0,9 96,5 100,0 3.179 Primário 1,8 0,0 1,8 1,1 0,7 98,2 100,0 5.005 Secundário/Superior 1,0 0,1 1,0 0,2 0,8 99,0 100,0 6.195 Quintil socioeconómico Primeiro 3,4 0,1 3,4 2,6 0,8 96,6 100,0 2.424 Segundo 2,6 0,0 2,6 1,9 0,7 97,4 100,0 2.535 Terceiro 1,2 0,0 1,2 0,4 0,8 98,8 100,0 2.800 Quarto 1,1 0,0 1,1 0,5 0,6 98,9 100,0 3.230 Quinto 1,1 0,1 1,3 0,2 1,0 98,7 100,0 3.391 Total 1,8 0,1 1,8 1,0 0,8 98,2 100,0 14.379 1 Inclui uso diário e ocasional (não diariamente) 2 Inclui cigarros, cigarros industrializados e cigarros enrolados 3 Inclui cachimbo, charuto ou cigarrilha 4 Inclui cigarros, cigarros industrializados, cigarros enrolados, cachimbo, charuto ou cigarrilha 5 Por “ocasionalmente” entende-se o uso não diário Características dos inquiridos • 49 Quadro 3.10.2 Uso de tabaco: Homens Percentagem de homens de 15-49 anos que fumam vários tipos de tabaco e a distribuição percentual de homens por frequência com que fuma, segundo características seleccionadas, Angola IIMS 2015-2016 Percentagem que fuma:1 Frequência com que fuma Total Número de homens Características seleccionadas Cigarros2 Outro tipo de tabaco3 Algum tipo de tabaco4 Fuma diáriamente Fuma ocasional- mente5 Não fuma Idade 15-19 2,9 0,0 2,9 1,2 1,7 97,1 100,0 1.455 20-24 11,2 0,1 11,2 5,6 5,5 88,8 100,0 1.033 25-29 16,2 0,0 16,2 9,5 6,7 83,8 100,0 914 30-34 21,8 0,1 21,8 14,1 7,7 78,2 100,0 616 35-39 24,8 0,0 24,8 16,7 8,0 75,2 100,0 512 40-44 21,8 0,2 21,8 14,9 6,9 78,2 100,0 471 45-49 25,3 0,5 25,3 17,3 8,0 74,7 100,0 420 Área de residência Urbana 11,7 0,0 11,7 6,6 5,1 88,3 100,0 3.916 Rural 20,9 0,2 20,9 14,5 6,5 79,1 100,0 1.506 Província Cabinda 5,8 0,7 5,8 2,9 2,9 94,2 100,0 135 Zaire 19,7 0,0 19,7 15,8 4,0 80,3 100,0 123 Uíge 22,9 0,0 22,9 18,8 4,0 77,1 100,0 252 Luanda 11,5 0,0 11,5 7,3 4,3 88,5 100,0 2.293 Cuanza Norte 10,3 0,0 10,3 6,0 4,3 89,7 100,0 65 Cuanza Sul 19,8 0,0 19,8 13,3 6,4 80,2 100,0 382 Malanje 18,1 0,0 18,1 9,2 8,9 81,9 100,0 161 Lunda Norte 22,5 0,0 22,5 17,0 5,5 77,5 100,0 123 Benguela 15,7 0,6 15,7 10,4 5,3 84,3 100,0 399 Huambo 15,7 0,0 15,7 3,2 12,5 84,3 100,0 336 Bié 16,1 0,0 16,1 11,5 4,7 83,9 100,0 205 Moxico 19,9 0,4 19,9 13,3 6,6 80,1 100,0 95 Cuando Cubango 15,9 0,0 15,9 7,7 8,3 84,1 100,0 78 Namibe 11,3 0,0 11,3 3,6 7,7 88,7 100,0 67 Huíla 15,6 0,2 15,6 7,2 8,4 84,4 100,0 395 Cunene 6,6 0,0 6,6 2,8 3,8 93,4 100,0 170 Lunda Sul 18,5 0,0 18,5 17,3 1,2 81,5 100,0 77 Bengo 10,6 0,0 10,6 8,2 2,3 89,4 100,0 64 Nível de escolaridade Nenhum 25,5 0,2 25,5 17,8 7,8 74,5 100,0 404 Primário 22,0 0,2 22,0 15,2 6,8 78,0 100,0 1.607 Secundário/Superior 9,3 0,0 9,3 4,7 4,6 90,7 100,0 3.410 Quintil socioeconómico Primeiro 21,1 0,4 21,1 13,9 7,2 78,9 100,0 785 Segundo 22,3 0,0 22,3 16,5 5,8 77,7 100,0 853 Terceiro 15,3 0,0 15,3 8,5 6,8 84,7 100,0 1.051 Quarto 8,9 0,0 8,9 5,3 3,7 91,1 100,0 1.161 Quinto 9,8 0,0 9,8 4,9 5,0 90,2 100,0 1.572 Total 15-49 14,3 0,1 14,3 8,8 5,5 85,7 100,0 5.422 50-54 30,7 0,0 30,7 23,9 6,8 69,3 100,0 262 Total 15-54 15,1 0,1 15,1 9,5 5,6 84,9 100,0 5.684 1 Inclui uso diário e ocasional (não diariamente) 2 Inclui cigarros, cigarros industrializados e cigarros enrolados 3 Inclui cachimbo, charuto ou cigarrilha 4 Inclui cigarros, cigarros industrializados, cigarros enrolados, cachimbo, charuto ou cigarrilha 5 Por “ocasionalmente” entende-se o uso não diário 50 • Características dos inquiridos Quadro 3.11.1 Média de cigarros fumados por dia: Mulheres Entre as mulheres de 15-49 anos que fumam diariamente, a distribuição percentual por média de cigarros fumados por dia, segundo características seleccionadas, Angola IIMS 2015-2016 Características seleccionadas Média de cigarros fumados por dia1 Total Número de mulheres que fumam cigarros diariamente1 <5 5-9 10-14 15-24 ≥25 Não sabe/ Sem resposta Idade 15-19 * * * * * * * 4 20-24 * * * * * * * 10 25-29 * * * * * * * 10 30-34 * * * * * * * 15 35-39 (73,9) (12,0) (3,6) (2,0) (0,0) (8,5) (100,0) 26 40-44 (85,4) (4,5) (5,4) (2,0) (0,9) (1,8) (100,0) 46 45-49 (61,3) (12,4) (14,5) (0,0) (0,0) (11,8) (100,0) 37 Área de residência Urbana 66,7 12,4 11,1 1,0 0,8 8,0 100,0 55 Rural 71,3 13,0 7,4 1,9 0,4 6,0 100,0 93 Província Zaire * * * * * * * 0 Uíge * * * * * * * 1 Luanda * * * * * * * 18 Cuanza Norte * * * * * * * 2 Cuanza Sul * * * * * * * 11 Malanje * * * * * * * 12 Lunda Norte * * * * * * * 5 Benguela (83,3) (3,4) (5,8) (0,0) (0,0) (7,5) (100,0) 42 Huambo * * * * * * * 12 Bié * * * * * * * 17 Moxico * * * * * * * 2 Cuando Cubango * * * * * * * 4 Namibe * * * * * * * 1 Huíla * * * * * * * 12 Cunene * * * * * * * 6 Lunda Sul * * * * * * * 2 Bengo * * * * * * * 1 Nível de escolaridade Nenhum 67,3 16,3 5,8 2,1 0,0 8,5 100,0 80 Primário (74,9) (2,8) (14,7) (0,0) (1,6) (6,0) (100,0) 53 Secundário/Superior * * * * * * * 14 Quintil socioeconómico Primeiro 71,4 15,3 7,8 0,0 0,6 4,9 100,0 63 Segundo (63,5) (7,1) (15,2) (3,0) (0,0) (11,2) (100,0) 49 Terceiro * * * * * * * 12 Quarto * * * * * * * 17 Quinto * * * * * * * 7 Total 69,6 12,7 8,8 1,5 0,6 6,8 100,0 148 Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25-49 casos não ponderados. O asterisco indica que a percentagem baseia-se em menos de 25 casos não ponderados, portanto a percentagem foi suprimida. 1 Inclui cigarros industrializados e cigarros enrolados Características dos inquiridos • 51 Quadro 3.11.2 Média de cigarros fumados por dia: Homens Entre os homens de 15-49 anos que fumam diariamente, a distribuição percentual por média de cigarros fumados por dia, segundo características seleccionadas, Angola IIMS 2015-2016 Média de cigarros fumados por dia1 Total Número de homens que fumam cigarros diariamente1 Características seleccionadas <5 5-9 10-14 15-24 ≥25 Não sabe/ Sem resposta Idade 15-19 * * * * * * * 17 20-24 64,0 16,6 8,6 9,2 0,0 1,6 100,0 58 25-29 42,0 36,1 13,6 7,5 0,0 0,8 100,0 86 30-34 36,6 32,0 12,9 15,4 1,0 2,2 100,0 87 35-39 27,7 33,5 20,7 9,4 1,5 7,3 100,0 86 40-44 45,8 29,1 12,4 7,5 0,3 5,0 100,0 70 45-49 53,5 17,9 15,1 12,5 0,2 0,7 100,0 73 Área de residência Urbana 41,2 22,5 15,9 15,3 0,6 4,6 100,0 259 Rural 47,9 33,7 11,1 5,2 0,4 1,7 100,0 218 Província Cabinda * * * * * * * 4 Zaire (27,1) (41,1) (18,6) (11,1) (0,0) (2,2) (100,0) 19 Uíge 52,2 31,5 11,4 4,9 0,0 0,0 100,0 47 Luanda 47,4 17,1 12,6 17,0 0,0 6,0 100,0 167 Cuanza Norte * * * * * * * 4 Cuanza Sul (51,4) (41,5) (4,4) (2,7) (0,0) (0,0) (100,0) 51 Malanje (24,1) (56,1) (10,2) (4,8) (0,0) (4,7) (100,0) 15 Lunda Norte (30,1) (21,0) (31,0) (14,9) (3,0) (0,0) (100,0) 21 Benguela (55,7) (12,1) (24,0) (6,0) (0,0) (2,3) (100,0) 42 Huambo * * * * * * * 11 Bié (53,2) (27,7) (14,9) (1,9) (0,0) (2,4) (100,0) 23 Moxico * * * * * * * 13 Cuando Cubango * * * * * * * 6 Namibe * * * * * * * 2 Huíla * * * * * * * 29 Cunene * * * * * * * 5 Lunda Sul (29,6) (25,0) (25,7) (19,6) (0,0) (0,0) (100,0) 13 Bengo * * * * * * * 5 Nível de escolaridade Nenhum 41,9 39,6 9,2 8,3 0,0 1,0 100,0 72 Primário 48,7 24,6 14,2 7,5 0,3 4,7 100,0 244 Secundário/Superior 38,7 26,8 14,8 16,5 1,0 2,1 100,0 161 Quintil socioeconómico Primeiro 49,4 34,4 11,7 2,7 0,0 1,8 100,0 109 Segundo 44,6 33,9 11,4 8,4 1,0 0,6 100,0 140 Terceiro 32,7 27,0 23,6 11,9 0,0 4,7 100,0 89 Quarto (66,1) (7,2) (12,5) (7,2) (0,0) (7,0) (100,0) 61 Quinto (32,5) (23,3) (10,1) (27,4) (1,3) (5,4) (100,0) 77 Total 15-49 44,3 27,6 13,7 10,6 0,5 3,3 100,0 477 50-54 44,7 33,6 16,7 2,6 0,5 1,8 100,0 63 Total 15-54 44,3 28,3 14,0 9,7 0,5 3,1 100,0 540 Nota: As percentagens entre parênteses baseiam-se em 25-49 casos não ponderados. O asterisco indica que a percentagem baseia-se em menos de 25 casos não ponderados, portanto a percentagem foi suprimida. 1 Inclui cigarros industrializados e cigarros enrolados Quadro 3.12 Consumo de tabaco sem fumo Percentagem de homens e mulheres de 15-49 anos que actualmente consumam tabaco sem fumo, por tipo de tabaco usado, Angola IIMS 2015-2016 Tipo de tabaco Mulheres Homens Tumbaco 0,1 2,3 Tabaco para mascar 0,1 0,5 Qualquer tipo de tabaco sem fumo1 0,2 2,6 Qualquer tipo de tabaco2 1,9 15,7 Número 14.379 5.422 Nota: O quadro inclui homens e mulheres que usam Tabaco sem fumo diariamente ou ocasionalmente (não diariamente). 1 Inclui tumbaco e tabaco para mascar 2 Inclui cigarros, cigarro industrializado, cigarro enrolado, cachimbo, charutos ou cigarrilha, tumbaco, tabaco para mascar ou outro Estado civil e actividade sexual • 53 ESTADO CIVIL E ACTIVIDADE SEXUAL 4 Principais Resultados Estado civil: Cinquenta e cinco porcento das mulheres e 48% dos homens de 15-49 anos são actualmente casados ou vivem em união de facto. Idade no primeiro casamento: Trinta porcento das mulheres casam ou vivem em união de facto antes dos 18 anos e 47% antes dos 20 anos. Entre os homens, 8% iniciam a vida conjugal antes dos 18 anos e 21% antes dos 20 anos. Poligamia: Vinte e dois porcento das mulheres têm co- esposas e 8% dos homens têm mais de uma esposa. Idade na primeira relação sexual: A idade mediana da primeira relação sexual é de 16,6 anos para as mulheres de 20-49 anos e 16,4 anos para os homens de 20-49 anos. estado civil e a actividade sexual constituem indicadores importantes nos níveis de fecundidade e ajudam a determinar até que medida as mulheres estão expostas ao risco de gravidez indesejada. Porém, as circunstâncias e o momento do casamento e da actividade sexual têm implicações na vida dos homens e mulheres. Este capítulo apresenta dados sobre o estado civil, prática da poligamia, idade da primeira união, idade da primeira relação sexual e a actividade sexual recente. 4.1 ESTADO CIVIL Actualmente casados: Homens e mulheres que declararam estar casados ou a viver com um(a) parceiro(a) em união de facto na altura da entrevista. Amostra: Homens e mulheres de 15-49 anos. Os resultados do IIMS 2015-2016 mostram que 55% das mulheres e 48% de homens são casados ou vi- vem em união de facto. Além disso, 35% das mulheres e 49% dos ho- mens nunca casaram (Gráfico 4.1). Há diferenças marcadas no estado ci- vil por sexo. Entre os menores de 30 anos, a percentagem de mulheres ca- sadas é maior do que a de homens casados e o inverso se verifica nas idades a partir dos 30 anos. Por O Gráfico 4.1 Estado civil Distribuição percentual homens e mulheres de 15-49 anos segundo o estado civil Nunca casou 35% Casada ou em união de facto 55% Divorciada/ separada/ viúva 9% Mulheres Nunca casou 49% Casado ou em união de facto 48% Divorciado/ separado/ viúvo 3% Homens 54 • Estado civil e actividade sexual exemplo, 18% das mulheres contra 2% dos homens de 15-19 anos estão casados ou em união de facto e 67% das mulheres contra 91% dos homens de 45-49 anos estão casados ou em união de facto. 4.2 POLIGAMIA Poligamia: A poligamia é o sistema familiar no qual um homem tem várias esposas ao mesmo tempo. As mulheres que declararam que o marido ou parceiro tem outras esposas são consideradas como estando num casamento poligâmico. Amostra: Homens e mulheres de 15-49 anos casados(as) A poligamia tem implicações na frequência da exposição a relações sexuais, bem como na fecundidade. Em Angola, mais de três quartos das mulheres casadas ou em união de facto (77%) declararam viver em união monogâmica e 22% em união poligâmica (Quadro 4.2.1). Por outro lado, 92% dos homens casados ou em união de facto declararam ter apenas uma esposa e 8% declararam ter duas esposas ou mais (Quadro 4.2.2). Padrões segundo características seleccionadas A percentagem de mulheres com uma ou mais co-esposas aumenta com a idade e varia de 9% entre as mulheres de 15-19 anos para 33% entre as mulheres de 45-49 anos (Quadro 4.2.1). A percentagem de mulheres com, pelo menos, uma co-esposa é maior nas áreas rurais (29%) do que nas áreas urbanas (18%). As mulheres com menor nível de escolaridade são mais propensas a ter co-esposas: 28% das mulheres sem escolaridade declararam ter uma ou mais co-esposas contra 13% das mulheres com nível secundário ou superior. À medida que o nível socioeconómico aumenta, diminui a poligamia. Treze porcento das mulheres do quinto quintil socioeconómico têm uma ou mais co-esposas em comparação com 28% das mulheres do primeiro quintil socioeconómico. Estado civil e actividade sexual • 55 A percentagem de mulheres em uniões poligâmi- cas varia consoante a província, sendo mais baixa em Luanda (14%) e na Lunda Norte (13%) é mais elevada no Cuanza Norte (42%) e Bengo (35%) (Gráfico 4.2). No caso dos homens, verifica-se que o número de esposas aumenta com a idade, ou seja, varia de 2% nos homens de 20-24 anos para 14% nos de 45-49 anos. Relativamente ao quintil socioeconó- mico, verifica-se que os homens do primeiro e se- gundo quintil socioeconómico são mais propen- sos a ter duas ou mais esposas (13%) do quinto quintil (5%) (Quadro 4.2.2). A percentagem de homens em uniões poligâmi- cas é maior no Zaire (27%) e menor em Cabinda (1%). 4.3 IDADE NA PRIMEIRA UNIÃO Idade mediana no primeiro casamento: Idade com a qual metade dos inquiridos se casa ou começa a viver em união de facto pela primeira vez. Amostra: Homens de 25-54 anos e mulheres de 20-49 anos e 25-49 anos. Em Angola, as mulheres casam-se mais cedo que os homens. A idade mediana no primeiro casamento é de 20,5 anos para as mulheres de 25-49 anos e 24,4 anos para os homens de 25-49 anos. Três em cada dez mulheres (30%) casam-se antes dos 18 anos e aproximadamente metade destas casam-se antes dos 20 anos (47%). Esta percentagem é menor entre os homens: 7% destes já se encontram casados ou unidos antes dos 18 anos e 21% antes dos 20 anos (Quadro 4.3). Padrões segundo características seleccionadas Entre as mulheres de 25-49 anos, a diferença na idade mediana no primeiro casamento é de 1,2 anos mais cedo nas mulheres das áreas rurais (19,7 anos) do que nas áreas urbanas (20,9 anos) (Quadro 4.4). A idade mediana no primeiro casamento varia consoante a província. Entre as mulheres de 25-49 anos, há uma diferença de 5,6 anos entre as províncias, sendo mais baixa na província de Zaire (18,3 anos) e mais alta na província de Cuando Cubango (23,9 anos). Entre os homens de 25-54 anos, a diferença é de 3,2 anos, sendo mais baixa na província do Moxico (21,6 anos) e mais alta na província do Namibe (24,8 anos). A idade mediana no primeiro casamento das mulheres com nível de escolaridade secundário ou superior é 2,7 anos mais (22,5 anos) do que das mulheres sem nenhum nível de escolaridade (19,8 anos). Figura 4.1 Uniões poligâmicas por província Percentagem de mulheres de 15-49 anos, casadas ou em união de facto com, pelo menos, uma co- esposa 56 • Estado civil e actividade sexual 4.4 IDADE NA PRIMEIRA RELAÇÃO SEXUAL Idade mediana na primeira relação sexual: Idade com a qual metade dos inquiridos tem a primeira relação sexual. Amostra: Homens de 20-49 e 20-54 anos e mulheres de 20-49 anos. Em Angola, tanto os homens como as mulheres iniciam cedo a actividade sexual. A idade mediana na primeira relação sexual é 16,6 anos para as mulheres de 20-49 anos e 16,4 anos para os homens de 20-49 anos. Aproximadamente um quarto das mulheres e homens de 20-49 anos (22% e 25%, respectivamente) iniciaram a sua actividade sexual antes dos 15 anos cerca de dois terços das mulheres e homens de 20-49 anos iniciaram antes dos 18 anos de idade (68% e 69%, respectivamente) (Quadro 4.5). Padrões segundo características seleccionadas As mulheres nas áreas rurais (15,9 anos) iniciam a actividade sexual mais cedo do que as mulheres nas áreas urbanas (16,9 anos). O inverso se verifica entre os homens, sendo 16,4 anos nas áreas urbanas e 17,0 anos nas áreas rurais (Quadro 4.6). A idade mediana na primeira relação sexual para as mulheres do Bengo e Cabinda (17,2 anos) é mais 2,4 anos do que em Malanje (14,8 anos). Para os homens, a idade mediana no Cunene (18,5 anos) é mais quatro anos do que no Cuando Cu- bango (14,5 anos). O nível de escolaridade influencia o início da ac- tividade sexual: as mulheres de 20-49 anos com maior nível de escolaridade iniciam as relações sexuais mais tarde do que as mulheres sem ne- nhum nível de escolaridade (17,5 anos contra 15,8 anos). Nos homens, o comportamento é oposto, sendo que os homens com nível secundário ou su- perior são os que mais cedo iniciam a actividade sexual (Gráfico 4.2). A idade mediana na primeira relação sexual aumenta com o quintil socioeconómico, passando de 15,9 anos nas mulheres do primeiro quintil para 17,6 anos nas mulheres do quinto quintil. 4.5 ACTIVIDADE SEXUAL RECENTE Actividade sexual recente: Uma pessoa é considerada sexualmente activa se teve pelo menos uma relação sexual nas quatro semanas anteriores ao inquérito. Amostra: Homens e mulheres de 15-49 anos. A actividade sexual
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